Bom dia, Azurras!

Acabaremos em LINS! Gosto de escrever e não me prendo a dogmas para tal. Escrever sobre nossa paixão passou a ser um hábito diário desde dezembro de 2007, quando assinava uma coluna num jornal local. De lá para cá, através dos blogs, encontrei uma motivação pessoal, que me coloca em contato com o Leão e seus apaixonados torcedores.

Escrever sobre o Avaí é fácil, principalmente quando ele joga. Não foi o que aconteceu na noite de ontem.

Cheguei cedo à Ressacada, para encontrar os amigos no nosso reduto, a sempre festejada Toca do Leão. Não me liguei em rádios, nem procurei saber a escalação do Avaí.

Quando entrei no estádio e percebi a escalação do Avaí, senti algo estranho, muito próximo de uma preocupação. Por mais que respeite as convicções de Silas, essa história de improvisar, definitivamente, não me agrada.

Escalar Romano na lateral direita, com a vantagem de poder empatar em 0 a 0, é pedir para ser pressionado, já que ele não consegue marcar nem mesmo quando joga em sua posição.

Além disso, não sei onde está escrito que Marcos Gabriel tem que ser titular. O gaúcho, já comentei aqui, foi enganado pela cigana, que disse que ele era craque.

Outra vez Estrada, que é um jogador com vontade de jogar, que procura o gol, que não se intimida com adversários, começou no banco, dando lugar ao pseudocraque.

Até mesmo o esforço do Departamento Jurídico, em liberar Rafael Coelho foi em vão. Ele também começou no banco. Mas, independente de quem tenha entrado, o empate sem gols era do Avaí, e seria natural ter um time mais marcador. Porém, faz horas que não temos um segundo volante. Acleisson, apesar da disposição, não marca nem sabe sair jogando.

Talvez esteja sendo “cruel” demais com esses jogadores. Afinal, se perdemos daquele jeito, foi em função da incompetência coletiva de todo o time do Avaí.

Não jogamos e perdemos. Fomos um time apático, sem compromisso, sem vontade. Por que? Creio que ninguém tem essa resposta...

Ah! O título desta nota não se refere à cidade do interior paulista. Com tantos boatos de sai-não-sai, vem-não-vem, o Avaí vai mesmo acabar em LINS, Lugar Incerto e Não Sabido...

Exceções
Já critiquei por várias vezes o goleiro Renan. Porém, ontem, outra vez, teve uma boa atuação. Diria mais: se não tivesse numa boa noite, o placar teria sido mais dilatado. O 2 a 0 para o Vasco da Gama, acabou saindo barato para o Avaí.

Além de Renan, também gostei da atuação de Marcinho Guerreiro, que acabou perdido pela ineficiência de seus companheiros.

Sem culpa
Antes que alguém ache alguma razão qualquer para justificar essa derrota merecida do Avaí, espero que ninguém aponte para arbitragem e diga que fomos prejudicados.

Perdemos porque não jogamos. O trio passou ileso, sem influenciar no resultado.

Artilheiro
Já disse que não sou adepto de improvisações. Escalar o volante Revson na zaga, a partir de agora, passa a ser responsabilidade exclusiva do técnico, que inventou essa besteira.

Mais um gol contra. E é óbvio que o início de jogo, como foi ontem, ajudou a intimidar esse time “frouxo” do Avaí, que entrou em campo ontem.

Enquanto isso, Clayton, zagueiro de ofício e nativo, vai perdendo espaço para os improvisados, o “artilheiro negativo” Revson e Bruno, o cassado.

Figuraço Deixei o entorno da Ressacada perto da 2 horas. Na saída, tive a oportunidade de encontrar e conversar com José Carlos Araújo, o Garotinho, locutor da Rádio Globo, do Rio de Janeiro.

Simpático, cordial, também não entendeu a apatia do Avaí, bem como as improvisações no nosso Leão.

Grande, Garotinho!

Saudações AvAiAnAs!