A Liberdade de Expressão é a Expressão da Liberdade!, by S.Sant
A liberdade que há nas Candinhas irônicas e nos Anões histéricos, que diariamente soltam as mais estúpidas opiniões denegrindo a imagem de entidades ou de dirigentes e atletas. O repertório é grande. Vai de ironia a ofensa (a expressão "covarde" dita a um treinador de futebol, é uma ofensa).
Mas, em um Estado democrático, mesmo a mais estúpida opinião é permitida, pois é livre a opinião, como é livre a opinião da imprensa, graças à Deus. E longe de qualquer um de nós a hipótese de pautar o que deve dizer um jornalista (ou alguém que se julga como tal).
Curiosamente, a mesma imprensa que brada pela liberdade de expressão (independente da qualidade emitida), se irrita quando um cidadão citado responde. Visível a irritação e a total falta de respeito com a réplica. Como se só um lado pudesse dizer o que bem entendesse sem que o outro lado pudesse responder.
Quando isto acontece, o jornalista perde totalmente sua credibilidade. TOTALMENTE.
Posto isso, é curioso perceber que jornalistas se incomodam com a PALAVRA, a OPINIÃO, de um cidadão que esteja respondendo a um comentário seu, desdenhando esta resposta, mas parecem não se incomodar com a agressão e a intimidação física.
Pior ainda é ver que estes mesmos jornalistas, SE CALAM quando um colega seu de profissão e até mesmo de empresa, sofre uma ameaça física que só não se consumou pela chegada de terceiros. Ninguém foi HOMEM para expor publicamente o ocorrido. Seriam eles também "covardes"?
Se a palavra de um jogador em resposta a um comentário incomoda, mas um constrangimento público e quase agressão física não, posso concluir que os jornalistas não se importam de apanhar na cara, certo?







Concordo com 99% do texto, Silvio. Só não concordo com a liberdade de agressão confundida com a de opinião.
Beleza de texto, assino embaixo.
Roberto Costa
O problena todo é que essas Candinhas e assemelhados estão acostumadas à liberdade vigiada, falando ou escrevendo só o permitido, por isso querem, também, vigiar quem possa lhes incomodar.
Aquele processo áudio-visual (levanta a mão e grita)na churrascaria serviu para fazer voltar ao prumo qualquer desvio constatado.
Isso é o que se chama ter o grupo na mão, sem trocadilho.
Bighal.
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