Quando o EU é maior do que o TODO, by Alexandre C. Aguiar

Na maior cara de pau, se dão bem. Gozam dos outros que seguem o caminho da perseverança e do polianismo. Exultam suas viradas de mesa como fazendo parte do espetáculo. Admitem que os erros existem e se vangloriam de terem sido beneficiados com isso. Aprimoram-se nas leviandades aceitas tanto pela mídia como pelos dirigentes federativos. Mas, como quem não quer nada querendo tudo, fazem-se de santos para levar o dízimo pra casa e o caneco na mão.
Enquanto isso, no Sul da Ilha mais polido do mundo, ainda acendemos velas pra ídolos de barro que nos fazem escárnios. Desprezamos títulos de uma Copa Santa Catarina, porque, logicamente, estamos acostumados a ganhar Champions League. Chamamos de bandido, mercenário, ladrão e mafioso a quem dá a vida e a carteira pelo clube. Ofendemos quem pede torcida no estádio e exige mais garra e disposição de jogadores.
No mundo dos tansos e idiotas, quem segue a retidão é considerado carta fora do baralho. Está brigando com a torcida. Está mexendo em abelheiro.
Seremos o clube mais imaculado do planeta se continuarmos a seguir assim. Realmente, estamos no caminho de nos tornarmos um grande clube. O clube do eu sozinho. Cada qual do seu jeito.
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