domingo, 23 de outubro de 2011

Bom dia, Azurras!

Tabu quabrado e Leão animado
Outra vez foi um jogão, daqueles que entram para a história e ficam marcados na memória do torcedor. Não que o Avaí tivesse feito uma grande partida, que tenha sido melhor tecnicamente. Não fez, assim como não é melhor que o Botafogo. Porém, atualmente, não nos importa jogar bonito, fazer firulas, toques de bola: nos interessa vencer, e vencemos!

Sem entra em muitos detalhes, diria que o Botafogo foi melhor, envolveu o Avaí, até fazer seu gol. Quando todos imagunavam o pior, eis que o Leão buscou forças "em algum lugar", e virou o jogo para 2 a 1, em dois belos gols, de Robinho, desabafando, e Cléverson, numa bicicleta ma-ra-vi-lho-sa!

No segundo tempo, mais do que natural que os cariocas viessem para recuperar o terreno perdido. E aos 17 minutos, conseguiu o empate com a colaboração da nossa defesa.

Mesmo assim, o Avaí não se abalou, tentou a vitória e numa enorme contigência de fatores, a vitória veio aos 40 minuto, com Robert.

O Avaí quebrava um tabu de nunca ter vencido o Botafogo na elite do futebol brasileiro e adquire novo fôlego para permanecer na briga.

Valeu, Leão!

O salvador da pátria
Na segunda-feira, em função da atuaçãode Felipe contra o Internacional, escrevi a postagem "Sem motivo para sorrir", onde sugeri que o goleiro avaiano pegasse um banco, cedendo seu lugar a outro. Queimei minha língua!

Assim como coloquei o título desta nota, bem que poderia o que vem antes da exclamação. Felipe fechou o gol, salvou o Avaí, fez alguns milagres na Ressacada.

Se saímos do estádio satisfeitos, felizes com a vitória, muito se deve a brilhante atuação de nosso goleiro. Não se assustem se pintar na seleção do Globo Esporte...

Queimei a língua
Se no caso do goleiro Felipe posso dizer que queimei a língua, sobre a arbitragem não tenho dúvidas: queimei, torrei!

Escrevi na quinta-feira, que a arbitragem sob o comando de Sandro Meira Ricci, do Distrito Fedral, árbitro FIFA, era sinal de "Bom presságio".

Ele havia apitado nossa última vitória, 3 a 0 contra o Atlético Paranaense, assim como esteve presente na virada inesquecível  sobre o Santos ano passado. Vencemos, mas o árbitro complicou muito.

Dessa vez, pesou a camisa da Estrela Solitária e o árbitro mais parecia um "soprador" de apito. O mesmo comentário vale para o auxiliar que aparece ao lado esquerdo da foto, que correu junto ao setor A, sendo chamado de "Margarida". Muito fraco! Muito confuso!

Sem encobrir defeitos
O que valeu, efetivamente, foi a vitória. Era o que nos interessava. Porém, nossas falhas na zaga, principalmente por parte de Gian, é algo que precisa ser revisto. Falha demais.
Por outro lado, Caçapa teve uma boa e segura atuação. Deve ficar como titular, indubitavelmente.

Nossas estrelas, Lincoln e William, não fizeram um bom jogo, sendo o camisa 99 um pouco melhor que o 100. Nosso camisa 100 não achou espaço. A fama do vice-artilheiro do Brasileiro chegou ao Rio de Janeiro e não deram espaço para William.

Clérverson deve ter carimbado seu passaporte para a titularidade, enquanto Robinho, além do gol, cumpriu perfeitamente sua função tática na equipe.

Leandrinho não justifica tanto prestigio para entrar em todos os jogos. Está devendo. E para quem se supreendeu com o gol de Robert, no último "Treino dos 1.000", ele marcou por três vezes. Claro que treino é treino e jogo é jogo, mas ele sabe beijar as redes.

Toninho e as susbtituições
Quando o jogo estava 2 a 2, TC resolveu fazer duas substituições, simultaneamente. Sacou Robinho e colocou Leandrinho, e retirou Cléverson para a entrada de Robert. A primeira não surtiu o efeito desejado. Na segunda, entendo Cléverson como titular, não vendo razão para sua substituição. Menos mal que Robert fez o gol da vitória.

Em sua última substituição, TC colocou Pedro Ken no lugar de Bruno, que não reeditou suas melhores atuações, quase entregando o "ouro" para o bandido, na metade do segundo tempo. TC se garantiu de um mal maior. 

Obrigado, Caio Júnior
A torcida do Avaí vem reclamando seguidamente do técnico Toninho Cecílio no comando do Avaí. Eu, inclusive. Ontem, TC voltou a ouvir aquelas xingações de "burro"...

Porém, se alguém subtituiu errado no dia de ontem, esse foi o técnico do Botafogo, Caio Júnior. Ao tirar do time o camisa 7 Maicosuel para colocar seu xará Caio, ele tirou de campo o melhor jogador do time carioca na partida.

Maicosuel deu um cansaço na defesa do Avaí, correu, driblou, lançou, era destaque absoluto no time do Rio de Janeiro. Saiu de campo revoltado pela substituição, indo direto para o vestiário botafoguense.

Melhor para o Avaí!

Time unido
No final da partida, TC reuniu os jogadores no meio de campo para uma oração e um agradecimento aos torcedores. Pelo visto, técnico e jogadores já sabem que esse dueto time-torcida é praticamente imbatível.

Espero que "alguns dirigentes" avaianos tenham captado mais essa lição...
Bom domingo!

Saudações AvAiAnAs!

3 Comentários:

Unknown disse...

Ponto positivo para o lado esquerdo da defesa, com Fernandinho...
Acho ruim ter dois titulares disputando o lado direito da zaga e nenhum do lado esquerdo (ah o Émerson).
E Robert deve tirar a vaga de RC no campo ou no banco (uma chance, um gol, contra muitas perdidas por RC, duas contra o Inter).
Cléverson buscando mais o jogo de velocidade ao meio campo.

Sergio Nativo disse...

O time é basicamente esse que entrou, exceto o instável Gian. RC não aconteceu, mas para certos jogos ainda serve. Calma, pessoal!

encontrequasetudoaqui.blogspot.com disse...

Caro André, só hoje consegui voltar de Floripa.
Fui a nossa bela ressacada, ao fim do jogo, fui até o vestiário dos jogadores, minha meta inicial era conversar com Cléverson, 1º para parabenizá-lo pelo belíssimo gol, e 2º pra fazer a pergunta sobre a substituição, o mesmo me disse:
"Cansei, não dava mais, tava travado, corri muito no 1º tempo, pedi pra sair, tenho que ganhar massa", então temos que dar um desconto pro TC.
Conversei com Zunino, estava radiante, me deu um abroço e disse: " O meu Avaiano, vamos sair desta".
Outro que me chamou muito a atenção foi Fabiano, que mesmo não entrando em campo, fora das 4 linhas é um diferencial pro clube, passando toda a sua experiência, ao término do jogo ele foi um dos que falaram: "Muitos nos davam como desacreditados, derrotados e rebaixados, e provamos hoje que estamos vivos".
Nos vestiários muita festa, pagode rolando, muitos gritos de incentivo e aquela alegria.
Todos os jogadores, com suas esposas e filhos.
Inclusive Emerson Nunes, se fazia presente, tanto nos vestiários, como nas sociais do clube.
Estava um clima muito bom, após o jogo, principalmente por ser um jogo chave, e por ter um time brigando por títulos.
Todos sabemos que não foi um espetáculo, que muitas vezes sofremos uma enorme pressão, e que nosso time é muito limitado, mas esta vitória, com certeza vai nos dar um novo ânimo contra o Corinthians.
"Vamos que dá, ano que vem é Avaí na série A"

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