sexta-feira, 14 de março de 2014

Playground cheio, by Alexandre C. Aguiar

Ao ler certos comentários nas redes sociais a gente chega à conclusão de que ou as pessoas são muito burras ou se fazem de sonsas para ficar de bem com a patuléia. Não há outra conclusão a tirar. Estão brincando de teatrinho infantil. 
A velha prática do moralismo impertinente, que vê defeitos em tudo e não levanta um dedo para tentar ajudar está aí, por entre os avaianos, basta ter olhos atentos para observar. E querem me convencer de que é por uma boa causa. Ao contrário, os moralistas de araque preferem ficar de janela atirando pedras. Claro, é mais fácil e cômodo, pois a energia quem gasta são os outros.
Neste cenário todo, um sujeito como o empresariozinho bacana é adorado.
O empresariozinho bacana (que de tolo não tem nada) pirou na batatinha na quarta-feira pelo Twitter, como todos sabem. Quem ficou até tarde da noite, naquele dia, se divertindo com a vitória avaiana e festejando (sim, porque os caras que torcem para dar errado, ou correram pra debaixo da cama ou estavam na moita apenas lendo) viu e leu aquelas coisas e ficou indignado. O sujeito que prejudicou o Paraná e Avaí, e Coritiba recentemente, quis dar de dedo na direção avaiana. Como não tem aquilo roxo pegou o supostamente mais fraco da direção, o boa praça Chico Lins, pra tentar definir que ali era ele, o empresariozinho bacana, quem deveria mandar na escalação de jogadores. Deu-se mal!
O empresariozinho bacana tentou usar uma tática que empregou na Ressacada quando obtivemos o acesso e fizemos aquela bela campanha na série A de 2009.
Como deixou o Avaí refém de seus jogadores, impôs condições e a direção à época teve que aceitar. Não havia outro jeito. Confiou e foi traída, essa que é a verdade. Praticamente 90% daquele elenco era da tal parceria matreira e ela nos deixou acuados. Se o Avaí tivesse peitado o empresariozinho bacana naquele momento, o tempo do tal desmanche de 2009, certamente estaríamos hoje na Série Z. Quem acompanhou de perto sabe o que aconteceu.
E então, quando o Avaí conseguiu dar melhores passos, mandou o empresariozinho bacana pastar. O resultado a gente já sabe.
Agora, ao voltar com ares de bons amigos a trupe que arrombou Paraná Clube, Coritiba e Avaí, mais uma vez quis impor suas condições. Por sorte, dessa vez, não vendemos a alma para o diabo e a tal parceria matreira, se quiser vida longa, vai ter que comer na nossa mão como condiz a um bom parceiro.
Ocorre que, como eu disse na introdução, há quem veja ao contrário, por burrice ou interesse, quem sabe. Chocando um ovo com uma serpente venenosa dentro.
Mas o playground continua cheio de gente inocente, não, Alves?
- É pelo bem do Avaí, porra!
Ãrrã, sei, sei.
* Alexandre Carlos Aguiar é associado do Avaí FC, proprietário do blog Força Azurra e um dos colaboradores do portal Todo Esporte SC

2 Comentários:

Anônimo disse...

Intrigante, não vi neste episódio "quem visse ao contrário", e ainda que algunstivessem o feito, porque taxa-los ofensivamente de burros ou interesseiros?

O fato de terem opinião contraria não da o direito a ofensa, ou da?

Continua a esparrela para achincalhar quem não acha que Deus passou pelo clube e deixou um paraíso no sul da ilha.

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Anônimos? Bah, um bando de imbecis. Mostre a cara e eu mudo a forma de dialogar. Se não, continua sendo um imbecil.

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