A SORTE E O SANTOS, by Roberto Costa
Verdade seja dita, o Santos foi privilegiado pela sorte no jogo de ontem
contra o murrinha. Ainda que a falta de qualidade dos atacantes do
Estreito tenha sido notória, com um pouquinho de ajuda que tivessem do
sobrenatural e o time da Vila teria sido derrotado no primeiro tempo.
O
treinador do time paulista parece que não se deu ao trabalho de
conhecer antecipadamente como joga o time do Argélico, ou seja, esperando
em seu campo para partir em velocidade no contra-ataque. Partiu pra
cima, concedendo espaço, liberdade de movimento, marcação frouxa.
Qualquer desocupado do Mercado Público sabe não ser esta a forma
adequada de enfrentar o murrinha.
Ouvi dizer
que Robinho recebe salários de um milhão e diante do que vinha
apresentando no jogo eu estava concluindo que, fazendo uns quinze dias
de física, poderia fazer o mesmo que ele pela metade do preço. Foi
quando colocou com muita qualidade, da altura da meia-lua, a bola no
cantinho direito, indefensável, fora do alcance do goleiro, retomando
para o Santos o caminho da vitória. Esse gol fez a diferença no jogo,
inverteu a equação, obrigou o murrinha a sair em busca do empate e com
espaço Robinho e os demais meninos fizeram o serviço, fechando o placar
com um gol de craque que liquidou com qualquer chance de empate para os
barbies.
Não posso dizer que lamento, nem que,
como catarinense fiquei triste, mas reconheço, a sorte privilegiou
Enderson Moreira, o treinador do Santos.
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