O Avaí é NOSSO! - by Edson R. De Souza
No intervalo do jogo contra o
Fluminense, após acenar para o André Tarnowsky, sentado na última fila das Sociais
do Setor A, deserta, abandonada e em clima de velório, comentei com o meu filho
Lucas Battisti de Souza, minha percepção sobre comportamento de pura anestesia
de nossa torcida. Nunca assisti algo semelhante em uma partida do Leão. Mesmo
nos momentos mais lúgubres de sua história, a torcida nunca deixou de incentivar
o Avaí, sendo sempre decisiva. Porém, no domingo, seu comportamento
singular, retratou com fidelidade o desânimo, a desilusão, a indiferença
e, sobretudo, seu estado de letargia.
Ao ler a chamada do blog Nobre
Azurra do Seu Cunha com o post Anestesiados,
percebi que esse sentimento realmente foi uníssono na Ressacada. Uma torcida
que não sentiu, não vibrou, não riu, não chorou, apenas e pacientemente, se
percebeu numa situação vexatória de uma possível “classificação” para Série B
de próximo ano.
Assim, atordoados pela
insensibilidade do clube, não sei como poderemos sair ou pelo menos minimizar
esse estado de inércia. Essa ruptura clube versus
torcida deixou marcas profundas. A relação foi abalada. Uma traição a paixão. Porém,
paradoxalmente, essa situação desencadeou uma situação de estranhamento e sob a
égide do sofrimento, podemos perceber que ainda estamos vivos. Sábios, da
cultura ocidental afirmavam que um pouco de jejum pode, com certeza, purificar
nossos sentimentos e apontar para trilhas mais sólidas. Assim, após essa
tormenta, a única resposta positiva e de recuperação de nossa auto-estima é a
permanência na Série A de 2012.
Assim,
é emergente sair desse estado
anestésico, de reencantar nossa torcida, de reaproximá-lo ao clube, de
despertá-la
do estado de coma a qual está submetida, provovando em toda a nação
avaiana o sentimento humano mais divino e festivo, a felicidade.
Parabéns alguns de
nossos jogadores e profissionais pelo caráter e personalidade. Princípio não se negocia e a resiliência
é um dos mais nobres valores pessoal. Portanto quero me congratular com Emerson
Nunes, Marcinho Guerreiro e Emerson Buck pela resistência ao abusivo e arrogante poder de um incompetente técnico de futebol.
FORA GALO, FORA GARNIZÉ QUE AO OUSAR UM COELHO NO PAPEL DE PITBULL, NÃO SERIA PARDAL?
Saudações Azurras!
Prof. Dr. Edison Roberto de Souza
Vice-Diretor do Centro de Desportos/UFSC* O Prof° Dr. Edison Roberto de Souza é associado do Avaí Futebol Clube. Mensagem enviada ao blogueiro em 28 de junho próximo passado.
2 Comentários:
Infelizmente esse estado de letargia é devido ao longo processo forçado de afastamento do torcedor e falta de qualidade e garra da equipe. Em uma equipe existe no minimo 11 titulares, no Avaí só existe três em condições de se chamar de profissionais, o resto não tem nenhuma indentificaçao com o clube e nem respeito com a torcida.
É verdade, Serjão.
Depois que afastaram o torcedor, qualquer um veste a camisa do Avaí e do jeito que bem entende...
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