Bom dia, Azurras!

Misto frio Apenas para relembrar o que este blogueiro escreveu dia 9 próximo passado, sobre o jogo treino contra o Marcílio Dias:

“Fácil tirarmos algumas conclusões com esse jogo treino. A primeira, que a equipe Sub 23 tem muitas carências e não serve para disputar o Campeonato Catarinense.

Por outro lado, existem bons valores, que mostraram futebol de gente grande e que querem espaço...”

Fiz o “replay” porque o Avaí Sub 23, reforçado por Renan, Emerson Nunes, Acleisson e Romano, numa espécie de misto frio, sem entrosamento, sem inspiração, sem vontade, perdeu na estreia do Campeonato Catarinense para a Chapecoense por 2 a 1.

Uma coisa é pegar alguns jogadores, individualmente, e colocar para jogar com o time principal. É aquela famosa questão do “compor o grupo”.

Outra, bem diferente, é esperar que esse grupo, com muitas limitações técnicas e frágil fisicamente, possa representar o Avaí no Catarinense.

O jogo foi muito ruim, sem chances claras de gol, sem jogadas incisivas de ataque. Melhor para a Chapecoense, que aproveitou-se de contra-ataques e matou o jogo já no primeiro tempo, chegando a 2 a 0.

Ainda no primeiro tempo, num gol contra, o Avaí descontou.

No segundo tem, mesmo jogando boa parte do segundo tempo com um jogador a mais, o Leão não teve competência para virar ou ao menos empatar a partida.

Poupamos técnico e técnica
Essa história de poupar alguns jogadores que recém chegaram tem sua razão de ser. O que eu não consigo engolir, é o fato do técnico Vagner Benazzi ter sido poupado também.

No jogo de ontem, por exemplo, dois jogadores, Acleisson e Romano, foram indicações suas. A presença de Benazzi no banco de reservas daria a ele uma melhor noção sobre os jogadores que estavam em campo, para saber com quem ele efetivamente poderá contar.

Poupamos o Benazzi e os jogadores se encarregaram de poupar a técnica, já que não fizeram um bom jogo.

Vai vingar
Dos novos contratados, mesmo visivelmente fora de forma, Acleisson mostrou que será o titular da equipe. Romano é um jogador habilidoso, relativamente individualista, que no time principal poderá dar grandes alegrias ao torcedor avaiano.

Mas, a grata surpresa, ficou para o lateral esquerdo, Julinho, que jogou muito bem, principalmente na primeira etapa.

Teimosia
A fragilidade física de alguns jogadores do Avaí beira o absurdo. Entram num cai-cai, com qualquer choque com o adversário, desabam no gramado. Desse jeito não chegarão a lugar algum.

Vou poupar nomes, até porque a torcida já os conhece. Porém, há que se fazer algo para mudarem essa conduta dentro de campo.

Não era o dia
Considero Rodrigo Thiesen um bom jogador, mas ontem não foi seu dia. No primeiro gol da Chapecoense, tinha a bola dominada no ataque do Avaí, recebeu uma entrada do adversário e “enfeitou” a queda. O árbitro não marcou a infração e no contra-ataque o time do Oeste fez 1 a 0.

Logo em seguida, perdeu uma disputa de bola pelo alto na área do Avaí. Chapecoense 2 a 0.

Bom momento Numa das poucas boas jogadas do ataque do Avaí, no segundo tempo, Acleisson bateu a falta, que pegou na trave. No rebote, o Avaí marcou para empatar, mas a auxiliar marcou impedimento, anulando o gol.

Novo patrocínio Como se pode perceber pelo uniforme da auxiliar que correu ao lado do setor A, a Federação Catarinense de Futebol está com novo patrocínio...

Pouco público É certo que estamos em época de praia, de verão, assim como tínhamos outras atrações pela Ilha. Mas o público no jogo de ontem, 3.802 torcedores, ficou muito abaixo do que imaginei.

Bom domingo!

Saudações AvAiAnAs!