segunda-feira, 24 de abril de 2017

VARIAR PARA SURPREENDER, by Roberto Costa

Confesso que ontem dispus-me ao suplício. Assisti pela TV ao jogo do Avaí contra o Inter de Lages, e fiquei com a impressão de que foi um jogo de compadres. 

Mesmo assim, ainda que tenham jogado por jogar, é por demais evidente que nossos reservas compõem um time muito fraco, sem condições de fornecer substitutos à altura de um time de série A. Ora, cartões e contusões vão provocar desfalques o tempo todo e então sabemos o que há de acontecer...

Não se trata de pessimismo, mas de enxergar o óbvio. 

Assisti ao segundo tempo de Criciúma versus Chapecoense. O time do oeste com time reserva. Diferentemente do nosso, muito bom, e isso mostra que está preparado para as jornadas que vai enfrentar. Foi um belíssimo jogo de bola, em alta velocidade com muitos lances emocionantes nas duas áreas, e arrisco-me a dizer que o Criciúma encaixou neste final de campeonato e é atualmente a segunda força do nosso futebol, time competitivo.

Espero que Claudinei possa armar nosso time com os novos contratados que estão por vir, e principalmente que saiba inovar em termos de estratégia de jogo, porque ficou claro que todo mundo já sabe a forma de conter nossas investidas. Variar para surpreender.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: reprodução da TV

4 Comentários:

ManoelNilson disse...

Inovar em termos de estratégica de jogo? Quem? Claudinei? Podemos esperar que será o mesmo marasmo, o de sempre. Temos um técnico de esquema decorado, sem nenhuma inovação, com reforços ou não. Esta é a nossa situação, enquanto o Claudinei pernancer na Ressacada. Penso assim. O Estadual já foi pro vinagre e a série A vai ser só vexame.

Fernando TS disse...

É até difícil de emprestar, pois são imprestáveis, com o perdão do trocadilho. Brincadeiras à parte, existem muitos jogadores nesse time que receberam inúmeras chances e, para o nosso imenso desgosto, não renderam. Prefiro que façam uma varredura de bons nomes do nosso estadual e completem o elenco com eles. Com toda a certeza há 11 bons nomes para compor o nosso banco, seja aqui, seja em São Paulo, ou ainda outro canto qualquer. Em poucas palavras, o que penso de cada jogador:

Matheus Gutz – fraco;
Gustavo Santos – fraco;
Gustavo – fraco;
Salazar – meia boca;
João Paulo – fraco;
Lucas Otávio – meia boca;
Renato – meia boca;
Marcelinho – fraco;
Vinícius Pacheco – era a minha esperança, mas... fraco;
Toshi – fraco;
Lucas de Sá – serve para compor o elenco;
Lourenço – serve para compor o elenco;
Devid – fraco;
Vitor – fraco.

Temos que ter tolerância com os jovens da base, mas, como disse no primeiro parágrafo, tem cara que teve incontáveis chances. O mínimo que eu espero de um rapaz de 18/19 anos é muita raça, vontade e gana (nem exijo qualidade, pois isso é para poucos). Aí me aparecem uns camaradas que são os centroavantes de área que ficam plantados esperando a bola chegar neles, quando chega, faz lambança. Não me apetece esse tipo de futebol. Um conselho: procura o jogo, meu jovem, pode ser a tua única chance, corra atrás da bola e saia esgotado de campo.

Abraços

Fernando TS

André Tarnowsky Filho disse...

Manoel Nilson,

Eu ainda acho que C.Oliveira não é o maior culpado, apesar de estar muito envolvido...
E para completar: ainda acredito muito no título deste Catarinense!

André Tarnowsky Filho disse...

Fernando TS,

Foste muito generoso, numa maneira geral...

Abraço!

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