terça-feira, 18 de setembro de 2012

Avaí: exportador de ídolos

Mais uma vez, alegando aqueles conhecidos problemas de "caixa", o Avaí se despede de um ídolo, de um craque, um jogador que sabe jogar futebol.

É praxe na Ressacada. No final de 2010, Marquinhos Santos chegou de helicóptero como sendo o grande astro, o grande comandante para a temporada de 2011. Depois de perdermos o tricampeonato Catarinense, e de sermos eliminados nas semifinais da Copa do Brasil pelo Vasco da Gama, o Avaí outra vez se desfez de um ídolo, tratando de "encaixar" o Galego no Tricolor Gaúcho.

Marquinhos fazia parte daquele time que encantou o Brasil e ficou na sexta colocação do Campeonato Brasileiro de 2009, que foi "vendido" após a bela campanha. Daquele time, sobrou outro grande ídolo, que viria a ser capitão do time de 2010, o zagueiro Emerson. Mas ele também foi deixado de lado por uma proposta um pouco maior vinda do Coxa...

Em 2011, com Gabriel Zunino, Mauro Galvão, Luciano Corrêa e Fábio "Maguila" Araújo, o Avaí montou uma equipe desastrosa e cara, o que acabou por onerar o cofre do clube, mostrando que o rumo não era aquele e o rebaixamento era uma questão de tempo...

Ainda que tenham tentado consertar o rumo com uma reaproximação da LA Sports, a coisa não deu certo. Vaidades e interesses pessoais acabaram enterrando qualquer intenção do clube em escapar do rebaixamento. Nesse imbróglio do rebaixamento, o meia Lincoln chegou tarde, sendo a única boa lembrança em se tratando de futebol. Está no Coxa!

O momento pelo qual passa o Avaí, com a saída de Cléber Santana, não é muito diferente daquele vivido na saída de Marquinhos. A grande diferença está em que no ano passado, tentaram "vender" a idéia de que o Galego que quis ir embora, quando na verdade, foi um negócio forçado pelos diretores do Avaí e pelos empresários. Quem acompanha meu blog e, nesse caso, principalmente o Sangue Azurra, do Rodrigo Silveira, sabe do que estou falando...

Também no ano passado, na época da saída de Marquinhos, quando o Atlético Mineiro veio enfrentar o Leão na Ressacada, Alexandre Kalil, presidente de Galo, ficou surpreso com a prossível saída do Galego e fulminou: "Acho que o Avaí precisa rever o que quer dentro do Campeonato Brasileiro. Um jogador como Marquinhos não se deixa ir embora assim..."

Como se percebe, o Avaí sabe muito bem o que quer: fazer negócios!
Foto: Marquinhos/Edu Andrade/Gazeta Press
Foto: Emerson + Lincoln/Antônio Costa/Gazeta do Povo

2 Comentários:

Bruno Carvalho - Resistência Avaiana disse...

Nobre Tarnowsky,

Falta ao nosso presidente, experiência, competência, visão, transparência e muito mais.

O Avaí na gestão dele é uma máquina de fazer cagadas, uma máquina em desmachar elenco. Como pode, depois de vender todos os nossos ídolos ter trÊs meses de salário atrasados?

Se tivessemos recebido pelo Léo Campos quem sabe os salários não estivessem atrasados!

Gestão Zunino - Obscuridade e incompetêcnia.

Abs!

André Tarnowsky Filho disse...

Nobre Embaixador,

Concordo plenamente com o amigo. Aliás, a própria saída do L.Campos e do R.Oliveira é uma demonstração dafalta de capacidade desse pessoal.

Abraço!

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