Novo Estatuto do Torcedor...
Muito se falou no dia de ontem sobre as novas regras estabelecidas pelo novo Estatuto do Torcedor. Uns dirão que chegou em boa hora. Outros que é mais uma lei para não ser cumprida. E ainda haverá aqueles que vão dar de ombros, como se nada fosse nada.
Em algumas situações, creio que nossos legisladores querem ensinar o padre a rezar a missa. A Federação Catarinense de Futebol, que não tem capacidade para selecionar seus assessores, tempos atrás resolveu fazer com que a torcida adversária não vestisse a camisa de seu clube.
Pensou-se também, em fazer jogos em que só a torcida do time mandante pudesse adentrar ao estádio, numa demonstração clara e inequívoca de que não temos um aparato de segurança suficiente para controlar grandes eventos. E ainda queríamos sediar uma Copa do Mundo...
Curioso é que o futebol está em nossas vidas diariamente. Temos jogos praticamente todos os dias. No nosso caso específico, da série mais elevada, quartas ou quintas, e sábados ou domingos. Séries inferiores, jogam dias diferentes...
E mesmo assim, nossas autoridades parecem querer transformar aquele turbilhão de emoções de um estádio de futebol numa sessão de autógrafos do livro sobre a vida de qualquer um, ou na missa do Padre Guido, meu professor na época de colégio...
Os gritos de “guerra”, e aqui vou me permitir usar a palavra no bom sentido, fazem parte da história do futebol desde a sua criação. Querer que se fique apenas nos aplausos, é coisa de quem não tem o hábito de frequentar os estádios, “ocupados” que estão com o condicionador de ar de seus gabinetes...
Sem querer me alongar muito, evidentemente que há que se transferir a responsabilidade pelos atos de violência, a quem os pratica. Que hoje em dia precisamos de mais segurança, de mais controle sobre a entrada de torcedores nos estádios, disso não temos dúvidas.
Porém, o que não se pode fazer, é rotular pelo simples fato de rotular, que o grande problema da violência nos estádios está ligado às torcidas organizadas.
Não nos esqueçamos que o brasileiro, por si só, é um povo pacífico. Fossemos um povo um pouco mais ao modo de ranger os dentes, certamente alguns absurdos na nossa política, que violentam a saúde, a educação, o transporte, o meio ambiente, enfim, certamente as coisas seriam diferente, visto que, pelas maracutaias, as organizadas não são responsáveis.
Aliás, como avaiano, tenho orgulho em conviver com os torcedores adversários que nos visitam, quer nos bares, quer nas contagiantes “concentrações com o Leão”. Os torcedores do time da Série A, de Avaianos, não precisam de estatuto para saber se comportar.
E não me venham aqueles cretinos de bocas alugadas falar sobre o caso daqui, dali e acolá, até porque, sobre o estupro, crime hediondo, não tiveram coragem de abrir a boca...
Em algumas situações, creio que nossos legisladores querem ensinar o padre a rezar a missa. A Federação Catarinense de Futebol, que não tem capacidade para selecionar seus assessores, tempos atrás resolveu fazer com que a torcida adversária não vestisse a camisa de seu clube.
Pensou-se também, em fazer jogos em que só a torcida do time mandante pudesse adentrar ao estádio, numa demonstração clara e inequívoca de que não temos um aparato de segurança suficiente para controlar grandes eventos. E ainda queríamos sediar uma Copa do Mundo...
Curioso é que o futebol está em nossas vidas diariamente. Temos jogos praticamente todos os dias. No nosso caso específico, da série mais elevada, quartas ou quintas, e sábados ou domingos. Séries inferiores, jogam dias diferentes...
E mesmo assim, nossas autoridades parecem querer transformar aquele turbilhão de emoções de um estádio de futebol numa sessão de autógrafos do livro sobre a vida de qualquer um, ou na missa do Padre Guido, meu professor na época de colégio...
Os gritos de “guerra”, e aqui vou me permitir usar a palavra no bom sentido, fazem parte da história do futebol desde a sua criação. Querer que se fique apenas nos aplausos, é coisa de quem não tem o hábito de frequentar os estádios, “ocupados” que estão com o condicionador de ar de seus gabinetes...
Sem querer me alongar muito, evidentemente que há que se transferir a responsabilidade pelos atos de violência, a quem os pratica. Que hoje em dia precisamos de mais segurança, de mais controle sobre a entrada de torcedores nos estádios, disso não temos dúvidas.
Porém, o que não se pode fazer, é rotular pelo simples fato de rotular, que o grande problema da violência nos estádios está ligado às torcidas organizadas.
Não nos esqueçamos que o brasileiro, por si só, é um povo pacífico. Fossemos um povo um pouco mais ao modo de ranger os dentes, certamente alguns absurdos na nossa política, que violentam a saúde, a educação, o transporte, o meio ambiente, enfim, certamente as coisas seriam diferente, visto que, pelas maracutaias, as organizadas não são responsáveis.
Aliás, como avaiano, tenho orgulho em conviver com os torcedores adversários que nos visitam, quer nos bares, quer nas contagiantes “concentrações com o Leão”. Os torcedores do time da Série A, de Avaianos, não precisam de estatuto para saber se comportar.
E não me venham aqueles cretinos de bocas alugadas falar sobre o caso daqui, dali e acolá, até porque, sobre o estupro, crime hediondo, não tiveram coragem de abrir a boca...
Foto extraída do blog da Torcida Leões do Vale, de Santo Amaro da Imperatriz, a quem presto minha homenagem e meu respeito, extensivo às demais organizadas do Avaí Futebol Clube.
2 Comentários:
De alguns comentaristas, não podemos nem devemos esperar nada.
Como aplicar esse estatuto?
Concordo com o texto.
Se sem esse estatuto aquele tenente-coronel já faz o que faz, imaginem com mais essa ferramenta...
Teje preso!
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo!
Ao que me parece, algumas coisas são feitas para não serem cumpridas.
Quero ver os clubes, que mal se sustentam de pé, terem que investir em câmera e etc.
Quanto ao tenente-coronel, tens uma memóiria, hein?
Já tinha até esquecido da figura...
Abraços!
André Tarnowsky Filho
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