Um ano sem Mausé
"Há um ano atrás estava chovendo. Eu lembro. E lembro porque nesse dia choveu mais do que a literalidade da expressão. Meu amigo, professor e parceiro havia partido. E isso mudou toda a minha vida. Ainda hoje me arrependo de não ter dado um beijo, um abraço, um aceno ou qualquer coisa que pudesse fazê-lo sentir que estávamos todos ali, rezando e pedindo pela sua recuperação. Mas no fundo ele era mais esperto do que todos nós e deixou tudo arrumado e pronto para a sua partida. Seu time ainda estava na série A e como detestava o convencional, descobrimos depois que havia quebrado várias regras médicas apenas para não privar de seus prazeres. "Mais vale um gosto do que um vintém", como adorava de dizer. Por certo gostou muito do caminho que tomamos e do que nos tornamos nesse um ano e hoje nos guia lá de cima. Com muito amor e muita saudade espero um dia ser pelo menos um décimo do homem gentil, carinhoso e de caráter que ele foi. Te amo, pai.
Rodrigo Pereira, (Daca)"
Nota do Blogueiro: Na foto, estou com o nosso querido e saudoso Mauro José Pereira, o Mausé, numa das nossas muitas "preliminares" em jogos do Avaí. Hoje completamos um ano de sua ausência, extremamente sentida pelo humor, inteligência, pela sua genialidade.
Às 18h15min, na Catedral Metropolitana, na Praça XV, haverá a missa de um ano de seu falecimento.
Mausé, saudade eterna!
Rodrigo Pereira, (Daca)"
Nota do Blogueiro: Na foto, estou com o nosso querido e saudoso Mauro José Pereira, o Mausé, numa das nossas muitas "preliminares" em jogos do Avaí. Hoje completamos um ano de sua ausência, extremamente sentida pelo humor, inteligência, pela sua genialidade.
Às 18h15min, na Catedral Metropolitana, na Praça XV, haverá a missa de um ano de seu falecimento.
Mausé, saudade eterna!
O tempo virou algo terrível, assustador. A impressão de que se acelera está em todos nós.
Custo a acreditar que um ano tenha se passado desde quando ficamos sem o Mauro, nosso amigo tão espirituoso, sempre a nos fazer rir, nosso artista que crescia e amadurecia, coisa visível a cada exposição.
Por muitas e muitas vezes, em dia de jogo, íamos à Ressacada juntos, e por todo o trajeto a conversa dentro do carro variava entre arte, Avaí, as mazelas do mundo e do País, as últimas piadas.
Hoje as ìdas à Ressacada ficaram menos alegres, mas em certas passagens, onde alguma coisa marcante foi dita, a presença forte desse amigo ainda se faz sentida, sua voz parece ressoar, e o sentimento se renova, de que lá em cima nos aguarda com uma celestial cerveja, estupidamente gelada, e um chiste muito sutil, para rirmos à bessa. Grande abraço, Mauro. - Roberto Costa
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