Gato por lebre...

Sob a batuta de Ney Franco, a Seleção Brasileira Sub 20 aplicou 6 a 0 no Uruguai e levantou o caneco da Copa Sul Americana da categoria. De quebra, está classificada para o próximo Mundial, bem como para as Olimpíadas.

Ney Franco é um técnico vencedor. Seu primeiro título foi o Campeonato Mineiro, quando derrubou a matriz, Cruzeiro, e foi campeão com a filial, o Ipatinga. Depois vieram títulos pelo Flamengo, Botafogo e Coritiba.

A chegada de Ney Franco na Seleção Brasileira, bem como a de Mano Menezes, faz parte de um processo de renovação da CBF, após o fracasso brasileiro na Copa do Mundo da África, quando a seleção canarinho foi comandada por Dunga.

A CBF, agora, não quer mais saber de mandatos tampões preenchidos por ilustres desconhecidos. A CBF começou suas mudanças. E o Avaí?

O Avaí caiu no conto do vigário. Comprou gato por lebre...

Em meados do ano passado, após uma limpa nas categorias de base, demitindo todos os nativos, o Avaí Futebol Clube, entenda-se seu presidente, trouxe com todas as pompas possíveis e imagináveis, uma troupe de cariocas para comandar as categorias de base.

O rótulo, principalmente da estrela maior, Luiz Antônio Verdini, era de técnico da Seleção Brasileira Sub 19.

Professor de Educação Física, Verdini nunca passou de um esforçado preparador físico. Seu “trabalho” à frente da seleção, foi de uma convocação para um período de testes, já que o então titular, Rogério Lourenço, havia deixado a seleção para assumir o Flamengo.

Verdini, como técnico, nunca ganhou absolutamente NADA!

Assim como Verdini, o Avaí trouxe na mesma época, um ilustre desconhecido com nome pomposo: Alexandre Parreira. Inicialmente, veio como técnico da equipe Juvenil, sem, contudo, ter treinado nem mesmo o time de seu bairro.

Com a “criação” da equipe Sub 23, que passou ao comando de Verdini, Parreirinha assumiu a equipe Sub 20, aquela que deu um vexame no final do ano no Campeonato Brasileiro, no Rio Grande do Sul.

Como “prêmio” pelo seu péssimo trabalho, foi “elevado” a categoria de “observador técnico” do time profissional, sendo que o clube está mexendo em seu organograma para acomodar essa farsa...

Além deles, há ainda a presença do supergerente Fábio “Maguila” Araújo, aquele do jogo em prol das vítimas do Haiti, cujas contas, segundo nossa imprensa, jamais fecharam, apesar da presença do Galinho de Quintino para dar credibilidade ao evento.

O passado de Maguila é repleto de coisas mal resolvidas, basta conferir a devastação feita em Tubarão e Imbituba nos últimos dois anos. Seu negócio é “romance”, já que adora “fazer filhos”, e na Ilha está em nova lua de mel...

Bob Pai e Bob Filho, João Nilson e Gabriel Zunino, precisam definir o que querem para o Avaí. Não tenho dúvidas de que a administração Zunino elevou o Leão para um patamar até então não vivido pelo clube do Sul da Ilha.

Porém, a persistir com essas “brincadeiras”, de contratar fanfarrões de boa lábia, os próximos três anos do atual mandato de João Nilson Zunino poderão ser devastadores para os cofres e a história do Leão.

Uma boa idéia, e não estou falando da cachaça 51, seria mandar de volta para a cidade maravilhosa seus ilustres filhos, porque não vai ser aqui que conseguirão sucesso em suas empreitadas.

Aproveitando o ensejo, já que estamos curtindo férias forçadas, está na hora de colocarmos um técnico de verdade no comando do time principal.

Sem os cariocas, sem Benazzi, não há dúvidas de que a torcida avaiana iria digerir melhor o que chamam socialização de despesas...