A galera da CBD

A extinta Confederação Brasileira de Desportos era a entidade responsável pela organização de todo o esporte em nosso país, inclusive o futebol. Seu emblema é esse ao lado, e com a substituição da letra "D" pela "F", acabou se tornando o emblema da atual Confederação Brasileira de Futebol, no final dos anos 70.

Com o decorrer dos anos, cada modalidade organizou sua própria confederação, e a CBD ficou na saudade...

Aliás, quase ficou na saudade, porque a sigla CBD ainda tem muita utilidade no futebol: serve para identificar aqueles jogadores que apenas Comem, Bebem e Dormem...

Quando o técnico Hemerson Maria retornou ao Avaí, deixou sua linha de atuação bastante clara para os jogadores no decorrer dos treinamentos.

Com os acontecimentos de semana passada, e a cada dia se revelando um novo pedaço da história, de pouco adiantará termos no elenco craques do nível de Marquinhos e Cléber Santana. Se o ambiente não for favorável, o time não joga, não entrosa, não vence.

É necessário que se faça uma depuração nos bastidores da Ressacada porque aquela retórica que se apagou o "fogo amigo" e assim dando tranquilidade para a comissão técnica trabalhar, só existe no texto do Paulo Branchi e nas balelas proferidas por quem tem muito interesse em deixar os bastidores no Sul da Ilha borbulhando.

Não bastaram as quedas de Sérgio Soares e Ricardinho. Os últimos acontecimentos só mostraram uma coisa: os homens que trabalham no departamento de futebol do Avaí não são do ramo. Nem Ênio Gomes, nem Rondinelli, muito menos esses "espertos" chamados Diogo Fernandes e Flávio Roberto.

É preciso agir, e rápido! E de preferência longe dos olhos e ouvidos da imprensa...