PELO QUE JOGAMOS, PONTO VALIOSO, by Roberto Costa
Inegavelmente, o Avaí sentiu o desfalque de sua dupla de proteção à
área, Luan e Judson. Não só pela proteção, também pela perda do
conjunto, com prejuízos na saída de bola, pela entrada de jogadores que
não vinham jogando.
Mas não podemos explicar o jogo e
seu resultado apenas pelos desfalques, o adversário também teve seus
méritos. Márcio Goiano exerceu severa marcação sobre Marquinhos, a quem
caberia articular nossas jogadas de ataque, e soube conter as investidas
dos demais atacantes do Avaí.
Jogadores
Avaianos, de quem se esperava muito, casos de Denilson e Rômulo, não
aconteceram, não tiveram espaço para jogar. Diego Jardel ainda não me
convenceu de que pode ser titular. Sumiu do jogo. Além de tudo,
falta-lhe um pouco daquela malícia necessária. Recebeu um carrinho
violento e nem sequer deu-se ao trabalho de expressar suas dores no
chão, para cavar cartão ao adversário. Kozlinski foi o cara do jogo.
Diante
das circunstâncias, da pressão exercida pelo time do Estreito, o empate
foi um bom resultado. Das lições que podemos colher do jogo, uma delas,
de real importância, é a certeza de que temos um time apenas, nosso
banco não repõe qualidade, com uma ou outra exceção. Acho que Júnior
Dutra deveria ter sido titular nesse clássico. Mantivemos a
invencibilidade, mas pelo pouco que jogamos, um ponto valioso.
ARBITRAGEM
- Héber economizou dois cartões amarelos contra o time do Estreito e
foi salvo de ter tido uma arbitragem complicada, não fosse a bela defesa
de Kozlinski, numa cabeçada do atacante Bill, que na hora do lançamento
(repetição do lance mostrou) tinha uma perna à frente do último zagueiro
Avaiano, portanto, em impedimento.
10 Comentários:
Concordo com a análise.
Como tenho acompanhado os jogos do nosso maior rival, creio que tenham feito o melhor jogo deles também. No fim das contas, um bom resultado para nós.
forte abraço
Eu teria tirado o Marquinhos e colocado o Junior Dutra, mantendo o Diego Jardel, agora livre. Se o DJ se mantivesse apático aí, sim, entraria com Caio Cesar. Mas, a Inês é morta. Segue.
BRIGANDO COM AS IMAGENS.
Deslumbrados com cabeceada do Bil, bem defendida pelo Kozlinsky, os aluguetes disseram não ter visto impedimento no lance.
Paulinho Criciúma, durante o jogo, mostrando as imagens em repetição, com o congelamento do lance na hora do lançamento, onde vê-se a perna do Bil à frente de tudo, caracterizando o impedimento disse: Se essa bola entrasse iria complicar a arbitragem.
Mas os aluguetes concordaram, unanimemente, sem maiores detalhes, que não houve impedimento.
Reativaram o serviço de motoboy? - RC
Lances como esse em que, com o congelamento da imagem, vê-se que o cara está com uma perna a frente, o que o bandeirinha assinalar estará correto. É muita maldade crucificar os bandeirinhas nesses casos.
Adenilson
ADENILSON, não é aos bandeirinhas que estou me referindo, é aos aluguetes, que negam a realidade das imagens. - RC
Fernando TS,
Sem dúvida alguma!
Tanto que seguimos com boa folga na liderança...
Abraço!
Aguiar,
Ótimas alterações, mas agora já foi...
RC,
Não duvido...
Adenilson,
Concordo, mas o RC está discutindo a incoerência da mídia boca alugada, que sempre vê tudo contra o Avaí e não vê nada contra o "doladelá"...
RC,
Sim, percebi...
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