Quando errar não é humano - by Alexandre C. Aguiar
Uma das famosas frases da tal Lei de Murphy, aquele conjunto de regras e
lógicas do dia a dia, diz que "Se há mais de uma maneira de se executar
uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe
ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira
escolhida por alguém para executá-la". E outras palavras, se alguma
coisa pode dar errada, com certeza dará, da pior maneira e no momento
mais ruim. Basta que se faça a devida escolha.
Errar ou acertar as coisas é natural. Corrigir é que é humano. Os humanos somos dotados de capacidade racional. Percebemos e analisamos o mundo ao redor. Nos conduzimos para o melhor, de maneira a economizar energia. Sempre foi assim em todos os aspectos da humanidade. A civilização sempre se encaminhou para uma etapa onde se deve gastar menos. Não é concebível um caminhar para o pior, para o gasto, para o consumo desenfreado, uma vez que tal atitude, fatalmente, nos levará ao fracasso. Você duvida? Observe o mundo em que vivemos, com as crises econômicas e mudanças climáticas e reflita sobre as condutas da humanidade atualmente. Isso é assim para qualquer etapa da vida. O gastador paga, o perdulário sofre e a conduta errada leva ao fracasso.
Trago esta análise para o mundo avaiano, essa parte da humanidade assombrosamente maluca, a parte que nos cabe. Errou-se muito em dois anos distintos, numa velocidade absurdamente alta e inconcebível. Há um elenco de coisas a ser debatidas e vou expô-las com cuidado e devida análise. Tenha-as prontas, para desespero das alices que me adoram. Logo, logo, vou trazer para cá, mas quando eu quiser.
No geral, fizemos o possível para estarmos na situação que agora nos encontramos. Somos o retrato das vaidades assombrosas e do consumo exagerado de energia. E, o quê é pior, tudo conspirava ao nosso favor. Mesmo fazendo uma das piores campanhas de times nos torneios do Ricardão, faltando poucas rodadas para acabar ainda temos chances. É uma prova de que nem precisava, assim, de muita força para nos mantermos. Bastava algum cuidado básico. Um time comum, sem muitas estrelas e jogando junto já seria o suficiente. Duvida disso também? Há um time por aí, da periferia, que está a poucos pontos de uma Libertadores, jogando um futebolzinho simples, cuja principal estrela é um jogador que vive do DM para o campo. A propósito, nem a torcida deles acredita.
Para a próxima temporada o Avaí, ou melhor, a diretoria que compete ao futebol, deve rever certos princípios. Algumas condutas foram medianas, coisa de gincana de colégio interiorano. É preciso profissionalizar não apenas departamentos, mas comportamentos. Admitir que um erro é perfeitamente natural, mas que mantê-lo, não. Porque, senão, a bola de neve da conta pode aumentar de uma maneira tão alta que acaba engolindo os bons, os maus e também os vaidosos.
O Avaí é muito mais do que um mero conjunto de erros e acertos. É uma instituição respeitável e respeitada. Essa história não pode ser apagada por conta de atitudes juvenis.
Errar ou acertar as coisas é natural. Corrigir é que é humano. Os humanos somos dotados de capacidade racional. Percebemos e analisamos o mundo ao redor. Nos conduzimos para o melhor, de maneira a economizar energia. Sempre foi assim em todos os aspectos da humanidade. A civilização sempre se encaminhou para uma etapa onde se deve gastar menos. Não é concebível um caminhar para o pior, para o gasto, para o consumo desenfreado, uma vez que tal atitude, fatalmente, nos levará ao fracasso. Você duvida? Observe o mundo em que vivemos, com as crises econômicas e mudanças climáticas e reflita sobre as condutas da humanidade atualmente. Isso é assim para qualquer etapa da vida. O gastador paga, o perdulário sofre e a conduta errada leva ao fracasso.
Trago esta análise para o mundo avaiano, essa parte da humanidade assombrosamente maluca, a parte que nos cabe. Errou-se muito em dois anos distintos, numa velocidade absurdamente alta e inconcebível. Há um elenco de coisas a ser debatidas e vou expô-las com cuidado e devida análise. Tenha-as prontas, para desespero das alices que me adoram. Logo, logo, vou trazer para cá, mas quando eu quiser.
No geral, fizemos o possível para estarmos na situação que agora nos encontramos. Somos o retrato das vaidades assombrosas e do consumo exagerado de energia. E, o quê é pior, tudo conspirava ao nosso favor. Mesmo fazendo uma das piores campanhas de times nos torneios do Ricardão, faltando poucas rodadas para acabar ainda temos chances. É uma prova de que nem precisava, assim, de muita força para nos mantermos. Bastava algum cuidado básico. Um time comum, sem muitas estrelas e jogando junto já seria o suficiente. Duvida disso também? Há um time por aí, da periferia, que está a poucos pontos de uma Libertadores, jogando um futebolzinho simples, cuja principal estrela é um jogador que vive do DM para o campo. A propósito, nem a torcida deles acredita.
Para a próxima temporada o Avaí, ou melhor, a diretoria que compete ao futebol, deve rever certos princípios. Algumas condutas foram medianas, coisa de gincana de colégio interiorano. É preciso profissionalizar não apenas departamentos, mas comportamentos. Admitir que um erro é perfeitamente natural, mas que mantê-lo, não. Porque, senão, a bola de neve da conta pode aumentar de uma maneira tão alta que acaba engolindo os bons, os maus e também os vaidosos.
O Avaí é muito mais do que um mero conjunto de erros e acertos. É uma instituição respeitável e respeitada. Essa história não pode ser apagada por conta de atitudes juvenis.
* Alexandre Carlos Aguiar é associado do Avaí Futebol Clube e proprietário do blog Força Azurra.
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