CARTÃO MARROM, by Roberto Costa

ria do povo é curta e tudo voltou à velha "
Infelizmente, a arbitragem no futebol é atividade que se funda muito em subjetividades, em questões de percepção às vezes dificultadas, em julgamentos que devem ser imediatos, e tudo isso e outras coisas mais conspiram a favor dos árbitros, de tal forma que saem pela tangente os venais, escudados no eufemismo da palavra erro. Então, se diz publicamente que sua senhoria errou, em detrimento do verbo mais contundente que seguramos na garganta. Dessa forma, escudadas na noção de erro, muitas coisas mal explicadas seguem se repetindo.
No jogo recente entre Palmeiras e Bragantino, minha preferência era que a vitória sorrisse para o time de Parque Antártica, haja vista que o Bragantino é que disputa o mesmo campeonato que o Avaí, mas não por isso ouso comprazer-me com a arbitragem praticada pelo árbitro naquele jogo. O Palmeiras foi mais time, jogou melhor, mas certos detalhes, em especial a administração desigual dos cartões, as faltas que dava pra um e não para o outro, deixavam claro que o árbitro visava no mínimo impedir a zebra. Benazzi, o treinador do Bragantino, ao final, com razão abriu a caixa de letrinhas e diante dos microfones queixou-se do mediador.
Entre nós, um pênalti malandramente cavado originou um terremoto em certas ondas midiáticas, e tornou mais crítica a situação do árbitro que não vem em boa fase, ao que parece com problemas emocionais, e que deveria ser preservado de atuar por uns tempos. Causa espécie, é verdade, o fato de seus erros terem favorecido o mesmo clube que favoreceu com os erros anteriores. O árbitro errou, recomenda-se dizer.
Mas não custa ressaltar que pênaltis e faltas cavados eram especialidade de um certo Alosio, que jogou por essas plagas e era festejado por esse talento, sem terremotos de espécie alguma.
Um cartão marrom, sim a cor mais apropriada, deveria ser instituído para suspender os árbitros venais, que tanto boicotam a beleza do mais belo esporte que existe, com aplicação extensiva a dirigentes que se fazem insensíveis aos clamores da paixão coletiva.
* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube
Roberto e André,
o verbo entalado em nossas gargantas, foi dito por nosso capitão recentemente, fato este que gerou comoção por parte de Alvinegros travestidos de Procuradores em nosso tribunal desportivo. Aquele erro, reclamado pelo Galego, alteraria a ordem dos jogos na semifinal do Catarinense 2013. Ou seja, o trabalho de 1 semestre foi prejudicado por um erro e, o prejuízo disso não pode ser mensurado.
Pois é, alguns meses após, vemos a repetição de fatos, mas com agremiações distintas. Não ouso dizer que, o choro pelo fato em Joinville seja o mesmo que o de Florianópolis, quando nosso Avaí foi "subtraído" pelo erro do mesmo mediador de ontem, mas, algo há de ser feito, independente da cor da camisa.
O Joinville, favorecido 2 vezes contra Avaí e o outro time de Florianópolis, gargalha hoje, mas, que abra o olho, pois pode ser vitima amanhã.
Por outro lado, a capital e seus clubes,que hoje discute a bobagem de arena única, deveria se unir contra aqueles que dirigem e escalam os homens do apito. É impossível não ter gente mais gabaritadas do que estes que, ano após ano, aprontam dentro do polígono de 110 x 68 metros.
Dizer que o Ronan, Celinho, Mundinho, entre outros, são ladrões, gatos, larápios seria um erro maior que suas arbitragens. Eles, na realidade, são fracos e incompetentes no que fazem.
A culpa maior por isto tudo, é daqueles que os escolhem...estes sim, verdadeiros safados.
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