O BREJO QUE NOS ESPREITA, by Roberto Costa

A tônica é uma só. Esse grupo ganhou o Estadual num belo surto de boas atuações, mas é fraco para a série B.

Quando diversos na blogosfera, eu inclusive, reclamavam por certas atitudes, ou falta de, da diretoria, as opiniões se dividiram. Alguns criticaram os que reclamavam, até com rispidez. Outros, já sistemáticos na defesa da diretoria, fizeram coro com aqueles. Houve até torcedor avaiano indignado, doendo-se pelos aluguetes, benza-o Deus!

Mas a tabela, não há quem a conteste, décimo terceiro lugar em apenas quatro rodadas. Cantei essa pedra em texto anterior, que desceríamos, na ilusão de recuperarmo-nos depois. Para termos idéia da dificuldade dessa recuperação, dos próximos três jogos um será contra o América Mineiro em casa, um dos mais fortes da competição, bem mais que o Joinvile, e os outros dois fora de casa, onde normalmente nos apequenamos.

A tabela pune, e não mente. É um raio X do time, e ela diz com todos os números, que o doente já precisa de um remédio heróico, que não sabemos se estará em tempo hábil ao alcance da mão. Que não se repita o antigo filme que já vimos, as lições dos erros não aprendidas, contratações de afogadilho, em quantidade, de jogadores que não resolvem.

Dos sistemáticos defensores, um novo fator X vem explicar categoricamente a crise, desviar o foco de sobre os responsáveis, o ciúme, e essa foi "de lascar". Marcinho Guerreiro, Capixaba, Nunes, Carreirinha, Pirão, certamente sofrem dos ciúmes do Cleber Santana. "Menas", Aguiar.

Alguém duvida que os três próximos jogos nos colocarão na área da degola? Ficarei muito, mas muito feliz se queimar a língua, mas só consigo raciocinar com os pés no chão. 

* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube