Bom dia, Azurras!

Nem contra 10...Queria ter argumentações sólidas para defender o que vejo de indefensável nesse time do Avaí. Fui para a Ressacada na tarde de ontem, até porque mesmo sendo muito doce, não dissolvo com a chuva, com a certeza de que teríamos uma grande vitória, ou no mínimo, sairíamos da lanterna...

Não deu!

O time do técnico Alexandre Gallo continuou com a mesma desorganização do falastrão Benazzi e do pastor Silas. Nada mudou, exceto o nome do técnico.

Mesmo assim, não coloco uma vírgula de culpa no atual treinador. O problema do Avaí, além de técnico, de psicológico, está nos bastidores. E tenho certeza que não aparecerá ninguém que trabalhe no Avaí, ou do Conselho Deliberativo, que venha desmentir tal assertiva.

É chegada a hora de separar o joio do trigo. Nesse ritmo chegaremos muito rápido onde não queremos: a série baixa!

Foram melhores Num jogo duro de assistir, o Fluminense foi melhor que o Avaí. Fez 1 a 0, numa falha que começou com a saída de bola errada de Bruno, assim como poderia ter inaugurado o placar antes disso, não fosse o milagre feito pelo goleiro Aleks.

Aliás, outra vez vou absolver Aleks do gol que tomou. O time não se encontra e ele não pode fazer milagres sempre.

Depois do 1 a 0 no placar, o Fluminense teve Rafael Moura expulso, ainda na metade da primeira etapa. E nem assim o Avaí conseguiu tirar proveito da situação...

Diga-se de passagem, as melhores chances de marcar foram do time carioca...

O que dizer?Quando Acleisson foi bater a primeira falta frontal à meta Tricolor, me enchi de esperança: é o que ele sabe fazer! O chute saiu todo “murcho”, sei lá o que foi aquilo. Veio a segunda falta, e novamente o volante falhou...

Disse pra mim: vai ser difícil!

Além de Acleisson, Bruno deu sinais de instabilidade, coisa que quem lhe acompanha, já não estranha. Aliás, partiu de uma jogada errada dele, o gol que definiu o placar. Substituído ainda no primeiro tempo, deu mostras de que está mal acostumado: saiu sem cumprimentar seu substituto, pelo lado oposto ao banco de reservas.

Vai mal esse Avaí...

Cabecinha fora do lugarSemana passada ouvi uma entrevista do lateral Julinho, defendendo o filho do presidente João Nilson Zunino e criticando os empresários de Blumenau, além de reconhecer que fez sua pior partida pelo Avaí, no jogo contra o Palmeiras.

Não vou entrar no mérito de quem tem razão. Porém, uma coisa é certa: Julinho não está jogando NADA e isso é um reflexo dessas coisas mal resolvidas e mal explicadas, com cheiro de maracutaia, que acontecem fora de campo.

Como sugeriu meu amigo Fernando Luiz Guimarães, precisamos botar o Julinho numa geladeira, pra ver se ele desmascara. A coisa tá feia...

Coisa óbviaDesde que foi Campeão Brasileiro, o Fluminense não mostrou um futebol que pudesse impressionar quem quer que seja. Na Libertadores, por exemplo, teve vida curta. Ontem não foi diferente.

Porém, avisei aqui, que teríamos um adversário complicado, enaltecendo a “bola” de Conca e Rafael Moura. O atacante logo foi expulso. Mas alguém poderia me dizer quem ficou incumbido de marcar o argentino?

Conca deitou e rolou, e com o espaço que teve, acabou lembrando seus melhores momentos do ano passado. Foi o nome do jogo.

Longe de Dubai

Recebi um telefonema após o jogo, do nosso Embaixador Avaiano no Norte do Brasil, ainda não oficializado, Bruno Carvalho, do blog Resistência Avaiana. Bruno está cumprindo compromissos profissionais em Porto Velho, Rondônia, e teve o desprazer de assistir ao jogo de ontem pela Rede Globo.

Na sexta-feira, comentei sobre a vinda de Luiz Carlos Júnior para transmitir a partida, e questionei que Avaí teríamos ontem, aquele contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, encantou o país e o mundo, ou aquele outro contra o Vasco da Gama, quando não conseguimos jogar.

Como está na foto do Bruno, descontando a ironia, estamos longe de Dubai e bem longe de Tóquio, onde estará o Santos em dezembro. Na verdade, nossa realidade é outra: brigar para permanecer na Série A, e o que vier, é lucro...

Nossa distância para permanecer na elite é de, no mínimo, mais uns 45 pontos...

Não foi protesto...

Cavalaria e policiais após o jogo na entrada principal da Ressacada (a moda pegou...)

Já que alguns dirigentes avaianos preferem viver dentro de uma redoma, como se no Sul da Ilha vivêssemos numa Ilha da Fantasia, vou terminar minha Bom dia, Azurras! de hoje, que é o nome de minha coluna e não uma ironia pelo nosso nebuloso momento, com “algumas” palavras da Mancha Azul no final do jogo, aquela que dia 23 tentou fazer um “protesto” e acabou encontrando com o Tropa de Choque da PM:

"Zunino, cadê o dinheiro? Com esse time eu vou cair no Brasileiro!"
"Vergonha, time sem vergonha!", também cantada pela Leões do Vale...
Saudações AvAiAnAs!