Avaí: sem perder o padrão de jogo

Foto: Jamira Furlani

Depois que saiu a relação dos jogadores que foram para BH, confesso que fiquei mais tranquilo. O simples fato de ter Renato Santos e Cléber Santana na delegação, faz com que o Avaí mantenha seu padrão de jogo, que incontestavelmente, passa pelos pés de CS10.

A questão básica é saber se a tal proposta do Flamengo não mexeu com a cabeça de Renato Santos, um zagueiro que não é uma "Brastemp", mas atualmente é o melhor que temos na posição.

O técnico Hemerson Maria não definiu a equipe, mas creio que não seja muito difícil escalar o time do Leão na atual conjuntura. Com Diego contundido, deve ficar fora de três a quatro semanas, outra vez joga Moretto. Na zaga, Maria deve repetir Renato Santos e Rafael. Nas alas, não acredito que ele improvisará: vai com Pirão na esquerda e se me fosse permitido escalar, Arlan na direita. Deixaria Wagner Diniz no banco, sem qualquer arrependimento.

No meio de campo, creio que o retorno de Bruno é certo, já que sem ele, ficamos muito vulneráveis na partida contra o Ipatinga. Ao seu lado, como Pirão estará na esquerda, escalaria Mika, que já está à sua disposição e tem melhor saída de bola que os outros. Não gosto do meio com Bruno e Rodrigo Thiesen, nem vejo qualidade no futebol de Nenê Bonilha.

Para completar o meio de campo, o maestro Cléber Santana, com qualquer coadjuvante, mas deve aparecer Camilo. A opção por Jefferson Maranhão ficaria para uma eventualidade.

No ataque, o retorno de Digo Acosta é certo. Ao seu lado, um pequeno problema: Nunes ou Ricardo Jesus? Nenhum dos dois está por merecer vestir nosso manto sagrado, mas...

Assim, o time do Avaí deve ser: Moretto; Arlan, Renato Santos, Rafael e Pirão; Bruno, Mika, Cléber Santana e Camilo; Diogo Acosta e ...

Lembro de algumas teses levantadas pelos avaianos Gilberto Rateke Júnior e do Thiago Teixeira Laurentino, onde mudariam o esquema do Leão, colocando três zagueiros, deixando os alas soltos e apenas um atacante. Verdade seja dita, se iria funcionar, não sabemos, mas jogar com Ricardo Jesus e Nunes tem sido o mesmo que jogar com um jogador a menos...

Capricha, Leão!