Um preço a pagar - by Alexandre C. Aguiar
Um time que valoriza um campeonato é aquele que se prepara bem. E bem
antes. É aquele que contrata bons jogadores, sem necessariamente que
sejam craques, é o que condiciona bem fisicamente o elenco, é o que
ajusta comissão técnica alinhada aos objetivos traçados desde o começo
da temporada. A valorização requer respeito ao campeonato, aos
torcedores e aos outros times, tudo em conjunto. Se será campeão ou não,
aí caberá ao imponderável do futebol. Mas todos comentarão que aquele
time valorizou o campeonato.
E qual o preço que este time pagará pelo campeonato? Talvez pouco, desde que se planeje. Quem se prepara antes, chega ao final sem sustos, principalmente nos cofres.
É esse tipo de situação que tanto criticamos no Avaí deste ano. Aliás, desde o ano passado. A falta de um planejamento adequado condizente com os campeonatos aos quais participou. Destes dois anos tivemos apenas uma boa coisa, o bicampeonato catarinense em 2010. E só. Não que exijamos um título brasileiro, uma Copa do Brasil ou uma Sul-americana, pois seria muita pretensão. Mas, para o tamanho do Avaí, e com seu propalado caminho a um crescimento, ao menos que disputasse estes outros campeonatos com dignidade. Sem sustos e sem dissabores.
E por quê?
Ora, pela simples razão que a matemática nos ensina. O Avaí, fazendo as coisas sem planejamento, vai tornando a sua vida mais cara do que deveria para o seu tamanho. Vai ter que investir alto agora para não ter que dispensar uma fortuna lá na frente. Vai ter que começar a pôr a mão no bolso, quando poderia estendê-la para aplaudir os planejadores do clube. Simples assim. É matemática de jardim de infância.
Trazer o Lincoln agora não é nenhum absurdo. É perfeitamente possível. Mas, para quem está montando um time, cujo desempenho precisa de sincronia e de entrosamento, mexer e remexer atabalhoadamente pode gerar outro problema: desmontar, de vez, um time ainda em formação. Além de incentivar vaidades latentes, que todo jogador de futebol possui.
Ou seja, o preço vai ficando cada vez mais alto. A matemática, sinceramente, não é disciplina conhecida na Ressacada.
E qual o preço que este time pagará pelo campeonato? Talvez pouco, desde que se planeje. Quem se prepara antes, chega ao final sem sustos, principalmente nos cofres.
É esse tipo de situação que tanto criticamos no Avaí deste ano. Aliás, desde o ano passado. A falta de um planejamento adequado condizente com os campeonatos aos quais participou. Destes dois anos tivemos apenas uma boa coisa, o bicampeonato catarinense em 2010. E só. Não que exijamos um título brasileiro, uma Copa do Brasil ou uma Sul-americana, pois seria muita pretensão. Mas, para o tamanho do Avaí, e com seu propalado caminho a um crescimento, ao menos que disputasse estes outros campeonatos com dignidade. Sem sustos e sem dissabores.
E por quê?
Ora, pela simples razão que a matemática nos ensina. O Avaí, fazendo as coisas sem planejamento, vai tornando a sua vida mais cara do que deveria para o seu tamanho. Vai ter que investir alto agora para não ter que dispensar uma fortuna lá na frente. Vai ter que começar a pôr a mão no bolso, quando poderia estendê-la para aplaudir os planejadores do clube. Simples assim. É matemática de jardim de infância.
Trazer o Lincoln agora não é nenhum absurdo. É perfeitamente possível. Mas, para quem está montando um time, cujo desempenho precisa de sincronia e de entrosamento, mexer e remexer atabalhoadamente pode gerar outro problema: desmontar, de vez, um time ainda em formação. Além de incentivar vaidades latentes, que todo jogador de futebol possui.
Ou seja, o preço vai ficando cada vez mais alto. A matemática, sinceramente, não é disciplina conhecida na Ressacada.
* Alexandre Carlos Aguiar é associado do Avaí Futebol Clube e proprietário do blog Força Azurra (http://forcaazurra.blogspot.com/)
2 Comentários:
É verdade, Aguiar. Estamos pagando caro o preço de um péssimo planejamento. Estamos em Agosto, e sem time definido, sem time entrosado, mexendo e remexendo, tentando encaixar, mas tá difícil... Só nos reta torcer prá que as coisas comecem a funcionar de uma vez, porque como disse aquele treinador: "A bola pune"!
Creio que não houve planejamento, Dinho...
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