segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bom dia, Azurras!

Um empate quase bom...
Não é que não gostei do empate, mas, pelo início da partida, o jogo mostrou que o Avaí poderia ter buscado uma melhor sorte. A partida começou lenta, com as duas equipes tocando a bola, o que fez com que o Leão estivesse melhor do que o Dragão.

O Avaí abriu o placar, perto dos 20 minutos, com Vandinho, que recebeu belo passe de Robinho. O 1 a 0 fazia jus ao placar, até que antes mesmo dos 30 minutos, Rafael saiu até a intermediária para dar combate ao meio campista do Dragão, que acabou lançando Elias. O 10 goiano se livrou de Marcinho Guerreiro e Emerson num drible e fuzilou Ranan.

Perto do final do primeiro tempo, o pior: após driblar boa parte dos jogadores do Avaí, Elias faz um golaço, contando com a contribuição do nosso goleiro Renan.

Com a desvantagem no placar, Antônio Lopes não mexeu no time. Nem precisava. Com o segundo tempo em andamento, colocou Leandro Bonfim e Leonardo, nos lugares de Rudnei e Jéferson, respectivamente. Mas, não houve nenhum resultado prático.

Mais tarde, Sávio entrou no lugar de Robinho, também sem acrescentar muito ao time do Avaí. Aos 26 minutos, após um cruzamento para a área do Dragão, e uma falha incrível do zagueiro goiano, Vandinho fez seu segundo gol. 2 a 2, num jogo em que o Leão poderia ter devorado o Dragão...

O Avaí fez um bom início de partida e fazia por merecer a vantagem no placar. O empate atordoou o time e facilitou a virada deles. Algumas peças estão devendo, e muito, no nosso time. Renan, Eltinho, Patric, Jéferson, por exemplo.

Que venha o Santos!
Fotos: Carlos Costa/Futura Press

O lado positivo do empate
Com dois gols, Vandinho mostrou categoria ao concluir o precioso passe de Robinho, e oportunismo, ao fazer o segundo gol após falha gritante do defensor goiano.

Outro aspecto positivo, é que interrompemos aquela desagradável sequência de três derrotas, sendo duas pelo Campeonato Brasileiro, o que achou a mantermos a oitava colocação, ficando na parte superior da tabela de classificação.

Além disso, há que se observar que nosso distância para a zona da degola, o Z4 dos rebaixados, permanece em sete pontos.
Foto: Agência Estado

O lado negativo do empate
Mesmo empatando fora de casa, mesmo que tenhamos dominado boa parte do jogo, há que se reconhecer que o Avaí não fez uma grande partida. Diria até que, o gol deles e a virada, deixaram nossos jogadores zonzos.

Outro aspecto negativo, mesmo ficando em oitavo lugar na tabela de classificação, aumentou nossa distância do cobiçado G4, o grupo dos classificados para a Copa Libertadores, 27 x 23. Por sorte, Internacional e Santo, já classificados, estão no G4, ambos com 27 pontos. Porém, o Botafogo, quinto colocado, também tem 27, e o Cruzeiro, em sexto, e que hoje também se classificaria, tem 25, o que nos levaria para um raciocínio de que estamos a apenas dois pontos do G4...

Com um público de pouco mais de 3 mil torcedores, o Serra Dourada foi um campo neutro. O Leão deveria ter aproveitado essa chance e impor seu futebol.
Foto: Agência Estado

Para manter o foco!

Foto: Carlos Costa/Futura Press
Pelo equilíbrio neste Campeonato Brasileiro, e pelo futebol que o Avaí já demonstrou que tem, imagino que podemos pensar sempre no G4 da parte de cima da tabela.

A seqüência na parte alta da tabela é essa: Fluminense, em primeiro com 37 pontos; Corinthians, em segundo com 34; Santos, em terceiro com 27; e Internacional, em quarto com 27.

Ocorre que o Santos já está classificado para a Libertadores em função da conquista da Copa do Brasil. O Internacional, agora bicampeão da Libertadores, também já está assegurado. No vácuo, vem o quinto classificado, o Botafogo, com 27 pontos, e o sexto, o Cruzeiro, com 25.

O Avaí chegou aos seus 23 pontos. Um pouco mais de seriedade, um pouco mais de cobrança em determinados jogadores, tenho certeza que poderemos chegar nas posições mais altas da tabela de classificação.

Gaúcho danado!
Sempre considerei o árbitro Leonardo Gaciba, do Rio Grande do Sul, eliminado pela FIFA em função de seus testes físicos, um bom árbitro. No número de cartões, ele também deixou o jogo empatado: 3 a 3.

Para o Avaí, Patric, Rudnei e Válber foram os premiados. Patric recebeu o cartão por “excesso de disposição” na jogada, e, talvez, por comete-las com freqüência. Rudnei levou o amarelo por reclamação, numa falta anotada pelo árbitro e que ele queria que o jogador goiano levasse o amarelo. Inconcebível! E Válber ganhou o amarelo porque Gaciba entendeu que nosso meia simulou a falta. O árbitro foi rigoroso com Válber e, se no lance tivesse anotado falta a favor do Avaí, ninguém em Goiás reclamaria.

No mais, foi um árbitro comum, no melhor estilo caseiro, favorecendo o time da casa em lances em que teria que ser mais enérgico.

Calçada da Fama!
Dando continuidade aos festejos do Avaí pela passagem de seus 87 anos, que se completam no dia 1° de setembro, a Calçada da Fama da Ressacada receberá esta noite, às 19h30min, dois jogadores que marcaram época no Leão: Cavallazzi e Balduíno.

Tive oportunidade de, ainda guri, ver ambos jogarem. Milton Cavallazzi jogou no Avaí na década de 60, e lembro dele fazendo uma dupla com Rogério “Carrada” Ávila, pai do meu amigo Ronaldo.

Já Balduíno, o João Carlos da Silva, jogou pelo Leão nos anos 70. De Balduíno, por fazer parte de uma história mais recente, será mais fácil para o torcedor avaiano lembrar, até porque trabalhava como comentarista na Rádio Guarujá.

Em comum, tanto Cavallazzi quanto Balduíno, jogaram na era do saudoso estádio Adolfo Konder, além do que, ambos são baixinhos, os famosos “pouca sombra”, mas com grande futebol.

Saudações AvAiAnAs!

7 Comentários:

Luiz Barbetta disse...

Bom dia, André.
Nao pude assistir ao jogo completo, acompanhei apenas ao primeiro tempo. Mas a defesa do Avaí me chamou a atencao negativamente. Nao especificamente os zagueiros, acho que mais o pessoal de meio de campo e laterais (assisto aos jogos pela internet, única forma possível daqui, e, como a qualidade da transmissao nao é das melhores, nao consigo identificar qual jogador é qual). Os jogadores saem muito afoitos para dar o bote no adversário e roubar a bola. acho que por vontade de fazer os nossos famosos "contra-ataques mortais", mas em muitos momentos nós sofremos ataques perigosos por causa disso. Claro que é interessante dar esses botes para dar mais dinamismo ao seu jogo, mas os nossos defensores insistiam nisso mesmo em momentos em que era necessário acompanhar o adversário. Ao falharem, sobravam uns três jogadores do atlético em velocidade no ataque contra três defensores do avaí tentando se desdobrar pra dar conta de marcar a todos, o que muitas vezes nao era possível.

Abracos!

Mausé disse...

Salve, André.
Temos um dos melhores ataques mas a nossa defesa preocupa, já está entre as piores. Agora, veja a situação do Lopes quanto ao Renan: como mandar pro banco um jogador de seleção? Se tira, queima. Se manda descansar, o guri se infuncha e aí já era...
Outra: quando ouvi a notícia do Silas no Fla pensei comigo: ainda bem que não tem como levar algum jogador nosso agora...aí o estepô leva o preparador! Deve ter saido daqui com os calos doídos!
Mais uma observação: quem era chamado de "Carrada" era o Nizeta e não o Rogério, que era o "Doi". Grande abraço.

George disse...

André, bom dia!
Creio que o delegado ainda não conseguiu achar o substituto do Rivaldo. É por aquele setor (esquerdo) que o Avaí vem sendo atacado. A culpa não é só do Eltinho, mas da falta de cobertura! Te mandarei um e-mail com as últimas escalações, só para comparar.
Abraço.

George disse...

Contribuição do Renan no segundo gol deles? Rapaz, nem o Júlio César defenderia aquela bomba. Menas, menas...

André Tarnowsky Filho disse...

Luiz!
Tuas observações são pertinentes.
Realmente, há uma grande falha na nossa marcação, principalmente pelo lado esquerdo, o que vem facilitando o trabalho de nossoa adversários.
Além disso, a ausência de Caio fez com que a bola voltasse mais rápido para o campo de ataque adversário, aumentando o volume de jogo do time contrário.
Precisamos melhorar.
Abraços!
André Tarnowsky Filho

André Tarnowsky Filho disse...

Grande Mausé!
Essa do Silas deve ser fonte de inspiração para a Lindalva & Lindaura...
Não tenho duvidas de que saiu com os calos doídos. E diria mais: muito arrependido!
Quanto ao Rogério Ávila, o filho dele, Ronaldo, é conhecido aqui na Trindade como Carrada, por isso coloquei o apelido também.
Valeu!
Abraços!
André Tarnowsky Filho

André Tarnowsky Filho disse...

George!
Tua mensagem virou postagem...
Quanto ao Renan, continuo com minha opinião, mas, respeito a tua...
Abraços!
André Tarnowsky Filho

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