Bom dia, Azurras!

Não vamos nos empolgar demais

Fiquei preocupado com o primeiro tempo do Avaí. A vitória corintiana foi justa na medida em que o Avaí nada apresentou. Ficamos devendo outra vez e fomos para o vestiário com mais sorte que juízo, já que o Corinthians teve todas as condições de ampliar o placar, com bolas na trave e outras chances criadas.

Para o segundo tempo, Fabiano, que estava mal no jogo mais uma vez, foi substituído por Diogo Orlando, e a postura do Leão em campo foi cmpletamente outra.

O Avaí veio para a etapa complementar querendo jogar e logo aos 4 minutos, após cobrança de escanteio, enquanto a torcida do Corinthians enchia a Ressacada de fumaça, William acertou uma bela virada e empatou o jogo.

O ânimo mudou e aos 13 minutos, após jogada de Pedro Ken e Daniel, este lançou William, que cruzou para o complemento de Rafael Coelho. A virada. 2 a 1 para um time completamente diferente daquele que entoru em campo.

O jogo prosseguiu aberto, com as duas equipes buscando o gol, até que Rafael Coelho fez um golaço, que certamente será lembrado por muito tempo pelo torcedor avaiano. 3 a 1 com inteira justiça.

Nos minutos de acréscimo, o Corinthians diminuiu, fechando o placar em 3 a 2, na primeira vitória do Avaí em seus domínios.

Valeu pelo resultado, pelos três pontos. Quem sabe seja o início de uma nova caminhada dentro desse Campeonato Brasileiro.

Sorte do Gallo 
O técnico Gallo não pode reclamar da sorte. Entrou com um time capenga, sem ala esquerdo e com o esforçado Bruno improvisado por lá. Se este era seu segredo para o jogo, a coisa complicou, e muito, para o Avaí no primeiro tempo.

Com jogadores rendendo abaixo do esperado, como o caso de Daniel, Fabiano e Leandro Lima, o time do Avaí foi completamente dominado na primeira etapa. 

Para o segundo tempo, suas modificações deram resultado. Diogo Orlando foi melhor que Fabiano. Cleverson muito melhor que Leandro Lima. E Batista entrou bem no lugar de Marcos Paulo.


Creio que Gallo deve pensar melhor na equipe que vai armar daqui pra frente. Não é em todo jogo que conseguiremos viradas desse tipo.

Boa rodada para o Leão 
O América Mineiro é o novo lanterna do Campeonato Brasileiro, ao perder em casa para o Coxa, 3 a 1, combinado com a vitória do Atlético Paranaense sobre o Santos, 3 a 2.

Para o Avaí, a vitória significou mais três pontos na tabela de classificação, além de subir um degrau a mais: estamos na 18ª colocação.


Pode parecer pouco, mas não é. Atlético-MG, Atlético-GO e Grêmio, estão fora zona da degola com 14 pontos, 13 e 13, respectivamente. O último classificado para a Copa Sul-Americana, o Bahia, está com 15 pontos.

Trocando em miúdos: o Campeonato Brasileiro está equilibrado e o Avaí mais vivo do que nunca.



Temos goleiro

Se já lamentei a saída do goleiro Zé Carlos, a ida de Renan para o Corinthians e até o pouco aproveitamento de Aleks, há que se respeitar as partidas que vem fazendo o goleiro Felipe. Ontem, outra vez, fez uma boa partida, salvando o Avaí de um resultado pior no primeiro tempo e impedindo o empate no segundo tempo.

Para quem estava na expectativa do encontro de Renan com seu antigo clube, quem roubou a cena foi o atual goleiro do Avaí.


Não aconteceu
Pelo que apresentou em campo, até sair contundido e ser substituído por Cleverson, o meia atacante Leandro Lima, que gosta de ser chamado de "Leandrinho", não correspondeu às expectativas da torcida do Avaí. 


Diga-se de passagem, não gosto de jogador que adota o diminutivo em seu nome. No caso de Leandro Lima, o diminutivo está em seu futebol: um verdadeiro "futebolzinho"...


Além disso, como de comprova pela foto, Leandro Lima é daquele tipo marrento, que está mais preocupado com o colorido de sua chuteira do que que propriamente em ajudar a equipe. Para piorar, adora enfeitar a jogada, com toques de calcanhar e sempre errando passes com isso, ainda que a equipe esteja inferiorizada no placar.

Creio que o técnico Gallo deva conversar mais seriamente com seu jogador. Por enquanto, enquanto Leandrinho apresentar esse futebolzinho, o titular é Cleverson.

Clio Alizée
Em 2003, eu tinha um Renault Clio Hatch, 1.0, 8 válvulas, bem econômico, mas sem maiores confortos e acessórios. Naquele mesmo ano, a Renault lançou outra versão do Clio, denominada Alizée, em homenagem ao vento que sopra na França. As características do carro estavam em ser um modelo sedan, daqueles com grande bagageiro e ter ar condicionado.

Hoje, nosso lateral direito Daniel, me fez lembrar daquele lançamento da Renault. O vento francês foi lembrado por sua chuteira colorida e o bagageiro que ele carrega não é pequeno.

Além disso, suas atuações fazem com que a torcida sinta saudades até mesmo de Gustavo, que foi improvisado na posição no início do ano. Ainda que tenha participado da jogada do segundo gol, Daniel precisa jogar muito mais. Está devendo, como boa parte da equipe.

Business

Comentei na Bom dia, Azurras! de ontem que os ingressos para os corintianos já estavam esgotados e pelo andar da carruagem, não duvidaria que a direção do Avaí iria ampliar o espaço destinado aos corintianos.

Foi o que aconteceu. De um público de 8.442 torcedores, creio que ficamos na desconfortável condição de dividirmos o estádio "meio a meio"...

Não há dúvidas de que a direção do Avaí, que ainda não teve peito para adotar valores de ingressos mais baratos para sua torcida, vai empurrar com a barriga o assunto e torcer para que nossos adversários tragam um números ainda maior de torcedores.

Saudações AvAiAnAs!