VALE O RISCO, by Roberto Costa
Ufa! Enfim, três pontos conquistados fora.
Pouco importa tenham sido conquistados em cima do lanterna, porque a importância dessa vitória resume-se na disposição para a luta, na garra com que foi alcançada. É claro que os pontos são importantes, mas somos uma torcida sedenta por atitude, é nossa tradição a combatividade, a garra, e já ninguém aguentava mais a coisa covarde, sem sangue, sem raça a que Silas transformara o time do Avaí.
O desprendimento, o espírito guerreiro, a volúpia dos jogadores em campo foi uma consideração ao Evando, que lhes pediu comprometimento, conforme revelou após o jogo, mas foi também uma resposta ao Silas que certamente assistia ao jogo, e que, pelo jeito, não tinha mesmo o grupo na mão.
Evando soube trabalhar o emocional dos jogadores, mostrou mais habilidade no trato com eles e transformou-os em guerreiros a seu serviço, a serviço do Clube. Esse feeling é básico, é alicerce na profissão de treinador e dá com os burros n`água todo aquele que ignora a psicologia do boleiro. Evando fez as substituições com acerto, nos momentos certos e não desistiu de atacar após o primeiro gol, como fazia Silas.
No jogo, muito bem Renan, perfeito Fábio Sanches e mantendo a boa regularidade, Betão fez boa estréia, Capa encarnou a raça Avaiana, Luan não convence, Lucas Coelho é bom atacante, dono da camisa nove, acho que vai crescer ainda mais, João Filipe precisa ser melhor aproveitado.
Evando diz-se ainda despreparado, nega interesse em efetivar-se. Mas a interação treinador/atletas é fundamental, e não parece retranqueiro. Ontem, depois de um longo e tenebroso inverno, os travesseiros foram macios a todos nós Avaianos. Ufa!
Não sei o que pensa Battistotti, mas pra mim, vale o risco.
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