Bom dia, Azurras - nº 4.642
VAMOS TORCER!
Vou fazer algumas colocações sobre o atual
momento do Avaí, e mesmo deixando de lado essa preguiça relaxante de uma
sexta-feira, entendo que a imensa Nação Avaiana merece toda consideração...
Depois da entrevista do presidente do Avaí, Júlio
César Heerdt, ao “Marcou no Esporte”, do Fabiano Linhares, li e ouvi alguns
absurdos, e nem cabe fazer defesa ao dirigente avaiano, mas ao que parece, tem
gente que enxerga o que quer...
Embora tenhamos visto naufragar o nosso “barco”
em todas as competições no ano passado, queria que fosse tudo diferente, porque
desde criança, eu e milhares de avaianos, amamos este clube. E aqui a paixão
vai exatamente pelo Avaí Futebol Clube, não por “fulano” ou “siclano”...
Evidentemente, estávamos e estamos esperando
por melhores contratações. No entanto, todos que acompanham o Leão da Ilha
sabem de todos os “dramas” financeiros criados nos últimos anos, e mais que
isso, problema no cofre de difícil solução.
Ao Avaí, não é permitido relaxar, e sim se precaver
de ações que aumentem ainda mais o rombo criado ao longo de anos e anos, e
diga-se de passagem, não se resumem apenas na gestão anterior.
Por isso mesmo, antes de qualquer crítica leviana
sobre a postura da diretoria, que confio, creio que alguns torcedores deveriam
se inteirar um pouco mais sobre a real situação do clube.
Melhor seria, sim, se o clube pudesse buscar ao
menos dois jogadores formados em posições estratégicas, e provavelmente não
passaríamos pelos problemas da última quarta-feira, em Itajaí, mas tirar
dinheiro de onde?
Estamos no ano do Centenário, sim, mas a vida
do Avaí não se resumirá nesses 100 anos, até porque pela pujante torcida que
lhe respalda, a tendência é se perpetuar pela eternidade com glórias e mais
glórias.
Se o clube vai crescer ainda mais, que seja de
forma consistente e segura, sem malabarismos aventureiros, com “medalhões” que
nada acrescentaram ao clube em suas passagens pelo Sul da Ilha.
O Avaí está certo na medida em que não irá
fazer aventuras que possam comprometer ainda mais o cofre do clube, já
comprometido. Se algumas apostas são riscos, por que apostar, gastar o que não
tem pra correr o risco de ganhar, ou perder?
Futebol não é uma ciência exata. O Avaí não
está somente trilhando o caminho do Centenário, mas a estrada para que o leve para
conquistas mais sólidas, marcando ainda mais e em definitivo seu nome entre os
grandes.
Resta-nos torcer, preferencialmente
associando-nos ao clube e dentro do nosso belo e confortável reduto, a Ressacada.
Muito melhor e proveitoso do que textões melodramáticos em redes sociais...
AVAÍ GIGANTE
Há um detalhe na entrevista do mandatário avaiano,
onde ele coloca que fez várias sugestões no Conselho Técnico do Catarinense, mas
suas sugestões só foram acatadas por Criciúma e Chapecoense. Em palavras dele, os
outros todos, de menor expressão, foram contra, por razões óbvias, até mesmo o “doladelá”...
Como se percebe, é o Avaí e alguns poucos,
contra todos, até mesmo por esse marketing do avesso da detentora das
transmissões da nossa competição doméstica, que passará o fim de semana sem
nada transmitir do nosso futebol...
Quem observa de fora, percebe sem esforço, que
o Avaí é um gigante que tenta sobreviver num mar de nanicos, onde os umbigos
deles, ainda que deficitários, é o que importa...
CIÊNCIA E FUTEBOL
O futebol moderno é ciência, e mais que isso, “business”. Vai penar o clube que não compreender isto. A
análise de jogador, tanto da base como os veteranos, seus desempenhos, o
tratamento dos cenários possíveis, a arrecadação tanto com investidores como
com bilheteria, os prognósticos, os cruzamentos de tabela, tudo deve ser
alinhavado por um bom gestor de clube.
O nome disto é planejamento, e verdade seja
dita, nunca na história do clube, ainda que os resultados dentro de campo até
agora não tenham aparecido, o Avaí tem se mostrado tão robusto para enfrentar
seus desafios.
Evidentemente, ninguém está imune aos casos
aleatórios, mas que há um Norte, há uma ciência nisso tudo, há um rumo a
seguir, e isso é inquestionável.
DÍVIDAS
Futebol
se faz, sim, com dívidas, mas há que se ter a exata noção do tamanho do buraco,
obter novas receitas para cobri-lo e partir para novos investimentos. Isso é
normal em qualquer clube do mundo, mas ninguém tem o direito de gastar
irresponsavelmente para satisfação de uma meia dúzia...
Até
mesmo os gigantes europeus fazem seus “rombos”, mas por lá há uma cobrança
diferenciada. Aumentar a dívida no Sul da Ilha não fará do Avaí um “europeu”,
nem mesmo um clube de ponta no cenário nacional...
Diante
de um quadro complicado, quase engessado, há que se ter ousadia em contratações
pontuais, gerindo com inteligência o dinheiro que tem em caixa, ou o pouco que
se tem.
Ter
o pé no chão não é gastar, mas gastar pensando daqui para frente e com ousadia,
sem repetir os erros de outrora...
SONHO OUSADO
Se o
primeiro ano de atual gestão não foi nada do que imaginou o torcedor avaiano,
não significa que todo o resto será de lamúrias. O Avaí tem plenas condições de se impor no cenário estadual,
e mais que isso, buscar outra vez seu acesso à elite do futebol brasileiro. Por
que não?
E a partir dali, escrever uma nova história com
um outro fim, se se acostumar à Série A e não se comportar como o convidado
humilde em festa de “bacana” e estar ali ano sim, ano não...
O Avaí,
como dito tempos atrás pelos atuais dirigentes, tem que se impor e fazer
história, permanecendo na elite. Já foi feito uma vez, mas não foi suficiente. Temos que seguir na busca desse objetivo, não
se apequenar entre tantos pequenos que nos rodeiam.
UM OLHAR PARA O FUTURO
Ainda que tenha ficado decepcionado com o discurso
pessimista de alguns, que adoram achar pelo em ovo, creio que todos nós
queremos o melhor para este clube ao qual direcionamos nossas paixões.
Se erros existiram até aqui, que sejam
corrigidos, que não se acomodem no marasmo, na inércia. Os erros do passado são
para serem corrigidos agora, visando um futuro ainda melhor.
Mas nada disso será servido de bandeja. É
preciso competir, e competição é para fortes, como aqueles que dedicarão parte
de seu sábado para estar jogando com o time na noite de hoje na Ressacada.
SÁBADO DE RECUPERAÇÃO
E por falar em Ressacada, vale
lembrar que hoje, uma semana depois do Clássico, teremos mais uma partida em
nosso belo reduto. A bola vai rolar pelo Campeonato Catarinense, dessa vez para
enfrentar a boa equipe do Brusque, partida válida pela sétima rodada, começando
às 20 horas.
É sabido que depois do Clássico, ocorreu aquele tropeço inesperado em Itajaí,
diante do Barra, e até por isso a partida contra o Quadricolor ganha ares de
decisão, visando pavimentar a classificação às Quartas de Final da competição.
O adversário chega para a partida na
segunda colocação, mas uma vitória avaiana significa alterar as posições,
ultrapassando a equipe brusquense. E uma combinação de resultados, terminar a
rodada na vice-liderança...
Mais do que nunca, é hora de estarmos juntos do Leão da Ilha na busca por esses
três pontos, jogando com o time de Alex de Souza, incendiando a Ressacada, que
é muito melhor que ficar “protestando” em cima de teclados...
Dá-lhe, Avaí!
RESPONSABILIDADE
E quando falo que precisamos jogar
juntos com o time, estou fazendo um “pequeno alerta” de que, apesar do bom
começo do Avaí neste deficitário Catarinense, nada está garantido ainda, nem
mesmo virtualmente.
Verdade seja dita, o Leão da Ilha
está com 50% de aproveitamento, com 9 pontos ganhos, e com outras oito equipes
com 7 pontos ou mais, e com 5 partidas por jogar na fase classificatória, há
que se somar mais pontos e não se acomodar na inércia dos gatos de padaria, que
dormem em cima do saco...
É preciso ter responsabilidade suficiente
para seguir buscando o objetivo inicial, de classificar às Quartas, e isso
passa por uma vitória na noite de hoje.
Bora pra Ressacada!
PARABÉNS, ALEMÃO!
Em condições normais de temperatura e
pressão, se não tivessem cometido aquela “barbeiragem” de adiar toda a quinta
rodada que seria jogada em 28 e 29 de janeiro, hoje não teríamos jogo na
Ressacada, mas amanhã, dia 12, contra o Concórdia, pela 9ª rodada.
Mas não foi só a rodada ou as
partidas que foram alteradas. Aquela deliciosa costela que seria assada na “Barraca
do Alemão”, em comemoração aos seus 24 aninhos do dono do pedaço, Jadir Flávio
Vaz, por mais uma volta completa ao redor do sol, também foi adiada “sine die”...
Dessa forma, deixamos aqui nosso
abraço ao “Alemão” pela data festiva de amanhã, e hoje eu e muitos dos seus
fregueses passarão por lá para lhe dar um abraço antecipado...
Saudações AvAiAnAs!








Bom dia
Se Deus permitir,estarei novamente na nossa bela praça de esporte.
Tenho deixado de lado, encontros em família para estar ali onde me sinto bem, como no último sábado.
O Brusque vem aí.
E o que veio fazer?
Tirar pontos do leão se possível.
O clássico é sempre brigado e um quer sempre ganhar do outro pela rivalidade local.
Mas se esquecem da rivalidade de todos do interior contra a capital.
Não perdoam.
Então os irmãos como nas famílias, deveriam se unir contra os de fora.
Depois sim, tirarem suas diferenças caseiras.
Acredito no sucesso dessa nova gestão.
Mas o que desagrada em todas as temporadas, são essas colocações na classificação da tabela,sempre atrás de clubes com piores orçamentos que o nosso.
Teria que estar sempre na frente pela lógica de orçamento,montando elenco qualificado.
Passa a impressão,de que o dinheiro que falta no leão para qualificar a equipe, sobra para os nanicos.
Torcedor sem apoio.
Sábado, após o clássico,me deparei com a imagem de torcedores nas mais variadas idades,na chuva, numa fila aguardando ônibus para o centro.
Penso que se foi liberado ônibus exclusivo, deveriam chegar antes dos passageiros, principalmente na situação de chuva,onde a maioria estava sem guarda chuvas ou capa.
Esses torcedores retornarão hoje?
Com o jogo terminado bem mais tarde?
Depois ficamos surpresos quando o público diminui de um jogo para o outro, mesmo sendo de pouca motivação em relação ao adversário.
São esses pequenos detalhes que fazem do futebol Catarinense/Brasileiro estar indo pro ralo,a gurizada prefere a comodidade do smartphone na mão e da tv a cabo,o tempo de vir embora de pé da Ressacada até em casa no meu caso até o Saco Grande (e olha que moro no final do Saco) já se foi a décadas hoje tudo rema contra até os próprios dirigentes!
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