O EQUÍVOCO DE DORIVA, by Roberto Costa
No Estreito o Santa Cruz mostrou um time com qualidades, com bom toque de bola, com bom tempo de posse de bola, mas que foi derrotado por estratégia equivocada de seu treinador.
O treinador Doriva não se deu conta da armadilha primária de Marquinhos Santos, que lhe cedia terreno visando surpreendê-lo na base dos contra-ataques. Seu time lançava-se irresponsavelmente em massa à frente.
Salvo o primeiro gol, a 30 segundos, fruto da comum frieza inicial do jogo, os outros dois que o Santa Cruz tomou nasceram de bolas retomadas na defesa pelo time do Estreito e lançadas aos atacantes. Nesses dois gols sua defesa estava inteiramente desguarnecida, sendo envolvida com facilidade.
Ainda que Doriva seja um novato na profissão de treinador, surpreende essa falta de visão, por conta de ter jogado em grandes centros, em grandes clubes, sob comando de treinadores consagrados, de quem deve ter absorvido experiência. A Doriva é quem cabia a estratégia empregada por Marquinhos Santos, haja vista que jogava fora de casa e era o adversário, diante de sua torcida, com toda a certeza, quem teria mais necessidade de sair para o jogo.
Do time do Estreito pouco há que se falar, haja vista tratar-se do primeiro jogo sob novo comando, e também pelo fato de o erro estratégico do Santa Cruz ter-lhe facilitado as coisas. Mais uns dois ou três jogos serão necessários para se conhecer do acerto, ou não, da contratação de Marquinhos Santos, o outro.
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