O ÍDOLO URUGUAIO, by Roberto Costa
Tivemos já, em priscas eras, um importante jogador uruguaio que aportou em Floripa. O goleiro da seleção uruguaia, Fossati. Em volta dele uma historinha de rodapé se criou, já muito conhecida. De rodapé porque mal arquitetada, sem condições de inspirar credibilidade.
Segundo o autor da historinha, especialista em casos de rodapé, o salário do goleiro era pago em dólares, além de, certamente, ser o maior do elenco, o que teria provocado ciúmes nos demais atletas. Com isso, quando o ídolo incitava os companheiros a correrem, se empenharem, estes mandavam que se empenhasse ele, Fossati, que recebia em dolares.
Fossati, na verdade, tornou-se ídolo da torcida avaiana, foi grande profissional, campeão, deixou saudades, e ainda veio receber muitos anos depois, um saldo de salário que o Avaí lhe ficou devendo.
Este que chegou no continente, destinado a receber em dolares, certamente, vai ter de mostrar serviço para tornar-se ídolo do novo clube. Se vai provocar ciúmes? Com a palavra o especialista.
* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube
* Foto: Internet, o Avaí Campeão Catarinense de 1988. Em pé, da esquerda, o médico José Carlos Cardoso, Netinho, Fossati, Maurício, Sérgio
Márcio, Belmonte, JJ Rodrigues e o preparador físico, Nélson Neves, o
“Menguelle”. Agachados: Adilson Gomes, Flávio Roberto, Marcos
Severo, Adilson Heleno (com o filho no colo) e Elísio.
Os gambás estao a 7 rodadas sem vencer e esta tudo certo.
Bom, tomara que continuem assim. (rsss)
Roberto ! E por falar em idolo, acho que apos ser utilizado no jogo contra o Santos e ter feito até gol, podemos esquecer o Marquinhos Santos. Muito dificil liberar um jogador que estao utilizando.
Abracos
Marcelo Alves
Abracos
Marcelo Alves
Não sei se a história é "mal arquitetada" ou se "não inspira credibilidade", mas em entrevista que realizei com Ceará, ex-administrador da Ressacada, ele a reproduziu e publiquei em meu blog, Memória Avaiana. Segundo Ceará, o Miranda, que gostava de jogar na sombra, sempre respondia aos apelos de Fossati com a justificativa que ele ganhava em dolar, portanto, ele que tinha que correr. É claro que o Miranda era uma figura muito divertida e o Ceará contou essa história com alegria, sem nenhum tipo de rancor ou cobrança, mas com nostalgia e divertimento. Miranda hoje está esquecido por boa parte da torcida (infelizmente) e Fossati continua o ídolo de sempre.
FELIPE MATOS, o mundo do futebol é pródigo em criar um folclorezinho em torno dos ídolos, e isso corre de boteco em boteco, de torcedor a torcedor. O Rui Guimarães é um repositório desses "causos". Houvesse essa crise entre o goleiro e os demais, não teríamos tido o sucesso que aquele time conseguiu. Abraço. Roberto Costa.
Roberto, mas o Miranda não jogou em 1988, foi em 1987. O time de 1987 não teve sucesso.
No mais, crise entre jogadores não impede um time de ser vitorioso. O Corinthians campeão brasileiro de 2005 que o diga (o que, obviamente, não é o caso do avai de 1988, registre-se).
abs!
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