domingo, 10 de março de 2013

Bom dia, Azurras!

Complicou, dançou
O Avaí até que estava fazendo uma boa partida. Se não foi um espetáculo, pode-se dizer que o Leão teve o jogo inteiramente à sua disposição, principalmente na primeira etapa, quando abriu o placar logo aos 12 minutos.

O Avaí estava muito melhor na partida. Marquinhos tocou para Nádson na entrada da área, que arriscou com um forte chute. No rebote do goleiro do Atlético, Roberson, o "9", com muita presença na área, colocou com categoria para o fundo da rede. Avaí 1 a 0.

Sem deixar o Hermann Aichinger respirar, o Avaí continuou pressionando. Em novo ataque avaiano, dois minutos depois, a bola sobrou na lateral esquerda para Paulinho, que dominou e levantou a bola para a área, mas ela subiu muito, encobriu o goleiro do Atlético, bateu na trave e dormiu no fundo da rede. Avaí 2 a 0.

Com a desvantagem no placar, o Hermann Aichinger tentou esbolar uma reação, mas que não passou de dois em sequência, que terminaram em boas intervenções de Diego.

Até o final do primeiro tempo, o Avaí mandou na partida, sendo que por volta dos 35 chegou a colocar o time de Ibirama na roda, arrancando gritos de "olé" da galera, tal a excelência no toque de bola.

Para o segundo tempo, mais do que natural, o Hermann Aichinger veio todo para cima do Avaí, e numa bola roubada no meio do Avaí, o contra-ataque foi fatal e Beto diminuiu aos 9 minutos. Avaí 2 a 1.

Quando todos imaginavam que viria uma grande pressão do time do "Sinhozinho Malta", no minuto seguinte, eis que Alê acertou um petardo de longa distância, a bola bateu o travessão e estufou a rede. Golaço! Avaí 3 a 1.

O jogo ficou aberto e num ataque do Atlético aconteceu um lance de sorte para o Leão: o atacante chutou, a bola pegou no travessão e na trave e acabou indo direto para as mãos do goleiro Diego.

Aos 20 minutos, em cobrança de falta, Marquinhos chutou violentamente obrigando o goleiro Paulo Sérgio a  colocar a bola para escanteio. Um minuto depois, pressionando o adversário, Jefferson Maranhão chutou da entrada da área e a bola beijou a trave.

Um pouco mais tarde, em falta na entrada da área do Avaí, a bola acabou sobrando para o atacante Roberson, na altura do meio de campo, que tentou dali mesmo, quase marcando o quarto gol avaiano.

O castigo veio no lance seguinte. Num cruzamento de ataque do Atlético, a bola resvalou em Paulinho e encobriu o goleiro Diego. Avaí 3 a 2.

Porém, o segundo gol do Hermann Aichinger não foi nada. Perto dos 37 minutos, Badé (logo ele...) chutou de longa distância e empatou a partida. 3 a 3.

A partir do segundo gol atleticano, o time de Ibirama mandava na partida, com o meio de campo avaiano muito lento e perdendo todas as bolas. O pior estava por vir e o castigo não demorou. Numa bola levantada na área do Avaí, a zaga parou, Diego dividiu com o atacante do Hermann Aichinger e depois esbarrou com Alê, ficando os dois no chão. A bola sobrou para o atacante do Atlético virar a partida de forma inacreditável: Hermann Aichinger 4 a 3.

No lance seguinte, Jefferson Maranhão recebeu bom lançamento pelo lado esquerdo da defesa do time de Ibirama,, mas na hora de concluir, ao invés de servir Marquinhos, livre na marca do pênalti, chutou sobre o gol do Atlético.

Futebol tem 90 minutos. O Avaí mandou na partida durante 70 deles. Nos outros 20, deixou o time de Mauro Ovelha virar o jogo e salvou o emprego do técnico. Do Atlético.


Telegráficas:

* O técnico Sérgio Soares mudou seu esquema, deixando o atacante Roberson isolado. Funcionou na medida em que a marcação do Leão melhorou muito no meio de campo, abrindo alternativas para o capitão Marquinhos. E logicamente, enquanto o Avaí teve fôlego...


* O Leão saiu jogando com: Diego; Ricardinho, Cleyton, Alef e Paulinho; Alê, Eduardo Costa, Nádson, Jefferson Maranhão e Marquinhos; Roberson.


* No banco, Soares contou com: Vitor, Luiz Matheus, Gustavo, Marrone, Tauã, Reis e Danilo.


* Quando sacou o atacante Roberson para colocar Reis, sem nada acrescentar, Soares pode ter queimado a última contratação do Leão. Depois, substituindo Nádson por Tauã, um atacante, com o meio de campo do Avaí completamente morto, facilitou todas as ações do Atlético. Em sábado chuvoso, Soares derrapou no banco de reservas do Leão...


* Para o Campeonato Catarinense, ter um aproveitamento de 40% em 10 jogos, 12 pontos em 30 disputados, é muito pouco. Apesar do Avaí mandar na partida durante boa parte do jogo, Sérgio Soares mexeu errado e foi o grande responsável por não ter garantido a vantagem de 3 a 1 no placar.


* Quem acompanhou a partida de ontem vai concordar comigo, e quem não acompanhou vai ficar sabendo. O próprio torcedor do Atlético vaiava seu time, ironizava gritando "olé" para as jogadas do Avaí, virou suas faixas de cabeça para baixo e pedia a cabeça do técnico Mauro Ovelha. Mesmo assim, Soares tratou de "garantir" o emprego do colega...


* Uma certa raposa felpuda já andou espalhando um comentário maldoso de que o garoto Marrone ficou "mascarado", por isso estava perdendo espeço no time do Avaí. Marrone está na "seleção reserva" do Top da Bola e tem mais fôlego do que Alê, Eduardo Costa, Nádson, Maranhão e Marquinhos juntos. Soares poderia ter escolhido qualquer um do meio de campo e colocar Marrone, mas trocou "seis por meia dúzia"...


* A zaga do Avaí, dessa vez sem o fraco Pablo, continua sendo um grande problema. Cleyton substituiu o gaúcho com sobras, mas não fez uma partida tranquila, como poderia ser, visto que o Avaí mandou na partida boa parte do tempo.


* Não vamos deixar nos enganar. Apesar de ter feito um gol "sem querer", o lateral esquerdo Paulinho também não quis que a bola batesse nele e enganasse o goleiro Diego, no segundo gol do Atlético. Se ninguém dentro da Ressacada ainda não sabe, posso avisar: não temos lateral esquerdo!


* Não conheço o preparador físico do Avaí, Stélio Meltzker, mas algo estranho está acontecendo com o elenco do Leão. A equipe morre no segundo tempo, como ficou evidente antes mesmo do segundo gol do Hermann Aichinger. Saudades do José Carlos Rodrigues...


* O Avaí está numa situação delicadíssima na tabela de classificação. Começou perdendo o returno e já perdeu uma posição na classificação geral para o próprio Hermann Aichinger. Mesmo assim, como só joga no próximo domingo, às 18h30min, contra a Chapecoense, na Ressacada, o elenco avaiano recebe folga neste domingo e na segunda-feira. Sem comentários...


* Matemática básica: o Avaí tem 12 pontos e vai fazer cinco partidas na Ressacada. Precisa ter 100% de aproveitamento, o que daria mais 15 pontos, chegando a 27 no total. Com essa pontuação, não classificará. Precisará vencer fora de casa, onde enfrentará Juventus, Joinville e Metropolitano. Sejamos francos, situação indigesta, como a do ano passado e esse ano não termos Hemerson Maria...


* Não sei se o técnico Sérgio Soares continuará no comando do Avaí. Creio que não. Pelas substituições que fez ontem, não merece. Infelizmente para o Leão, o técnico Hemerson Maria já está trabalhando no CRAC, de Goiás. Antes que as costumeiras bocas alugadas venham com Márcio Goiano, quem voltou ao Brasil foi Silas, conforme li aqui. Ele comandou o melhor time do Avaí na "Era Zunino".


* Nunca gostei das narrações do André Lino, reconhecidamente um torcedor "doladelá", que adora menosprezar as coisas do Leão, assim como não dá para engolir os comentários sem noção do Paulinho Criciúma, ruim de voz e de análises. Pior do que eles, só transmissão do jogo por tubo...


* E foi o que aconteceu ontem. O Premiere FC conseguiu se superar na ruindade ao colocar o cansado e desatento Paulo Stein para narrar o jogo de ontem e Ricardo Gonzales para comentar. Stein só percebeu os gols do Leão quando os jogadores comemoravam. Vergonha!


* Ao que parece, o ambiente no Rio de Janeiro, principalmente no Flamengo, não está muito favorável ao meia atacante Cléber Santana. Praticamente esquecido no banco de reservas da equipe, dizem, e eu não duvido, que telefonou na sexta-feira à noite para um dirigente avaiano. Assunto: quer retornar...


* Domingo sem jogo de Leão, aproveitar para almoçar com a dona Selma, minha mãe, em Balneário Camboriú, que puxou minha orelha pelo telefone por não ter sido homenageada no blog pela passagem do Dia Internacional da Mulher...


Bom domingo! Se possível...

Saudações AvAiAnAs!

21 Comentários:

Unknown disse...

André, somente uma colocacao: Silas nao comandou o melhor time do Avai na era zunino, mas sim na era L.A, com Eduardo Gomes e Moises Candido !
Todo o resto, todo avaiano sabe direitinho como foi, como esta sendo e nos da mostras de como será.

Marcelo Alves

Paulo disse...

Dona Selma...o avaí do ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZunindo...."zunindo mesmo" mata qualquer um !!! Aliás...ta na hora te botar mais branco no time...só tem negão ...e nego não gosta de nego...é ditado popular....

Anônimo disse...

O OLHO DO DONO

Dizem os aluguetes que o treinador do tombense é o melhor do campeonato, coisa que não nos surpreende. Além do melhor treinador, eles têm e sempre tiveram o melhor presidente de federação, o melhor quadro de árbitros, o melhor TJD e, pra completar, a midia local, com atuação recente e decisiva acoplada ao TJD. Ainda assim, ano passado, um singelo e anônimo interino botou tudo isso num saco.
Do melhor treinador deles, só o que se evidencia até agora, é uma jogada de bola cruzada na cabeça de um zagueiro de boa impulsão. Com isso ganharam do Guarani no primeiro jogo, utilizaram em outros jogos a todo momento, e nosso treinador deixou-se derrotar no clássico, também com essa mesma coisa óbvia.
A pobreza do campeonato é tanta, que um treinador de uma nota só consegue manter-se na vice liderança. Um treeinador fraco como o nosso, e já disse isso muito antes, sem jogada alguma, só pode estar onde está.
Uma coisa há que se elogiar na diretoria do tombense, a sua capacidade de tomar decisões radicais, de enxergar o mal antes que ele mate o doente, e de proceder sem melindres às necessárias cirurgias.
Na Ressacada, enquanto a casa cai, o poder vai administrar em Rondônia. Afinal, não é o olho do dono que engorda o gado? - Roberto Costa

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Poxa, vida. Texto racista, cara? E você permite isso? Dá licença, né. Isso não é liberdade de expressão, mas de agressão. Lamento.

André Tarnowsky Filho disse...

Aguiar,

O Avaí perdeu o jogo e tu perdeste o humor. Ou tu não conheces aquela máxima que diz "mulher não vota em mulher, pobre não vota em pobre, e nego não vota em nego"?

Não vi qualquer agressão no comentário do Paulo D.

Lamento.

Anônimo disse...

ACHO QUE O PAULO DEVE UMA RETRATAÇÃO, E RÁPIDA. Roberto Costa

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Não vejo dessa forma, pelas mesmas razões que expliquei ao Aguiar...

Anônimo disse...

Gostaria de avisar a Madre Tereza de Calcutá (que neste momento encontra-se em Rondônia, que deve ser o novo celeiro de craques do futebol mundial), que na série B o Guarani da Palhoça e o Comburiu não irão estar presentes....

O time ANDA em campo, tem o pior sistema defensivo da história e é só nos atacar que os adversários quase entram com bola e tudo, tamanha a fragilidade. Se não arrumar a cozinha só vai tomar vergonha, mesmo destes timinhos que disputam o estadual.

Silvio;

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Cara, isso é, sim, racismo. Explícito e declarado. Este tipo de conduta é crime, você sabe disso. Se o Paulo ou você querem fazer esse tipo de bricadeira, num espaço público, correm riscos, por mais inocente que imaginam que seja. Estou falando por bem e pouco me importa o humor de qualquer um.

André Tarnowsky Filho disse...

Ok, Aguiar!

Valeu pela tua consideração.

Anônimo disse...

Roberto Costa

Você sempre distorcendo os fatos. Todos em Santa Catarina sabem que o melhor Presidente da Federação foi o Doutor Aderbal.

Ele exerceu o mandato enquanto seu primo Celso era presidente do Avaí. Você é idoso deve se lembrar disto. Neste período ambos conseguiram quatro títulos para o Avaí, inclusive o de 1942 dado por decreto.

O Avaí em agradecimento, deu nome do doutor Deba ao seu estádio, uma justa homenagem a quem tanto lhe "ajudou".

Tudo isto é fato e está documentado nos jornais da época.

Paulo Silveira

André Tarnowsky Filho disse...

Paulo Silveira,

Mas os jornais da época, que deves ter lido, também falam dos título que o teu time conquistou por decreto, certo? Ou só consegues ler o que te favorece?

Além disso, estás te reportando a fatos em que o futebol por aqui era amador. Estamos na "era dos empresários", na "era dos interesses", e isso também é fato e também está registrado em jornais...

Dizem que o marco inicial dessa "nova era" começou com um título estadual de 1999...

Paulo disse...

André, favor deletar o meu comentario...tentei uma apenas uma brincadeira !!! de mau gosto, concordo !!!

Anônimo disse...

Não concordo com o André, prefiro dar risadas com o narrador pirado, do que aturar o alvirosa do André Lino e o lesado do Paulinho criciúma!

PS.: Alexandre, vai dar uma voltinha!
Abçs,

Geronimo

Paulo disse...

a parte que critica o ZZZZZZZunino, pode deixar, para o desespero de alguns....

Anônimo disse...

André

Se o futebol daquela época era amador, isto só agrava o título, dado por decreto, pelo doutor Aderbal ao Avaí. Em uma época em que as disputas eram decididas estritamente no campo esportivo, impedir que uma final se realizasse é uma imensa manipulação.

Até hoje não entendo a lógica daquela decisão. Se o Avaí foi declarado, por decreto, em Outubro, e até o final daquele ano não houve mais jogos, porque impedir uma disputa limpa dentro de campo. Porque aquela ansiedade de se auto declarar campeão. Será que envolvia algum interesse político? André! Acho que não és tão ingenuo.

Se hoje o futebol é profissional e outros interesses estão em jogo, todos jogam dentro desta "regra".

Frequentemente o Departamento Jurídico do Avaí comemora vitórias com a liberação de atletas notadamente culpados. Ano passado, uma arbitragem calamitosa do Bezerra em Chapecó levou o Avaí a final.

Não quis me estender no comentário anterior sobre as benesses recebidas pelo Avaí da Federação, mas poderia citar também os dois títulos citadinos que o Delfim transformou em estaduais. Esta decisão foi mais recente com um personagem que vive o futebol de interesses. Até hoje o site avaiano lista os títulos de 24 e 26 como citadinos e estaduais.

Como podes ver, o Avaí é o mais vezes campeão porque soma aos seus títulos inclusive os dados por decreto.

Para mim tudo é história, onde "mocinhos" e "bandidos" muitas vezes revezaram papéis. O que eu lamento é vocês sempre se considerarem os vestais e esquecerem de olhar seus cadáveres nos armários. Eu lamento que com suas idades, vocês poderiam contribuir para uma rivalidade sadia e não ficar incitando ânimos com este ranço.

Paulo Silveira

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Não, Paulo, a parte que critica o presidente pode ficar, sim, e não se constitui em desespero, é liberdde de expressão, meio burra, meio sonsa, mas é garantida na Constituição. Aliás, pra quem só acha que o futebol é falar, xingar, ofender e achincalhar, nada mais normal nos teus comentários.
Porém, crime é outra conversa, não é brincadeira. Se você não sabe, tá na hora de aprender. Se a Casa Grande não te ensinou, visite a Senzala para tomar conhecimento.
Quanto a eu dar um voltinha, quem sabe se eu dormir nos camarotes da Ressacada e alguém bater uma foto não seja um prato cheio para vocês ganharem o dia? Que tal?

Anônimo disse...

PAULO SILVEIRA, vocês caíram para a segunda do Estadual e retornaram na mutreta, não sei se sabes, só o campeão subiria, mas passaram por cima do regulamento e botaram o teu time pela janela. Nós caímos e fomos buscar em campo o nosso retorno, com o título. O time que perdeu pra nós, ficou na B, porque não tinha o melhor presidente de federação do seu lado.
Depois, da série C para a B, do Nacional, vocês subiram pela janela, empurrados pelo Deufim.
O TJD, por coisa banal, suspendeu dois jogadores do Avaí por pressão do bob vasel, e agora ninguém sabe de decisão nenhuma sobre o objeto atirado em campo no clássico, o TJD deve estar esperando manifestação do vasel.
Vocês fizeram um pênalti no último minuto do clássico e o juiz não deu, isso pra não faler em 99. Lê de novo o meu texto e vê se não fecha com tudo que falei, o melhor presidente de federação, o melhor quadro de árbitros, o melhor TJD e a mídia (horrorosa) mas do lado de vocês.
Em 42 eu tinha acabado de nascer.
Sou idoso, sim, e posso te dizer, que na época de Aderbal Ramos da Silva jamais se viu um espetáculo tão deprimente como a decisão de 99. Tenho amigos barbyes que se confessaram envergonhados dos acontecimentos daquele dia. Antes desses grupos de mídia "estrangeira" atuarem no Estado, a mídia exercia um papel bonito, havia um tratamento igualitário para os dois clubes, ninguém contestava vasel, nem miguel, ninguém da midia tomava partido no TJD. A parcialidade, ao que parece, veio com a chegada da mídia "estrangeira", e com o café com brócole.
Ainda acha que eu esteja sempre distorcendo os fatos?..."
Grato pelas observações e pelo nível elevado do diálogo.
Roberto Costa

Eron disse...

Se alguem me chamar de brancão vou processar, isso é crime, não deixa colocar isso no teu Blog André senão te processo também, hehehehehehehehe, é pacabá né ô.
Eron.

Paulo disse...

Aguir, até o momento conquistei apenas amigos nos blogs.....

Anônimo disse...

Roberto Costa

Quando você quer provar que não distorce, aí mesmo que você lança versões que não condizem com a realidade.

Escrevi no comentário anterior que ao longo da história os papéis de "mocinho" e "bandido" se alternaram. O problema que você é maniqueísta e só vê problema nos outros e coloca seu clube como símbolo de pureza.

Como você pode considerar o Delfim o melhor presidente, quando o doutor Aderbal em quatro anos na Federação deu quatro títulos ao Avaí, inclusive um por decreto? Quando avaiano não tem mais argumento para defender esta aberração, diz que não era nascido naquela época, mas enche a boca para dizer que é o mais vezes campeão contando inclusive os títulos ganhos fora de campo.

A passagem do Figueirense da série C para B aconteceu porque a CBF queria arrumar a situação do Fluminense e mudou a regra do campeonato. Ou você acha que um clube de Santa Catarina teria força suficiente para provocar uma virada de mesa. O que magoa vocês, é que esta mudança no regulamento, tornou a "homérica" conquista da série C, numa vitória de Pirro.

Sobre 1999, a derrota inesperada, de quem se considerava o melhor (a velha empáfia avaiana), ostentando um título nacional recente, para o modesto Figueirense, foi inaceitável. Coma apoio da RBS (através do anão torcedor com microfone na mão) criaram uma lenda colocando-se como vítimas de todas as conspirações. Até hoje se acham os coitadinhos, as eternas vítimas.

Esta ladainha de reclamar de arbitragem em todo jogo, achar que tudo é conspiração, não condiz com a grandeza do Avaí.

Eu tenho a final de 1999 gravada em DVD. Já assisti diversas vezes. Não há nada que justifique este desespero de vocês quando se referem a ela. Se quiseres te envio uma cópia do jogo e da prorrogação. Se assistires com espirito desarmado, verás quanta bobagem foi dita ao longo destes anos. Me disponibiliza um endereço que faço chegar às tuas mãos. Se o André quiser uma cópia, mando para ele também.

Na tua argumentação anterior, falastes de um suposto penaltí no último clássico. Qualquer comentarista sério diria que foi bola na mão junto ao corpo. Se tivesses feito um julgamento honesto sobre esta suposta penalidade, deverias ter mencionado que o lance começou irregular, com um toque claro de mão na bola do Felipe Alves no início da jogada. Quando o Célinho não marcou este lance, foi mocinho e quando deixou de marcar o penalti virou bandido. Vamos ser mais coerentes e ver sempre os dois lados.

Para finalizar, gostaria de falar sobre os adjetivos pejorativos. Em todos os comentários que escrevo, sempre uso os verdadeiros nomes dos clubes. Não tenho nenhum preconceito em falar ou escrever AVAÍ. Minha idade não é tão diferente da tua, poucos anos mais novo talvez. Eu vivi a época do Adolfo Konder, quando assistia jogos sentado ao lado da amigos avaianos. Não entendo como gostas tando de usar pejorativos para se referir aos adversários. Isto só contribui para acirrar as torcidas. Usar Tombense, Barbies e outros termos é coisa para moleque. Daqueles que gostam de jogar bombas na torcida adversária. Gente da nossa idade não deveria estar incitando violência. Futebol deveria ser apenas uma brincadeira sadia.

Sérgio da Costa Ramos e Jair Francisco Hans são dois manés que dão um grande exemplo de como deveria ser o debate esportivo. Com elegância e inteligência eles sabem cutucar o adversário.


Paulo Silveira

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