domingo, 29 de março de 2015

SINAIS DE MELHORES VENTOS, by Roberto Costa

É claro que o futebol apresentado ontem não foi nenhum primor. As limitações conhecidas trouxeram uma vez mais alguns momentos de preocupação aos três mil e quinhentos de sempre, que compareceram. Ainda vimos chutes de canela e algumas bolas de rosca, que também podem ser creditadas em parte ao nervosismo próprio do caráter decisivo do jogo.

Havia a expectativa de mudança sob a batuta do novo treinador, mas seria um despropósito imaginar que o time pudesse com dois ou três treinos mudar da água para o vinho, e desfilar um futebol de conjunto, envolvente e produtivo, coisa que Geninho não conseguiu estabelecer em todo o tempo que por aqui esteve. Mas é justo referir que produzimos três gols, que houve demonstração de empenho e montanhas festivas de jogadores junto ao treinador, em comemoração aos gols conquistados. Sinais de melhores ventos.

Marquinhos, embora demonstrando não estar em plena forma, em dados momentos aparentou falta de energia, tendo chutado defeituosamente algumas bolas a gol, ainda assim praticou um futebol consciente, conseguindo se destacar na distribuição de jogo, brilhando no passe para o primeiro gol de André Lima. 

André Lima, por sua vez, andou novamente dispersivo, perdido em grande parte do jogo, mas de repente parece ter recuperado o seu prumo, mostrando uma característica valiosa e por tanto tempo ausente em nossos homens de frente, o chute potente de média distância, com os quais fez dois belos e decisivos gols. André Lima foi como uma lâmpada cuja luz era esperada e que finalmente se acendeu. Esperemos que aumente e mantenha muito viva essa luz..

O menino Renan vem agradando, o zagueiro Antônio Carlos vem sendo o melhor da defesa, Anderson Lopes não repetiu a sua bela atuação contra esse mesmo Marcílio Dias em Itajaí e Renan Oliveira parece que esqueceu de vez o seu futebol.

Sobre o pênalti espero ver as imagens, eu estava no extremo oposto do local onde ocorreu o lance. Mas o Sandro ajudou a tornar mais fraco o espetáculo, impedindo a sua dinâmica, repetindo cobrança de falta no meio campo pra recuar a bola meio metro, dando vantagem em alguns laces de falta, não dando em outros, conversando demais, deixando rolar a cera abusiva do Marcílio, cai-cai, quando o jogo estava no zero a zero.

Resumindo, o time precisa manter-se coeso e crescer nas mãos de Gilson Kleina, para que conquiste os pontos necessários à sua permanência na primeira divisão estadual. E para o Campeonato Brasileiro, onde o buraco é bem mais embaixo, desnecessário dizer que necessita de uma séria reestruturação, para fazer boa figura e garantir vaga para 2016.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: Jamira Furlani / Avaí FC

6 Comentários:

Anônimo disse...

Hehehe.

O Aguair é foda!!!


Juca

Anônimo disse...

Também pode ser o trauma pela perda do saco adorado.Hehehehe
Roberto Costa

André Tarnowsky Filho disse...

Juca,

Tu achas? Vai tomar uma gelada com ele pra ver se tu aguentas...
hehehehehe

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Saco adorado? KKKKKKKKK

Vocês dois não são fracos!

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