Parceria: até que acabe o encanto da lua de mel

Uran tem uma carteira com um elenco vasto de jogadores espalhados pelo Brasil inteiro. Bruno Cortes e Cicero, do São Paulo, Diego Souza, do Vasco da Gama, Leonardo Moura, do Flamengo, Obina, do Palmeiras, André Lima, do Grêmio, e até Diego e Renato Santos, do Avaí, fazem parte de seu elenco.
Dono da maior parte dos jogadores o time do Estreito, Uran controla as carreiras de 15 jogadores: Wilson, Aloisio, Coutinho, Doriva, Guilherme Santos, João Paulo Goiano, Julio Cesar, Luiz Fernando, Pablo, Ronny, Pittoni, Anderson Conceição, Fred, Jackson e Talhetti...
A razão maior desse rompimento deu-se em função da ingerência de uma outra empresa do ramo, a Alliance Sports, formada por alguns dirigentes do clube "doladelá"...
Não cabe aqui discutir se a parceria de A com B, ou com C é melhor ou mais benéfica para o clube. O que sempre ocorre, invariavelmente, é que quando os interesses de uns são contrariados, há o rompimento natural. O problema maior fica para a estrutura do clube. O time "doladelá" terá que rebolar para segurar seus jogadores, afinal de contas, Uran é um "poliglota" do futebol, e certamente não faltará equipes para recebrem seus atletas, nem que seja o Tombense original...
Curiosamente, nos últimos anos, o torcedor avaiano também passou por esse tipo de experiência. A parceria formada pelo Avaí com a LA Sports, do empresário Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho, viveu seus momentos de glória de 2008 a 2010. Todavia, foi só surgir a Ilha Sports, do empresário Gabriel Zunino, para que o Leão chegasse onde está. O resultado todos conhecem...
Como disse nosso poetinha mor, Vinicius de Moraes, em Soneto de Fidelidade:
"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"...