O que se passou ontem - by Maria Luiza Savaris Gutierres

Quando nos damos conta, o jogo já estava ganho, já havíamos eliminado eles, dentro de sua própria casa por sinal.Quando praticamente ninguém, a não ser, os fiéis avaianos, acreditava no Avaí e na vitória sobre o rival que, sim, fez uma campanha superior a nós, tanto na primeira, quanto na segunda etapa, mostramos que mais do que nunca, a velha frase “ah, eles não conhecem o Avaí, ele faz coisas fez-se valia.

O nosso desafiado e teimoso técnico cedeu, em parte, as pressões feitas pela apaixonada torcida e por entendedores de futebol. Nossos jogadores desencantaram e até mesmo nosso goleiro e nosso jogador que conhecia mais os cartões vermelhos do que a bola, mostraram que sim, sabem jogar, jogar de forma limpa e de maneira completamente eficiente.

Mesmo com a vantagem do rival que, inicialmente, jogava pelo regulamento, isto é, pelo empate, não nos abatemos e partimos pra cima. Em uma bola parada, cobrada pelo ídolo dos ídolos, foi aberto o placar, para euforia da nação avaiana e desespero do outro lado, que via passar um filme muito antigo, por sua cabeça. Estava sendo eliminado, em sua casa novamente, na etapa final do catarinense, jogando com a vantagem. Só que desta vez era pior, muito pior, estava perdendo para seu maior inimigo, que dias antes havia conseguido passar por mais uma etapa da Copa do Brasil. Foi tentado de tudo, foi colocado o ídolo, que parece ser do departamento médico, para jogar, o que pouco adiantou pois, em seu único chute a gol, a bola passou longe de oferecer perigo a grande festa que logo mais seria feita pela torcida do Avaí.

Pouco tempo depois, a alegria exalava por todo lado azul, daquele estádio verde havia sido marcado mais um gol, saindo dos pés de Marquinhos, o nosso anjo loiro novamente. Quem finaliza é o Estrada que , com participações mínimas porem nada discretas, definia a partida mais uma vez.

O terror se dava por completo, os que dizem ser verdadeiros torcedores, haviam abandonado seu time, a tempos. Não se ouvia um incentivo para a improvável reação dos mandantes. Os alvinegros haviam rendido-se a incalavel torcida azul e branca, que, mesmo em muito menos pessoas, ganhou também , o que já era de se esperar, nas arquibancadas.

O temido Juiz apita o fim do jogo e o estádio vai a baixo. Emoção, vibração, alegria, surpresa, euforia, orgulho, são alguns dos sentimentos que transbordavam de jogadores, torcida e comissão técnica.

Não foi só por derrotar o rival, mas foi o orgulho de saber que o jogo foi 100% raça, não desistiram em nenhuma partida. Quem diria que um time que perdeu para o, com todo respeito, pequeno imbituba em casa, chegaria a final ganhando, do considerado favorito? A torcida mais fiel, maior e melhor de Santa Catarina diria.

A mais temida batalha foi vencida, porém a guerra ainda segue. Foco Avaí, foco torcida, foco jogadores.

Vamos lá, mostrem pra todos que a emoção sentida ao ver o time avaiano. Mostrem por que existe tremenda devoção orgulho e prazer de torcer para este que, entre tudo, é o maior bem que temos. Avaí Futebol Clube!