Muitas histórias, poucas verdades

Tem sido muito explorado pelas redes sociais, uma declaração do gerente de futebol do Avaí, Carlos Arini, de que o Avaí nada gastou para montar esse time. Alguns chegam a dizer que o time do Avaí é de R$ 1,99...

Não é bem assim. Basta ver que a primeira contratação, na verdade um retorno, Marcinho Guerreiro. O volante avaiano, no início do ano passado, custou a acertar seu contrato com o Leão. Fechou por um valor para o Campeonato Catarinense e teve um reajuste para o Brasileiro. Foi por empréstimo para o Goiás, mas o Leão seguiu pagando boa parte de seu salário. Empresariado por Arini em outras épocas, voltou para a Ressacada com o mesmo salário.

O caso de Robinho é algo parecido. Querendo sair da Ressacada, como vários de seus colegas do ano passado, cedeu aos apelos do presidente Zunino. Claro, não sem antes de receber um bom reajuste, que será melhorado no Brasileiro...

O artilheiro Gilmar é outro que veio com um dos melhores salários do clube, apesar de ainda não ter jogado uma etapa completa nesse Catarinense. Não é um jogador barato...

O "top" de linha em salários é Cleber Santana. Chegou depois da pré-temporada e tem o maior salário. Quem acompanha o futebol, sabe que esse "exemplo" é o suficiente para dividir um elenco, teoricamente "fechado"...

Ainda nessa onda de salários, há dois jogadores que não vestiram nosso manto sagrado, o zagueiro Jailton, vindo do Marília, e o atacante Felipe Alves, oriundo da gloriosa Penapolense. Não tem grandes salários, mas fazem parte daquela "cota" misteriosa dos que recebem aval de Arini e Júlio Rondonelli.

Para concluir, nada mudou no Reino da Ressacada. A falta de transparência continua a mesma e as interferências também. A nova aquisição do "nosso" patromônio chama-se Aleks, agora muito bem "representado"...