A CULTURA DO JEITINHO, by Roberto Costa

Estabeleceu desde logo o renomado treinador, comparações
com campeonatos Europeus, onde, segundo ele, caem dois e sobem dois
clubes. Traduziu em percentuais o números de clubes que sobem e que
descem no Brasileiro, 20 %, e considerou o percentual excessivo.
Muito sintomático, que tal observação tenha sido
enunciada no momento em que um clube considerado grande, e por certo um
dos que o conhecido treinador tenha laços de afetividade, tenha caído.
Tudo permanece confortável quando os clubes considerados médios ou
pequenos caem. No fundo, como treinador de clubes de grande estrutura,
o objetivo do entrevistado é tão somente blindar um pouco mais as
grandes equipes, tornar menos prováveis as suas derrocadas, mas, por
tabela, tirar um pouco da graça dos campeonatos. Na sua matemática, o
entrevistado sugeriu a ascensão de três clubes e o descenso de outros
três, o que ainda assim, não teria salvo o "grande" Palmeiras.
Na verdade, o sistema em uso é muito bom, pois
consegue manter por muito mais tempo o interesse do torcedor, seja na
ponta inferior, seja na superior da tabela. E time realmente grande que
se preze, que se estruture, que faça bom uso das polpudas verbas que
recebe para participar do certame com atuações convincentes. Diminuir o
número dos clubes que caem, é consagrar o jeitinho, é privilegiar a
incompetência.
Notinha oportuna: A
"ajudinha" que o dotô mencionou para o Criciúma vencer o Avaí seria o
"sorteio" uma vez mais, do "mundinho" para apitar o jogo?
* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube / Foto: UOL Esportes
Pelo que fala publicamente um imbecil desse, já se pode ter uma noção do que é o futebol pra ele.
Não é à toa que o Mundiça, aquele que é o mais caído, não tem?, tem tido há tanto tempo todas as benesses da Federação.
Bighal.
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