terça-feira, 15 de maio de 2012

O campeão precisa fortalecer

Não há como não comemorar o título do Avaí, principlamente fazendo a grande final no campo do maior rival e saindo dela com um placar agregado de 5 a 1. Foi um show do Leão, que calou boa parte da mídia boca alugada, que afirmava ser o time "doladelá" a grande sensação do Campeonato Catarinense e que seria campeão com um pé nas costas...

Até poderia ser, porém, a partir daquele empate no Orlando Scarpelli, em que o Leão foi buscar o resultado após estar perdendo por 2 a 0, bem que poderiam ter mudado o discurso. Afinal, ninguém no time "doladelá" apareceu tanto no clássico quanto o craque Cleber Santana, que empatou o jogo naquela oportunidade, fez o gol de falta na primeira partida da final e de penalti na segunda. O time preferido no Top da Bola sucumbiu...

Naquela oportunidade, o Leão de Hemerson Maria jogou mais do que o time do falastrão gaúcho, demitido após perder o título, precisando apelar para a velha tática de gandulas para fazer o tempo passar, quase perdendo a partida. Foi o sinal, mas a mídia continuou dourando a pílula para tudo o que se referia ao time do Estreito...

Apesar de ainda estarmos em estado de êxtase, de ter gostado de ver a equipe levantar o título, recuperar a hegemonia em Santa Catarina e garantir vaga na Copa do Brasil de 2013, não podemos nos iludir, porque precisamos crescer, precisamos melhorar.

Para se ter uma idéia, o Avaí campeão de 2009, treinado por Silas, perdeu apenas TRÊS jogos ao longo da fase de classificação. No quadrangular final, voltou a perder DUAS vezes, mas já estava garantido na grande final.

No ano seguinte, ano do bicampeonato, o Avaí treinado por Péricles Chamusca foi ainda melhor, perdendo apenas TRÊS partidas, uma no turno e duas no returno.

No ano passado, com aquele desastre no departamento de futebol, o time da dupla Benazzi-Verdini perdeu QUATRO vezes no turno, ficando na oitava colocação daquela fase. Com a chegada de Silas, a equipe melhorou um pouco, mas perdeu outras TRÊS vezes, chegando na semifinal do returno e sendo eliminada pela Chapecoense num empate.

Este ano, o Avaí de Mauro Ovelha perdeu em SEIS jogos, num campeonato em que tínhamos Marcílio Dias, Brusque, Camboriú, mais seis equipes e o próprio Avaí...

Não estou desvalorizando nossa conquista. Muito pelo contrário. Ocorre que não podemos deixar de olhar para o futuro, sabendo que no próximo sábado estaremos em campo para mais um campeonato, o Brasileiro da Série B, onde os adversários serão outros e as dificuldades também.

Vale lembrar, que não precisaremos ser campeões, mas estar entre os quatro primeiro classificados, que significará o retorno à elite do futebol brasileiro. E é bom que se diga: o regulamento diz isso, sem necessidade da choradeira exportada por Santa Catarina pela mídia boca alugada, inconformada com a perda do título pelo falastrão gaúcho...

3 Comentários:

Anônimo disse...

MOLÉSTIA,
Na mesa bicuda, após vários integrantes terem de forma procedente criticado as atitudes do tombense, de desprestígio às festividades de entrega dos troféus, Paulo Branquipreto, contorcendo-se na cadeira buscava atenuar essa condenação. Depois, a cada vez que tomava a palvra, mais argumentos furados desencavava visando clarear a barra do tombense. Se não tivessem mudado de assunto a tempo, até o fim do programa ele estaria elogiando a falta de educação, a deselegância, o recalque e o despeito de quem não soube perder.
É importante que se registre, que os representantes de Chapecó e de Criciúma, enfrentando vôo rasteiro, marcaram presença, mesmo tendo ficado atrás do tombense no campeonato.
Quando aqui se critica esse jeito alvi-negro de ser, aparece um monte de ofendidos querendo explicar a roda quadrada. Felizmente eles estão ainda atordoados, e não têm aparecido. - Roberto Costa

Unknown disse...

Pior foi o Roberto Alves tentando igualar toda a falta de educação do time deles e a demissão do técnico com o caso do Arini, que já estava com a saída marcara (a própria torcida queria que ele voasse com o Ovelha)... o Bob ficava repetindo que o Avaí não iria deixar o co-irmão apanhar sozinho e cortando os outros da mesa quando tentavam aprofundar na falta de educação. O Roberto Alves não engana mais ninguém, será que ele não enxerga?

Comentários de que além do Cléverson, o Robinho também pode sair, para o Atlético Goianiense, e só. Cleber Santana não pensa em sair por questões pessoais também... gosta de Florianópolis e não quer mais ficar mudando a família e os filhos de colégio no meio das temporadas.

Anônimo disse...

Eu vi boa parte da mesa bicuda, este Paulo Branchi não me engana, etâ homem mau caráter, chegou a dizer que o Figueira não queria deixar o Avai celebrar o título já que jogadores do Avai tinha faixa ofensiva contra o Figueirense e sua torcida. Mentiroso, mentiroso descarado, eu estava no estádio e não ví nada disso, o nego mente pra justificar seu ponto de vista. Quanto ao Betinho, concordo, equipara o Arini ao caso Branco e a falta de educação/caráter do Presidente do Figueira e sua Diretoria foi um pouco demais, este é o Betinho que conhecemos, estava até demorando. Pensando bem, até o Figueira fez bem em cagar na cabeça deste pessoal vaselina da RBS/CBN. Fernando Avaiano.

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