Bom dia, Azurras!

Oitava frustração

O torcedor do Avaí foi convidado para comparecer ao nosso belo reduto e apoiar o Leão, em mais um jogo pelo Campeonato Brasileiro, que até aqui tem sido muito cruel para com os avaianos.

Após o empate com o Grêmio na Capital gaúcha, com uma boa atuação, havia aquela esperança de que a equipe repetisse a atuação e pudesse, enfim, conseguir a primeira vitória na competição. Não aconteceu.

O Avaí até começou jogando direitinho, contra um adversário que também jogava bem. Coube ao Leão abrir o placar, através do contestado Rafael Coelho, e dar aquela sensação de que os três pontos ficariam na Ressacada.

Ledo engano. Se Coelho abriu o placar aos 19 minutos iniciais, o Bahia empatou aos 23 e virou aos 25, em duas falhas do pesado e lento zagueiro Welton Felipe. Aliás, no segundo gol, diria que houve contribuição do “mão de alface” vindo de Santos. Sobre esse moleque, comento depois.

Após a virada baiana, mais uma vez o time do Avaí sentiu o golpe e passou a repetir aqueles primários erros de passes. Mesmo assim, coube a Rafael Coelho perder a melhor oportunidade da primeira etapa, o que poderia mudar o placar e o jogo.

Na segunda etapa, o Avaí tratou de tentar o empate muito mais na empolgação do que num esquema tático definido, até porque as mudanças efetuadas por Alexandre Gallo, no intervalo, não surtiram o efeito desejado, principalmente ao colocar Maurício Alves no lugar de Robinho.

Mesmo assim, o empate veio em cobrança de escanteio. Coelho subiu e cabeceou para o rebote do goleiro santista, concluído por Gustavo Bastos, aos 12 minutos. 2 a 2.

Havia tempo para vencer, e o Bahia, apesar de ser um adversário certinho, não é imbatível.

Ficou a frustração pela vitória que não veio. Menos mal. O Atlético Paranaense também perdeu, mas estamos ficando na poeira em relação aos outros concorrentes.

Capitão farsante

Não tenho nada contra o evangélico e árabe William, mas definitivamente nossos dirigentes fizeram uma grande besteira ao não deixá-lo ficar nas barras da saia do técnico Silas.

Com a faixa de capitão, o artilheiro resolveu apenas e tão somente reclamar de seus companheiros. Não olha para o próprio rabo. Passou a partida inteira se escondendo do jogo, muito provavelmente se poupando para o novo contrato ao lado do técnico pastor.

Diga-se de passagem, durante o Campeonato Catarinense, enalteci aqui que William foi o grande jogador do Avaí. Todavia, mais uma vez, se deixa envolver por negócios e esquece de “cumprir” sua obrigação.

Uma pena!

A dupla

Não temos como fugir dessa realidade: nosso elenco é fraco, com jogadores limitadíssimos.

Nesse mar de boleiros com pouca afinidade com a redonda, os destaques absolutos são Pedro Ken e Cleverson.

Pedro Ken vem jogando um bom futebol desde que fez sua estreia, às pressas, contra o América Mineiro. Marca, dribla, distribui, chuta. O camisa 20 é titular absoluto nesse time do Avaí.

Outro grande destaque é o campeão Catarinense pela Chapecoense. Cleverson não pode mais sair do time. É o oxigênio desse meio de campo. Ontem, correndo praticamente sozinho, chegou a sentir cãibras.

Já temos dois jogadores. Faltam nove...

Duas indicações, duas furadas

Lamentavelmente, nos dias de hoje, é comum o técnico de futebol chegar no clube e indicar esse ou aquele jogador. No caso de Alexandre Gallo, não foi diferente.

Gallo bancou o lateral Daniel em detrimento a George Lucas, aquele bom de microfone. O lateral dispensado por Falcão, do Internacional, não apóia e defende muito mal. Para ser bem franco com os amigos leitores, cheguei a lembrar de Gustavo, o irmão de Marquinhos, que começou o ano jogando por ali...

Outra indicação de Gallo foi esse goleiro que estreou ontem, Felipe. O santista não mostrou nada que pudesse deixar a torcida tranqüila. Se não falhou no primeiro gol, no segundo, mostrou falta de reflexo. Nem foi na bola. Era o quarto goleiro no Santos e afirmo que não chega na sombra de Zé Carlos, Renan e Aleks.

Resta experimentar Fernando Silva e Rafael Santos.

Desequilibrado

O goleiro Felipe conseguiu uma proeza na noite de ontem. No dia em que vestiu pela primeira vez a camisa de seu novo clube, foi vaiado pela torcida, após sua estúpida e desmetida discussão com um jogador do Avaí, salvo engano, Romano.

Não sei quem é esse moço, mas veio de Santos e pela falta de companheirismo com seu colega de trabalho, apenas vem ratificar aquelas imbecilidades jogadas no twitter em relação ao que gasta de comida com seu cachorro.

Conhecido como “mão de alface”, começou mal. Tomou dois, falhando em um, e já arrumou confusão. Será que o “nobre” santista nasceu em Vila Gilda?

Não deu certo

O técnico Gallo voltou para o segundo tempo com Diogo Orlando no lugar de Fabiano e Maurício Alves substituiu Robson.

D.Orlando deu novo gás ao meio de campo do Avaí. Como volante, marcou e saiu para o jogo. Fabiano, que garantiu não haver racha no elenco avaiano, continua devendo uma boa apresentação aos torcedores. Pelo custo-benefício, foi um péssimo investimento.

Maurício Alves, definitivamente, não consegue jogar em grupo. Pior que isso, nem mesmo seu individualismo funcionou. Pior para Robson, que nem estava mal na partida.

A última substituição de Gallo foi colocar Fábio Santos no lugar de Rafael Coelho. Sendo bem direto: prefiro Coelho perdendo todos os gols possíveis e imagináveis do que ver o “artilheiro” que veio do campeonato paulista. Creio que F.Santos deva estar sentindo saudades de Itápolis...

Saudações AvAiAnAs!