BARBIES VENCEM, EM NOITE DE ARBITRAGEM COMPLICADA, by RC
O jogo, corrido, muito disputado, mostrou momentos alternados. O Palmeiras partiu para cima e exerceu pressão sobre a defesa adversária até o momento em que tomou o gol alvinegro, o qual nasceu da cobrança de uma falta inexistente, cavada, como referiu um dos narradores do jogo via TV. Aliás, a arbitragem foi o ponto negativo. Na cobrança da falta, goleiro e barreira palmeirenses não se entenderam e João Diogo num chute simples botou no fundo das redes.
Com a vantagem no marcador, o time do Estreito (bom time, é justo reconhecer) passou a jogar melhor que o adversário, bem armado do meio para trás e praticando um futebol mais consciente, embora cauteloso, não arriscando demais, mas fazendo perigar a defesa palmeirense nos contra-ataques.
O jogo passou a desenrolar-se mais no meio campo, com predomínio dos barbies. O Palmeiras alterou seu time, colocando quatro novos atletas. Com sangue novo e na base da emoção, passou a criar algumas jogadas de perigo na área adversária, até que, a 39 minutos do segundo tempo diminuiu, com Josué, de cabeça, após rebote do goleiro. A 47 minutos, em nova falha da arbitragem, o gol de empate do Palmeiras resultou anulado, por erro do auxiliar, que viu impedimento, em lance de mesma linha. Pelo futebol apresentado o time do Estreito seria merecedor da vitória, mas, a rigor, o Palmeiras foi prejudicado.
O árbitro também não coibiu como devia o jogo violento. Ainda no primeiro tempo jogador do Palmeiras foi chutado com violência, a falta assinalada, mas o cartão não apresentado. Outros lances violentos também não foram devidamente punidos, inclusive uma cabeçada sobre o rosto do jogador do time barbie, o árbitro fez que não viu. Muito fraco.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Paulo Ricardo/Futura Press
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