domingo, 18 de setembro de 2016

SORRISINHO NO CANTO DA BOCA, by Roberto Costa

Continuamos alegres e felizes, embora tenhamos iniciado de novo uma partida de forma complicada. Como no jogo contra o Criciúma, alguns lances perigosos rondaram nossa defesa, em especial aquele em que um atacante do Bragantino invadiu a área perigosamente, tendo apenas o goleiro Renan à sua frente, mas foi desarmado por este, que jogou-se sobre a bola, recuperando-a, sem tocar no adversário.

As boas jogadas demoraram um pouco a aparecer, nosso meio complicando por conta de algumas trapalhadas individuais, mas a retaguarda pontificava, tendo sido envolvida de forma mais aguda apenas em mais dois lances, um quando Renan já batido, o atacante adversário pegou mal na bola, fazendo-a chocar-se com o pau da trave. O outro lance agudo, chute rasteiro à queima roupa, mas apenas proporcionou a Renan a oportunidade de fazer a principal defesa do jogo. 

Aos poucos, sob a regência de Marquinhos, nosso meio começou a suprir melhor o ataque, e o Galego então, no toque mais qualificado do jogo, lançou por elevação, cobrindo os zagueiros. Bola macia, perfeita, coisa de craque, pingando à frente de Rômulo, que só teve o trabalho de desviar do goleiro com um lençol, para delírio da torcida azurra, que viu o balão (como diziam nossos antigos comentaristas) aninhar-se no fundo das redes. 

Com o gol, o Leão impôs o seu ritmo, marcando o segundo num escanteio pela direita, cobrado por Marquinhos na cabeça de Gabriel, que entrou bem no jogo, e que desviou para o fundo das redes, estabelecendo o placar definitivo do jogo.

Destaques: Marquinhos, enquanto teve fôlego, foi o grande destaque técnico dentro de campo, deu o toque de qualidade ao jogo. O galego esbanjou elegância e eficácia, mostrou que, mesmo se poupando, consegue fazer a diferença. Renan e Rômulo, este incansável, foram também destaques. A zaga vinha bem, com Fábio Sanches e Betão, que deixou o campo contundido. Capa, cheio de energia, parece a formiga atômica.

Entramos, pois, no campeonato e por isso seguimos alegres e felizes. Muito boa a fase que ora atravessa esse nosso incrível e desacreditado time. Enfim, estamos no meio de uma arrancada de dar inveja, mas sejamos sensatos, serenos, não vamos festejar sem causa, não vamos imitar ninguém. Beberiquemos a nossa Original sem alarde, no  máximo com um sorrisinho no canto da boca.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC

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