Bom dia, Azurras!

Paralelos desiguais...
É inevitável. Tínhamos uma boa chance de superarmos nosso primeiro turno de 2009. Não deu...

Ano passado, em 19 jogos, fizemos 30 pontos, o que equivale a um aproveitamento de 52,63%. Terminamos o turno na sexta colocação. Este ano, ficamos nos 23 pontos com o mesmo número de jogos, o que dá um aproveitamento de 40,35%, deixando o Leão na 13ª posição.

É óbvio que o técnico Antônio Lopes não é o responsável direto por esse desempenho não muito interessante. Disputou 12 jogos, tendo vencido 4, empatado 3 e perdido em outras 5 oportunidades. Seu aproveitamento no Campeonato Brasileiro é de 41,66%

Lopes teve melhor sorte na Copa Sul-Americana, que, com uma vitória e uma derrota, 50% de aproveitamento, o que classificou o time para a fase internacional da competição.

Pior ficou Péricles Chamusca, que dirigiu o Leão nos sete primeiros jogos do Brasileiro, venceu 2, empatou 2 e perdeu 3 jogos, com um aproveitamento de 38,09%

Convenhamos, é muito pouco para quem sonhou em algo mais...

Lamento por um, lamento pelo outro...

Foto: Júlio Cavalheiro
Apesar do belo dia de domingo, não era o dia de nosso meia mais ofensivo, Válber. Ainda na primeira etapa, teve um choque com o marcador adversário, e os dois saíram de campo para serem atendidos e voltar, posteriormente, com as respectivas cabeças enfaixadas.

Um pouco mais tarde, sentiu a coxa, o que forçou sua substituição, dando lugar a Davi.

Foto: Júlio Cavalheiro
Davi, por sua vez, que já foi emprestado e voltou, entrou bem no jogo, no primeiro tempo, quando foi mais agudo e perdeu duas boas chances de abrir o placar para o Leão.

No segundo tempo, voltou mal. Pior que isso, depois de perder outra chance incrível, após toque de cabeça de Sávio, avançou em direção ao gol, mas demorou muito para chutar, e dentro da área atleticana, acabou travado pelo zagueiro adversário.

Depois disso, se já estava mal, ficou absolutamente perdido, não atacando, não marcando, e a partir dali, conseguiu a ira da torcida do Avaí.

Um verdadeiro Guerreiro!
Se o jogo estava apático, sem graça, sem empolgação por parte dos jogadores avaianos, o mesmo não se pode dizer de Marcinho Guerreiro.

Nosso volante, bem diferente do que aconteceu com Davi, teve seu nome gritado pela torcida avaiana, em reconhecimento ao seu futebol. Marcinho Guerreiro não perdeu uma dividida e saiu para o apoio ao meio de campo e ataque.

Foi o melhor jogador em campo, arrancando uma frase do amigo e blogueiro Alexandre Carlos Aguiar, do Força Azurra, que guardei e coloco para a reflexão dos amigos leitores: “Quantos Marcinhos Guerreiros precisaríamos para ganhar o jogo?”

Outro marcado!

Foto: Júlio Cavalheiro
A torcida avaiana precisa dar uma chance ao Rudnei. Não é possível que, sempre que a bola lhe é passada, todos já se manifestem no sentido de esbravejar ou vaiar.

Não estou escrevendo aqui que Rudnei é um craque. Não. Porém, não é cabeça de bagre. Além disso, na partida de ontem, quando as coisas não corriam bem para o lado do Leão, ele aparecia para o jogo, não se escondia. Rudnei tem a virtude de não ter medo de errar, não é omisso.

Com o respeito que tenho pela opinião de todos, ainda não vi algum jogador no elenco do Avaí que pudesse tirar sua titularidade. Nem pelo futebol, nem pela vontade.

Diga-se de passagem, foi muito mal substituído. O erro na substituição foi do técnico Antônio Lopes, que tirou Rudnei num momento em que o time precisava dele e da vitória. Leandro Bonfim, que entrou em seu lugar, foi apenas burocrático, porém, sem a força de Rudnei para apoiar o ataque.

Defesa capenga...
Já tem um bom tempo que a nossa defesa vem jogando com dois zagueiros. Sob o comando de Antônio Lopes, começamos com Gabriel e Emerson, depois Rafael e Emerson, que é considerada a atual zaga titular.

Emerson reina absoluto, tendo sido um dos melhores jogadores do Avaí no dia de ontem. Diga-se de passagem, ontem se tornou o recordista absoluto de jogos com a camisa do Avaí em Campeonatos Brasileiros de Série A, 51, superando o lateral Orivaldo.

Porém, seu companheiro Rafael parece ter deixado o futebol no exterior. Desde que era titular e capitão da equipe e saiu para uma viagem mal sucedida, ainda não conseguiu encontrar seu futebol.

Tem falhado sucessivamente, e, ontem, por chegar atrasado no atacante atleticano que fez o gol da vitória paranaense, ainda teve o azar de desviar a bola para dentro do gol de Renan.

Que fase!

Arquivos vivos!
Se algo que me agradou na Ressacada, ontem, foi saber que o Adalberto Jorge Klüser e o Spyros Apóstolo Diamantaras, dois dos maiores pesquisadores da história do Avaí, se reuniram para um bate-papo.

Fui informado sobre um projeto do Memorial do Avaí, que dizem, será coisa de primeiro mundo. Certamente, qualquer projeto que fale da história do Leão, passa pela mão dos dois, que são pessoas capazes de corrigir os muitos furos deixados no livro do Alexandrino Barreto Neto.

Ganha o Avaí!

Declarações ao vento...
Fui questionado se havia escutado a entrevista de Luiz Alberto de Oliveira, da LA Sports, para a imprensa. Não, não ouvi. Não tenho o hábito de levar rádio para o estádio, e, após o jogo, me encontro com amigos para trocarmos idéias sobre a partida.

De qualquer forma, pelo que me foi passado, e para não dizer que “não falei das flores”, quero apenas lembrar aos amigos leitores que a conversa vem de longa data. Quem acompanha o blog, deve lembrar do que escrevi na semana passada...

Quando liguei para o Luiz Alberto, às 23 horas, ele estava reunido com o presidente do Avaí, e ficou de retornar a ligação, o que não aconteceu até a hora em que fui “nanar”...

Quando conversar com ele outra vez, volto ao assunto...

Saudações AvAiAnAs!