Bom dia, Azurras!

Segunda-feira tranquila...
Moro na Trindade, ao lado de um posto de gasolina. Toda vez que abasteço o carro, o borracheiro, que é alvinegro, berra:

- Urra, Leão!

A intenção é a provação, já que o time dele garantiu sua classificação à elite do futebol brasileiro, enquanto o Avaí ainda brigava por sua permanência.

Aliás, é característica dele falar aos berros. Imagino, ele pensa que todos devem ter problemas auditivos...

Por vezes, estou no apartamento, localizado no nono andar e ouço algum comentário dele, sempre superficial, mais para chamar atenção do que uma opinião, verdadeiramente.

E não é que ontem não vi nem ouvi nada sobre a figura? Não sei se desapareceu, ou se tinha hora marcada com o médico, ou se foi tomado por um momento de boa educação. Mas, uma coisa eu garanto: foi em função da vitória do Leão.

Eu já estava me preparando para falar: Cala a boca, Nicolau!

Junto com os verdadeiros avaianos!

Chego cedo e saio muito tarde da Ressacada. Gosto de ouvir as opiniões da galera, de trocar idéias. Por vezes, recebo críticas pelo trabalho que faço e até elogios...

Essa troca com a torcida acaba por enriquecer nossos comentários, identificando o que os avaianos estão achando ou esperando do clube. Não importa se é famoso ou viva no anonimato. Basta ser avaiano que já temos bons motivos para conversar.

Neste final de semana, tive a oportunidade de bater um papo com mais uma galera de avaianos ligadíssimos nas coisas do Leão, o que ampliou, e muito, aquele número encolhido de 300... Da esquerda para a direita, Rafael Maia, Douglas Godoy, eu, Daniel Maia e Jetro Maia.

Valeu, galera!

Comprovado!

A frase que o nosso amigo Júlio César Heerdt enviou para seus conhecidos que torcem pelos Barbies, foi fatal: “Comprovado! Time grande não cai.”

Como ele disse, a frase vem com uma dosagem generosa de arrogância e empáfia, e por isso mesmo, os fere mortalmente, já que festejaram muito antes do tempo um outro destino para o Avaí.

Nesse sentido, segue a foto de outro avaiano, o Galinha, da Trindade, que roubou a cena após o jogo contra o Peixe.

Bandeira da galera

Houve uma época em que as coisas no Avaí não eram tão organizadas, mas, levavam o jeito da torcida avaiana. Hoje, temos uma lista infinda de produtos licenciados, com a grife, com a etiqueta do Avaí.

Porém, às vezes, o preço de determinados produtos acaba fazendo com que sua comercialização fique inviabilizada. Adquirir uma bandeira oficial, por exemplo, não é muito barato...

O avaiano Fernando A. Arêas, da Rua Criciúma, do bairro Bela Vista, que sempre está com sua galera acompanhando os jogos do Avaí, tem um tesouro que lhe acompanha em todos os jogos do nosso glorioso Leão.

É uma bandeira pintada em 1995 por seu saudoso pai, Vilmar Áreas. A bandeira ficou estendida no churrasco da galera do Fernando, que começou com almoço e só foi encerrar as “atividades” após zerarem a carne e as geladas após o jogo. Show de bandeira e de galera!

Os brutos também choram...

A Ressacada se transformou no último domingo, num verdadeiro turbilhão de emoções. Não houve maneira de a torcida avaiana abandonar seu posto nem mesmo após a desvantagem no placar, por 2 a 0.

Quando veio a reação ainda no primeiro tempo, virou um carnaval fora de época. As emoções guardadas para o segundo tempo, foram mescladas com angústia, preocupação, até que aos 36 minutos, outra vez Caio estufa a rede do peixe.

Delírio total! Puro êxtase! Não houve que não tivesse se derretido em lágrimas ou sentisse seu coração palpitar mais fortemente. Foi nessa hora que o presidente da Chuleta Avaiana, Ronaldo Cesar Leal, foi flagrado pela máquina fotográfica do Rafael Vidal Eleutério...

Chora, presidente!

O domingo ainda não acabou...
Perdi as contas de quantas vezes assisti os gols do Avaí contra o Santos. Na Internet, nos programa de esporte, onde passou, eu estava de olho...

No final do dia, me deparei com um vídeo da Jamira Furlani, no YouTube...

Impossível não se emocionar!


Grande Jamira!

Saudações AvAiAnAs!