segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ARBITRAGENS ESTÃO PISANDO NA BOLA, by Roberto Costa

Na série A, agora que a competição afunila, as arbitragens estão pisando na bola, estão se encarregando de ofuscar o brilho do certame. Pipocaram em diversos jogos os conflitos resultantes de erros na mediação.

Dois erros terrivelmente gritantes favoreceram os dois clubes que disputam palmo a palmo a ponta da tabela, o que pode não significar uma simples coincidência. 

O impedimento no primeiro gol do Flamengo, no jogo do Maracanã contra o Corinthians, foi tão escancarado, que Daronco sequer precisava de valer-se  dos préstimos do auxiliar. A posição irregular do jogador do Flamengo podia ser verificada de qualquer posição do gramado. Mas o auxiliar correu em direção ao centro, sinalizando a "perfeição" do lance, e Daronco (Ah, esse Daronco!) rapidinho validou o gol. 

O outro lance de meridiana clareza, que a arbitragem optou por não assinalar, foi o pênalti contra o Palmeiras, a favor do Sport Recife. O pênalti aconteceu no alto, a três metros de altura, num visual privilegiado a qualquer árbitro que pretenda desempenhar um bom trabalho. Na bola cruzada, o zagueiro palmeirense subiu mais que todo mundo, e com o braço erguido acima da cabeça interrompeu a perigosa trajetória da bola dentro da sua área. É muito difícil aceitar que o árbitro não tenha enxergado, pois nenhum obstáculo houve no lance que possamos considerar como prejudicial à sua visibilidade. 

Em Minas, entendo que o time do Estreito também foi lesado, mas apenas na falta que originou o primeiro gol do Atlético. Não passou de uma dividida de bola, o lance deveria seguir. Quanto à penalidade máxima reclamada, confesso que ainda que atentamente observado o lance, por nenhum dos três ângulos mostrados na TV se consegue constatar a carga do goleiro sobre o atacante, que tentou chutar a bola e, não tendo sucesso, jogou-se ao chão, tentando encenar a falta. As reclamações, a ira, os desabafos, ficam mais por conta do nervosismo dos atletas diante da situação difícil do clube.

E para completar o festival de negatividades da semana, tivemos os lances de pugilato no Grenal e a verdadeira batalha campal no Maracanã, coisa de minorias insanas, gente(?) que deve ser devidamente identificada e banida dos jogos, se quisermos um futebol brasileiro forte, sem o povo a fugir dos estádios.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC

2 Comentários:

Roberto disse...

RIDÍCULO

Somente os da Mesa Bicuda viram pênalti a favor do time do Estreito no jogo de ontem em Minas. O pessoal da Guarujá foi menos apaixonado e conseguiu olhar com isenção o lance, nem Paulo Brito viu pênalti.

Aliás, os da Mesa Bicuda, em sua arte de fazer a cabeça dos torcedores alvinegros contra arbitragens, sonegaram as imagens do pênalti sobre Dudu, no jogo contra o Palmeiras, muito mais pênalti que esse reclamado ontem.

Segundo os da Mesa Bicuda, o presidente do time do Estreito criticou os da arbitragem do jogo de ontem em pleno estádio, tendo ao lado ninguém mais nem menos que Ana Paula, aquela madrinha abençoada e meteórica, de tantas alegrias produzidas numa certa campanha de uma Copa do Brasil.

Depois daquele desempenho, Ana Paula parece que desistiu de trabalhar com a bandeirinha, mas pelo visto, segue atuante no mundo da bola e ainda muito próxima das cores alvinegras. RC

O time do Estreito tem uma campanha onde obteve apenas 7 vitórias. Ridículo justificar a situação com base nas arbitragens. - RC

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