quinta-feira, 1 de março de 2012

Alguém está mentindo

Ontem, às 16h05min, foi postada no clicRBS uma entrevista com o técnico Márcio Goiano. Sem querer navegar na hipótese que há uma "conspiração" contra o Leão, ou que adotaram a política de "quanto pior, melhor", para as coisas relacionadas ao Avaí Futebol Clube, a reportagem foi intempestiva, visto que o Leão ainda tem técnico e ontem havia uma partida pelo Campeonato Catarinense.

O título é sugestivo, "Disponível no mercado, Márcio Goiano fala de sua saída do Criciúma e Futuro" (clique e confira). Particularmente, não vejo em Márcio Goiano um bom nome nem reconheço nele um autêntico técnico de futebol. Como já escrevi na terça-feira, sua carreira começou no ano passado por aqui, com "elogios forçados", em função de sua amizade com as bocas alugadas da mídia...

Sem currículo vitorioso como técnico, não havia treinado ninguém até aparecer no Estreito, como auxiliar técnico. Depois de perder o turno do Catarinense do ano passado, no Scarpelli, foi demitido. Depois disso, rodou por Grêmio Prudente, São Caetano, e depois Goiás e Criciúma, ambos na Série B do Brasileiro de 2011. No Tigre, não conseguiu terminar o turno do Catarinense...

Porém, a razão dessa postagem não é criticar Márcio Goiano, por quem não tenho a mínima admiração, mas chamar atenção para parte de sua entrevista. Afirma Goiano:

- Quando eu estava no Goiás, e isso eu nunca neguei, houve um contato de um possível acerto. O que ocorreu foi que nós não chegamos a um acerto financeiro. É a primeira vez que falo isso. Eles queriam que eu rescindisse com o Goiás para depois ir lá e negociar. Não achei isso correto. Na reunião, para um acerto, era eu o Zunino e mais um integrante da diretoria (Gustavo Mendes) da época. Estava tudo certo, mas eles acharam melhor não me pagarem aquilo que eu estava pedindo. Eu abri mão de tudo e falei que estava disposto a acertar com o Avaí. Mas, é uma situação normal. Foi uma escolha do clube. Eu fiquei lá e a vida seguiu. Hoje se tiver uma oportunidade boa, claro que poderia ser. Nunca tive problema com o Zunino. Tudo que falaram é história. O que houve foi que não teve esse acerto financeiro.

Pelo que foi divulgado naquela oportunidade, e pelas informações que recebi sobre a negociação, o presidente do Avaí, João Nilson Zunino e o gerente de futebol, Gustavo Mendes, foram ao encontro de Márcio Goiano, acertaram salário, as bases do contratos, assim como havia uma reserva de passagem aérea para que Goiano viesse para Florianópolis. Os dirigentes avaianos voltaram para a Ilha com tudo resolvido. Márcio Goiano recuou.

Na reportagem do clicRBS, alguém está faltando com a verdade...
Foto: Maurício Vieira/Agência RBS

2 Comentários:

Anônimo disse...

CASO SE CONCRETIZE, SERÁ MAIS UM TIRO N`AGUA, MAIS UMA INDENIZAÇÃO A PAGAR. CHEGA DE R$ 1,99 - Roberto Costa

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