sexta-feira, 27 de julho de 2012

HOMENAGEM A LAGUNA


O Avaí homenageia nesta sexta-feira, dia 27, no jogo diante do Bragantino, o município de Laguna que completa 336 anos de fundação no próximo domingo, dia 29 de julho.
O goleiro Diego trará em seu uniforme a imagem de Anita Garibaldi, heroína importante da história, que nasceu em Laguna em 30 de agosto de 1821.
Laguna é o terceiro município mais antigo de Santa Catarina e tem hoje 51.554 habitantes, conforme dados do IBGE. A partir do dia 1º de janeiro de 2013 a cidade irá perder um quinto da população por conta da criação do município de Pescaria Brava.
Além de ser um cidade histórica, por conta de Anita Garibaldi, Laguna destaca-se pelas belas praias (Mar Grosso, Praia do Gi e Itapirubá), pelo Farol de Santa Marta e pelo carnaval que atrai multidões todos anos.
Outro destaque são as festas de Nossa Senhora dos Navegantes (em fevereiro), do padroeiro da cidade Santo Antonio dos Anjos (em junho) e do Divino Espírito Santo (em outubro).
Uma comitiva do município estará na Ressacada nesta sexta-feira para receber dos diretores do clube a camisa especial da homenagem. Representantes do município de Urubici, homenageado no jogo diante do Goiás, também receberão a camiseta nesta sexta.
A história de Laguna
No início da colonização do Brasil, o território onde seria instalada Laguna constituía a parte mais meridional do Brasil, na Capitania de Santana. Neste município passa a linha imaginária criada no tratado de Tordesilhas em 1494, separando as terras de Portugal, a leste, e Espanha, a oeste. Por este motivo, Laguna tornou-se um importante ponto geográfico para Portugal.
Em 1684 a vila de “Santo Antônio dos Anjos de Laguna” teve os seus fundamentos lançados pelo capitão vicentista, enérgico bandeirante, Domingos de Brito Peixoto (e seu filho Francisco de Brito Peixoto) que, antes, segundo crônicas da época, deixou o seu nome a breve estabelecimento, em uma enseada da baía sul da ilha.
Segundo outras fontes a atual cidade foi fundada em 1676 por colonos da capitania de São Vicente. Em 1714 a localidade foi elevada à categoria de vila e criado o município. Em 1847 obteve a categoria de cidade. De qualquer forma, Laguna é considerado o terceiro município mais antigo de Santa Catarina.
Do extenso território original de Laguna, desmembraram-se duas capitais brasileiras: Porto Alegre e Florianópolis, antiga Desterro.
Em 1880 as freguesias mais importantes eram: Vila Nova, Santana do Mirim, Senhor Bom Jesus da Pescaria Brava, São João Batista do Imaruí e Nossa Senhora Mãe dos Homens do Araranguá.
Laguna também é conhecida por ser a terra natal de Anita Garibaldi, personagem importante da história, esposa do revolucionário Giuseppe Garibaldi.
Anita Garibaldi, a heroína lagunense
Quem não ouviu falar de Anita Garibaldi, a heroína da Guerra Farroupilha e da Unificação da Itália? Pois bem, em 30 de agosto de 1821, nascia Ana Maria de Jesus Ribeiro, na Vila de Laguna, Santa Catarina.
Desde pequena, de forte personalidade, já mostrava que aquela menina açoriana não era igual às moças da época. Aninha não gostava dos serviços domésticos, gostava de cuidar dos animais junto de seu pai e cavalgar pelas praias de Laguna.
Era avessa às convenções, fazia o que tinha vontade, sem se importar com os “falatórios”. Mas, aos 14 anos viu-se obrigada a casar-se com um homem escolhido por sua mãe.
Enquanto a Europa eclodia nos movimentos nacionalistas, nos ideais de democracia e igualdade, surge um italiano que sabia do ofício de navegar. Giuseppe Garibaldi liderava o movimento pela Unificação da Itália.
No Brasil, assim como na Itália, também surgia um movimento contra o Império, nas terras localizadas no Rio Grande do Sul. Descontentes com os desmandos do Reinado, os fazendeiros e a população se veem diante de uma crise econômica gerada pelos altos impostos.
Os Farroupilhas, como eram conhecidos, travaram muitas batalhas pelas terras brasileiras e chegaram à Vila de Laguna, junto deles – Garibaldi.
E na histórica Laguna o italiano conhece a moça de pele morena, com costumes caiçaras. Anita, assim ele o chamou, também sonhava com uma vida melhor para ela e para o povo. Juntos formaram uma dupla imbatível no amor e na guerra.
Anita partiu de sua terra natal para nunca mais voltar e percorrer o mundo junto de seu companheiro. A lagunense foi reverenciada em Gênova, onde a trataram como uma estadista.
Não viveu muito para desfrutar dos feitos, morreu aos 28 anos, em 4 de agosto de 1849, na Itália, num cômodo da fazenda da família Ravaglia, nos braços de seu amado, em Mandriole, na cidade de Ravenna.
Fonte: Avaí FC

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