segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Análise da 1ª rodada

Hermann Aichinger 4x3 Criciúma - O jogo de abertura do Campeonato Catarinense, pelo resultado e da forma como foi construído o placar, foi o melhor da rodada. O Atlético surpreendeu o Criciúma, que contou com uma tarde muito infeliz do goleiro Andrey.  Na próxima rodada, o time de Ibirama volta a jogar em casa, dessa vez contra o líder da competição. No meu entendimento, e até pela diferença de estrutura, o resultado foi uma surpresa.

Por sua vez, o Criciúma do técnico Márcio Goiano, fará seu segundo jogo fora de casa. Dessa vez, a parada pode ser mais indigesta, ou não, já que é o clássico contra o Avaí, na Ressacada. Após estar perdendo por 4 a 1, o Tigre conseguiu dois gols em 3 minutos, mostrando bom poder de reação. De qualquer forma, se esperava mais de um time que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.

Figueirense 5x0 Marcílio Dias - O time do Estreito confirmou o que se esperava de uma equipe credenciada por estar na Série A do Brasileiro, independente de ter havido desmanche ou não no elenco de 2011. Não assisti ao jogo, mas tive oportunidade de ver os gols. Que o time do técnico Branco é superior ao Marinheiro, não tinha dúvidas, mas foi outro vencedor que contou com a colaboração do goleiro adversário. Agora, o líder enfrenta o Hermann Aichinger, em Ibirama, que já surpreendeu ao Tigre.

O time do meu amigo Abelardo Nunes Lunardelli foi a grande decepção da rodada. Trouxe o técnico Jamelli no final do ano passado e se esparava um melhor desempenho. Não aconteceu. Levou para Itajaí uma sacola de gols, 5, ficando com um saldo difícil de recuperar num campeonato tão curto. A recuperação pode vir na quinta-feira, em Itajaí, contra outro perdedor da rodada, o JEC.

Metropolitano 0x1 Brusque - O Metropolitano fez tudo certinho: promoveu a estreia, estava de aniversário - 10 anos - e recebeu um bom público para incentivar o time blumenauense. Só esqueceram de avisar ao Brusque, adversário que, teoricamente, como o Metrô, faz parte da segunda parte da tabela, aquela dos que não disputam o título. O Metropolitano agora, visita o Camboriú, que fechou a rodada como a zebra da rodada, sendo outro clube cotado para ficar na segunda parte da tabela de classificação.

O Brusque do técnico e ex-zagueiro avaiano Marcelo Caranhato fez sua parte. Com um time em formação, saiu na frente jogando fora de casa. Com pretensões limitadas na competição, vai para o Augusto Bauer enfrentar a Chapecoense, com boas chances de fazer mais três pontos. O visual no uniforme brusquense é o mesmo de quando foi campeão Catarinense superando o Avaí e 1992. Quem sabe mais uma surpresa?

Chapecoense 1x0 Avaí - A estreia do Leão no Oeste Catarinense não foi boa. Se a equipe teve boas chances de garantir a vitória no primeiro tempo, o que nãococorreu, acabou por deixar escapar uma ótima oportunidade de sair de Chapecó com uma boa vitória. A carência do futebol do Avaí, como já havíamos colocado em outra semana, passa pela lateral direita, no meio d ecampo e no ataque. Time complicado!

A Chapecoense, por seu turno, não fez por merecer a vitória. Aliás, fez o gol. E só! Time fraco, ainda ajustando jogadores em função de ter perdido boa parte daquele elenco que foi campeão ano passado. Mesmo assim, foi o suficiente para derrotar o Avaí, e o que importa é a bola na rede, a estreia com 3 pontos na tabela.

Joinville 0x1 Camboriú - O campeão Brasileiro da Série C de 2011 decepcionou. Não assiti ao jogo, mas pelo resultado, 1 a 0 para o Camboriú, que completa 9 anos de vida em abril e que nunca disputou o Campeonato Catarinense da divisão principal, em plena Arena, não se podia imaginar um resultado tão desastroso. Talvez tenha sido o excesso de otimismo, ou um salto 15, normal em quem vem de grandes conquistas.

Porém, por falar em conquista, não podemos desprezar o título do Camboriú na Divisão Especial de Santa Catarina, vencendo as duas partidas finais, em casa e em Ibirama. Depois de levar uma sacola do time do Estreito em um jogo treino no início da semana, o tricolor camboriuense parece que encontrou a fórmula para encarar os "grandes". Grata surpresa! Grande zebra! 

2 Comentários:

Anônimo disse...

BOB VASEL, mal conseguindo esconder a euforia, levou ao ar a impressão que já contagia a gambazada, "o brócole vai ser campeão com um pé nas costas."
Acabamos de ver esse filme quase alegre agora há pouco, no fim do ano passado. Trata-se do efeito farinha de mandioca.
O que foi muito realçado por esses alegres rapazes da mesa, no jogo do murrinha, foi o detalhe da bola parada, "muito treinada pelo treinador White", e que resultou em dois gols. Tudo bem, só que a impressão que ficou, inclusive para uns poucos gambás mais lúcidos e realistas, é que o goleiro do Marcílio treinou junto, tal a sua importância decisiva nos dois lances. Alguém discorda?
Roberto Costa

André Tarnowsky Filho disse...

É verdade, Roberto Costa!

O time do MD facilitou muito, principalmente o seu goleiro. Coisa horrorosa!

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