terça-feira, 30 de abril de 2013

Este futebol e esta torcida, sobem para a série A?, by S.Santos


Para uma reflexão:

O time do AVAÍ começa a responder em campo com um futebol mais efetivo, em que pese o sistema de marcação ainda tonto.

Mas é inegavel a evolução do meio de campo, das alas (ora, graças!) e aumentaram o número de finalizações. Foram 10 gols nos últimos 3 jogos, fora as chances perdidas. Até então, nem chances perdidas tínhamos. Nossa média de arremates para a meta adversária variava entre 2 a 3 por partida.

Mas por que falar isto de série B, às vésperas de uma decisão do estadual? Porque pra mim estadual (embora relativamente importante) é um torneio falido. E até mesmo uma única falha no próximo sábado nos tira da competição. 

O que nos da sustentação e visibilidade é a série A.

E a serie A só é possível com ótima campanha na B. 

Serão 38 jogos difíceis! Não é um jogo, um erro da marcação. O que vale é a CAMPANHA. Onde cada partida em casa é uma final

E a fórmula já sabemos. Elenco BOM e UNIDO. Qualidade e banco de reservas.

Aí fica uma pergunta: Se ganhar os jogos em casa, coloca um time na série A, porque a torcida não encara cada uma das 19 partidas em casa exatamente como os decisivos do estadual??? (exemplos claros no clássico e contra o Tigre).

Por que os 9 mil de domingo e do último clássico, que ajudaram o time a superar os momentos de dificuldade durante o jogo, voltarão a ser os 4 mil de sempre?

Não está na hora de jogarmos 19 decisões?

É preciso que cada um faça a sua parte. 

O que nos falta? Uma campanha para conscientizar/atrair o torcedor? Ingressos promocionais em alguns setores? Por que a Ressacada não pode ter 9 mil de média na série B?

O que falta?

1 Comentário:

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Concordo plenamente, Silvio. A sua pergunta final é pertinente. Por que eu, você e mais 2.998 torcedores vão ao estádio frequentemente, num universo de 400 mil habitantes que se dizem avaianos? Se essa média fosse aumentada em mais 3 mil, teríamos uma porporção de torcedores, para a nossa realidade, semelhante à média nacional.
Há diversos fatores nessa história, mas eu não compreendo como apenas as causas comuns e já apontadas por muitos sejam as verdadeiras.
Se o André me permite, neste texto que publiquei no Portal (http://todoesportesc.wordpress.com/2012/10/27/a-grande-farsa-da-elitizacao/) faço uma abordagem sobre isso e que não é chutômetro.
E como diz meu amigo Gilberto Rateke jr, isso dá uma boa tese de doutorado.

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