Manobra arriscada

Os ânimos estão serenados no Sul da Ilha. Aquele tsunami extra-campo passou com a chegada de Gallo e a eleição de Nereu do Valle Pereira para o Conselho Deliberativo.

Porém, se dentro do campo as coisas parecem que vão melhorar, fora dele ficou uma cicatriz profunda em relação ao “modus operandi” da diretoria executiva para garantir a eleição de seu candidato.

A rigor, não havia qualquer oposição ao comando do presidente João Nilson Zunino. É sabido que o candidato Décio Sardá Júnior, é alinhado com a atual diretoria executiva. Dessa forma, causou espanto aos conselheiros mais desavisados, a demissão em bloco dos diretores no período vespertino para que pudessem votar à noite.

Tal fato não é uma denúncia vazia, nem tem o intuito de denegrir quem quer que seja. Aconteceu numa simples eleição do CD, onde se sabe, o presidente Zunino detém ampla maioria.

Não foi uma atitude nobre, diria até que foi bem rasteira, fazendo com que a credibilidade avaiana caia por terra. Se não há qualquer ilegalidade nesse sentido, se demitir num dia e voltar a ser contratado no outro, fica o rastro de algo pouco sério.

Para completar, uma indagação básica: se para a eleição do CD agiram com esse tipo de manobra, o que poderemos esperar para as próximas eleições do CD e da diretoria executiva, em dezembro de 2013?