ESCUTA AQUI, Ô EMPRESÁRIO, by Marcelo G. Silva
A vitória de ontem, importantíssima, ficou um pouco ofuscada pela infeliz declaração de um empresário parceiro do Avaí.
Digo infeliz porque entendo que uma manifestação de alguém tão ligado ao clube deve se pautar por quatro vetores: forma, conteúdo, momento e objetivo.
FORMA: Utilizar o twitter para expor uma insatisfação é uma atitude não condizente com a importância de uma parceria e de todos os detalhes que cercam as negociações entre clube e empresa. Há problemas? Que sentem e discutam seus termos, inclusive por escrito. Usar o twitter é jogar pra torcida (apesar de nesse caso fazer efeito contrário)
CONTEÚDO: As declarações foram vazias, senão vejamos: o empresário tem alguns atletas no clube, entre eles: a) Roberto: foi titular assim que foi regularizado. Teve diversas chances e não aproveitou todas. Por ora, não é a nossa salvação. Além disso, se envolveu em briga e tomou um gancho, prejudicando o Avaí; b) Paulo Sérgio: estava jogando ontem, como nas outras partidas e se machucou; c) Pará: quem é o Pará para ser boicotado?
Não digo que esses jogadores não sejam importantes para o Leão, mas daí a dizer que há um boicote, passa longe. PS: Nem falei do Turra...
MOMENTO: O que era para ser uma noite de alegria, em meio a uma série de derrotas, um momento de volta por cima para sair do atoleiro, acabou sendo melancólica. Foi tão sem noção que a reação dos torcedores nas redes sociais acabou se virando contra o empresário. Além disso, a vitória veio com 3 gols do Héber.
OBJETIVO: Se a idéia era trucar a direção para ter jogador escalado, se deu mal. Tem gente que não está levando a sério a proposta de não ter exclusividade. Não estão acreditando que o Avaí está caminhando para uma nova fase de parceria que seja boa pros dois lados e não apenas para quem queira ganhar dinheiro. Caso não se retrate, tenho minhas dúvidas sobre a continuidade.
Não acho que as parcerias sejam ruins, mas quem dá as cartas é o Avaí. Se em 2008 e 2009 bons atletas passaram por aqui, depois as "apostas" não deram certo e amargamos maus momentos tendo que engolir alguns pernas-de-pau que nos levaram ao rebaixamento.
Termino com o filósofo André Calibrina: "Se vens pra ilha dando uma de douto
He, he, tás tolo, te arromba istepô".
He, he, tás tolo, te arromba istepô".
Abs, Marcelo
@MGSilva_
@MGSilva_
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