Na busca de um futuro consistente
Hoje, na Bom dia, Azurras!, mencionei que apesar da declaração do presidente João Nilson Zunino sobre seu sucessor, que a princípio deve ser Nilton Macedo Machado, o atual vice, tal eleição não será por unanimidade e muito menos em chapa única. Creio que isso seja importante para o Avaí Futebol Clube. É preciso que haja algum tipo de alternativa para o futuro do Leão.
Aliás, por oportuno, foi convidado para fazer parte dessa reunião, ocorrida numa praia no Norte da Ilha neste domingo. Todavia, o anfitrião esqueceu de passar o endereço do "muquifo", bem como o horário da reunião, além de estar com o celular desligado...
Brincadeiras à parte, alguns nomes estão sendo ventilados nas redes sociais, e aqui mesmo no blog, em função da última reunião do Conselho Deliberativo, cheguei a questionar os nomes de Alexandre Espíndola e Cláudio Vicente na oposição, visto que até bem pouco tempo atrás, estavam extremamente alinhados com a atual direção do Avaí.
Como se sabe, a atual situação do Avaí Futebol Clube não é a mesma de 10-11 anos atrás. Se o clube cresceu em sua estrutura física e organizacional, cresceu também em suas responsabilidades. O passivo trabalhista é enorme e o custo mensal dessa estrutura relativamente inchada, não é pequeno.
Hoje em dia, estar no comando do Avaí não se trata apenas de reunir 11 jogadores para colocar em campo. Há toda uma estrutura, que vem desde as categorias de base, que requer uma atenção toda especial, visto que, é justamente delas que os melhores exemplos do futebol brasileiro, São Paulo e Internacional, tiram boa parte de seus custos.
Além das categorias de base, há, inevitavelmente, o envolvimento do clube com algumas parcerias, já que com a chegada da Lei Pelé, acabou deixando os clubes à mercê dos empresários. Hoje em dia, qualquer pivete de 16 anos já tem o cartão de visitas de um...
Some-se a isso, algo que tomou conta das camisas dos clubes de futebol, os patrocinadores. É preciso que se faça uma real avaliação do quanto vale a marca Avaí Futebol Clube para que se consiga bons e duradouros parceiros. Já sabemos, aquele patrocínios pontuais servem apenas para oportunizar que alguma empresa esteja surfando na onde do sucesso, como aconteceu no último Campeonato Catarinense.
Por oportuno, para manter bons patrocínios, é importante que os resultados dentro de campo coloquem a marca Avaí na vitrine. Esse ano, por exemplo, teremos o Catarinense, Copa do Brasil e Brasileiro da Série B. Em 2010, além dessas competições, tivemos a internacional Sul America, que quer queiram ou não, rende grande visibilidade ao clube, além de alguns dólares na conta, na medida em que a equipe vai avançando na competição.
E sem querer me alongar, quem quer que venha a assumir o Avaí no próximo ano, terá uma árdua tarefa, que é a de reconquistar o torcedor avaiano, aquele que esteve junto com o clube no momentos mais difíceis, assim como ajudou a empurrá-lo nas maiores conquistas. A Ressacada cheia, mostrou ser um caldeirão difícil de ser encarado até mesmo pelas maiores potenciais do nosso país.
Uma coisa é certa: esses mitos de que não há alguém para assumir o Avaí, ou que não há alguém com competência para tal, não passa de retórica barata. O Leão é um clube viável, e se está momentaneamente fora dos trilhos, não há dúvidas de que foi em função de abusarem do "salto alto" após aquela ótima campanha de 2009. As experiências foram vividas. Os erros foram apontados. Não mudaram a rota distorcida porque não quiseram.
Administrar o Avaí em direção ao seu futuro de glórias ainda maiores não será tarefa fácil, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Evidentemente, requer um pouco mais de gestão do que aquelas usadas na organização de carreteiros ou peixadas, mas temos milhares de associados e, certamente, alguém saberá conduzir o clube para melhores dias.
O futuro do Avaí, independente de quem esteja no comando em 2014, passa pela reconciliação com a torcida e pela aplicação de uma visão efetivamente empresarial, onde não se esconda os rumos do clube em cláusulas de confidencialidade ou fios de bigode...
Aliás, por oportuno, foi convidado para fazer parte dessa reunião, ocorrida numa praia no Norte da Ilha neste domingo. Todavia, o anfitrião esqueceu de passar o endereço do "muquifo", bem como o horário da reunião, além de estar com o celular desligado...
Brincadeiras à parte, alguns nomes estão sendo ventilados nas redes sociais, e aqui mesmo no blog, em função da última reunião do Conselho Deliberativo, cheguei a questionar os nomes de Alexandre Espíndola e Cláudio Vicente na oposição, visto que até bem pouco tempo atrás, estavam extremamente alinhados com a atual direção do Avaí.
Como se sabe, a atual situação do Avaí Futebol Clube não é a mesma de 10-11 anos atrás. Se o clube cresceu em sua estrutura física e organizacional, cresceu também em suas responsabilidades. O passivo trabalhista é enorme e o custo mensal dessa estrutura relativamente inchada, não é pequeno.
Hoje em dia, estar no comando do Avaí não se trata apenas de reunir 11 jogadores para colocar em campo. Há toda uma estrutura, que vem desde as categorias de base, que requer uma atenção toda especial, visto que, é justamente delas que os melhores exemplos do futebol brasileiro, São Paulo e Internacional, tiram boa parte de seus custos.
Além das categorias de base, há, inevitavelmente, o envolvimento do clube com algumas parcerias, já que com a chegada da Lei Pelé, acabou deixando os clubes à mercê dos empresários. Hoje em dia, qualquer pivete de 16 anos já tem o cartão de visitas de um...
Some-se a isso, algo que tomou conta das camisas dos clubes de futebol, os patrocinadores. É preciso que se faça uma real avaliação do quanto vale a marca Avaí Futebol Clube para que se consiga bons e duradouros parceiros. Já sabemos, aquele patrocínios pontuais servem apenas para oportunizar que alguma empresa esteja surfando na onde do sucesso, como aconteceu no último Campeonato Catarinense.
Por oportuno, para manter bons patrocínios, é importante que os resultados dentro de campo coloquem a marca Avaí na vitrine. Esse ano, por exemplo, teremos o Catarinense, Copa do Brasil e Brasileiro da Série B. Em 2010, além dessas competições, tivemos a internacional Sul America, que quer queiram ou não, rende grande visibilidade ao clube, além de alguns dólares na conta, na medida em que a equipe vai avançando na competição.
E sem querer me alongar, quem quer que venha a assumir o Avaí no próximo ano, terá uma árdua tarefa, que é a de reconquistar o torcedor avaiano, aquele que esteve junto com o clube no momentos mais difíceis, assim como ajudou a empurrá-lo nas maiores conquistas. A Ressacada cheia, mostrou ser um caldeirão difícil de ser encarado até mesmo pelas maiores potenciais do nosso país.
Uma coisa é certa: esses mitos de que não há alguém para assumir o Avaí, ou que não há alguém com competência para tal, não passa de retórica barata. O Leão é um clube viável, e se está momentaneamente fora dos trilhos, não há dúvidas de que foi em função de abusarem do "salto alto" após aquela ótima campanha de 2009. As experiências foram vividas. Os erros foram apontados. Não mudaram a rota distorcida porque não quiseram.
Administrar o Avaí em direção ao seu futuro de glórias ainda maiores não será tarefa fácil, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Evidentemente, requer um pouco mais de gestão do que aquelas usadas na organização de carreteiros ou peixadas, mas temos milhares de associados e, certamente, alguém saberá conduzir o clube para melhores dias.
O futuro do Avaí, independente de quem esteja no comando em 2014, passa pela reconciliação com a torcida e pela aplicação de uma visão efetivamente empresarial, onde não se esconda os rumos do clube em cláusulas de confidencialidade ou fios de bigode...
2009 foi um ponto fora da curva, ja passou naum volta mais, daqui a pouco vai chorar por hemerson maria de novo....
Juca
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