domingo, 29 de janeiro de 2017

VITÓRIA COM A MARCA DE CLAUDINEI, by Roberto Costa

Vitória com a marca Claudinei, já registrada: primeiro defender, depois atacar. 

Como disse em texto anterior, era jogo que me preocupava. A dinâmica apresentada pelo Criciúma contra o Fluminense, pareceu-me que seria irresistível diante do time inerte e desconcentrado que pusemos em campo contra o Paraná.

Nos primeiros dez minutos o Tigre me convencia de que esse prenúncio desastroso iria de fato confirmar-se. Dois lances de real perigo rondaram nossa área pequena, onde Kozlinsky brilhou fazendo, em ato reflexo, importante defesa com os pés.

Houve momento em que a câmera mostrou Betão, em altos brados, chamando os homens de frente, para que voltassem em auxílio à defesa. É também provável que Claudinei tenha percebido de imediato alguma deficiência de marcação e feito as recomendações necessárias, pois a defesa recuperou-se e, mais coesa, passou a inibir as investidas do ataque adversário.

O fato é que nosso treinador, diante de um adversário mais poderoso que o Paraná, com algumas modificações e certamente boa conversa, conseguia desmanchar a péssima impressão do primeiro jogo oficial. 

Veio o segundo tempo e o modelo persistiu, o Criciúma predominando no tempo de posse de bola, mas esbarrando no ferrolho de nossa defesa. Por outro lado, Claudinei explorava os contra-ataques, usando especialmente Capa e Denilson pela esquerda. 

Após o gol, onde Denilson mostrou que estava muito ligado, a contrário do primeiro jogo, os contra-ataques Avaianos se tornaram mais frequentes, com o Criciúma abrindo-se e lançando-se em busca do empate. Foi quando Denilson, estreante e herói do jogo, quase fez por cobertura um belo gol, surpreendendo o goleiro Luís, bastante adiantado.

Com muita luta e aplicação, o Avaí soube garantir o resultado e os importantíssimos três pontos, conquistados fora de casa e contra um dos grandes. Importante ressaltar a boa impressão deixada pelo atacante Júnior Dutra, mesmo em curta permanência em campo. Rômulo, ao contrário, não vem acontecendo.

Comentaristas de Criciúma reclamaram um pênalti. Não sei se o mesmo se configurou. Pelas imagens, ainda que o pé de nosso zagueiro esteja elevado, parece pegar a bola. A mise en scène de parte do Criciúma, ficou por conta de um pequeno pedaço de esparadrapo colado à testa do seu jogador.

A propósito, ano passado, também jogo de abertura contra o Tigre, (parece já fazer parte do regulamento) nos descontos perdíamos de um a zero, quando o último lance do jogo foi um pênalti claro a favor do Avaí. O árbitro apitou, mas ao invés de apontar a marca capital apontou para o meio de campo, encerrando o jogo, sem ligar para os protestos de nossos atletas. Naquela ocasião ninguém de Criciúma reclamou. O tempo passa e Claudinei segue ajeitando a casa.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC

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