O AVAÍ É DEMAIS PARA O PINGO, by Roberto Costa
Teóricos da administração ensinam que se pode tratar uma crise como aliada, no sentido de que ela impõe desafios, gera motivação para o soerguimento e principalmente inspira impulsos benéficos de mudança, de renovação. A crise é o fundo do poço onde ninguém pode se acomodar, e no futebol o fundo do poço é a incômoda zona do descenso, onde estamos.
Por que a situação do Avaí na tabela não inspira no Pingo impulsos benéficos de mudança? Por que esse moço segue agarrado teimosamente aos mesmos e ineficazes métodos de estruturação e condução da equipe? Se para alguma coisa nos serve o passado, é para nos suprir das lições que geraram frutos, que trouxeram resultados e que aplicadas de novo podem e devem trazer-nos de novo aqueles bons resultados.
Silas, que é o exemplo em quem Pingo pode se espelhar, compreendeu muito cedo a mensagem da crise; compreendeu que ou mudava ou sucumbia e saltou decididamente no espaço, para um voo maravilhoso e compensador. Mudou o sistema de jogo, adotou o 3-5-2, compatível com as características dos atletas de que dispunha e fez do seu time um vencedor e tornou-se ele próprio um vencedor. Podia ter dado errado? Sim podia, mas a mudança era um imperativo, era a resposta necessária e o risco que tinha de ser assumido, assim como é agora.
É claro que a crise não se explica somente pelo treinador, é claro que algumas deficiências de plantel também têm parcela de culpa e têm de ser supridas, uma melhoria de qualidades pontuais, mas como disse, acho que o Avaí é demais para o Pingo, por sua inexperiência, pelo seu medo, e talvez até por alguma falta de visão. Quem tem limão, gelo, cachaça e açúcar, só pode fazer uma bela caipirinha, jamais um cuba. Quem tem laterias sem características de marcador, apenas de apoiador, tem de utilizá-los no sistema onde possam jogar eficazmente, se improvisá-los, os resultados tenderão a ser desastrosos, como têm sido. O 3-5-2 pode salvar o Pingo e o Avaí também.
Apenas uma pequena correção, o restante do texto tá ótimo: Silas não mudou, mas foi, digamos, convidado pela direção do Avaí à época a mudar.
Sabemos que o time é ruim, que não se pode esperar muito, mas eu acho que com um técnico mais competente poderíamos conseguir um resultado melhor.
O que chamamos de time é um bando de alucinados preguiçosos, mentirosos, que fingem jogar futebol; mesmo aqueles de quem se espera algum brilho, alguma eficácia.
Claro que se há de respeitar a crônica falta de dinheiro do clube, mas com o que temos é, praticamente, impossível chegar aos resultados que almejamos.
Há que melhorar muito, apenas, pra não cair pra Série C. Pra retornar a Série A, é preciso montar um time de futebol.
Não qualquer time, mas um que goste de ganhar jogos, que tenha alguma identificação com a vitória, com profissionais verdadeiros, identificados com a profissão e com o sucesso e, é imprescindível, um técnico que, ao invés de jogar pra não perder, jogue pra ganhar.
O Avai de hoje é uma caricatura do que já foi em outros tempos.
O pior é que vão esperar passar a Copa pra tomar alguma providência e pode ser tarde.
bIGHAL.
Se não fosse o pingo estaríamos na segundona do estadual, vamos devagar nosso time é péssimo, preparo físico ridículo.
Nossa promessa se arrastando em campo com 15 min do segundo tempo é demais pra mim ...
Aguiar,
Corretíssimo! Reunião na Santa Luiz com Zunino, Eduardo Gomes, Moisés Cândido e LA. Depois da reunião, os 3 últimos forma visitar Silas no Majestic com o "prato pronto"...
Valeu, Bighal!
Vai virar postagem...
Anônimo,
A maior besteira que fizeram foi demitir no final do ano passado aquele preparador físico trazido pelo Antônio Lopes...
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