quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MOTHER JOANA'S HOUSE, by Roberto Costa

Pelo jeito, o Avaí vem sendo escalado pelo empresário. O que mais pode justificar a insistência com essas nulidades que são escaladas no ataque? Qualquer improvisação traria mais resultados. 
E por que Marrone, que em vários jogos foi reconhecido, pelo menos aos olhos do torcedor, o melhor em campo, teve de ceder lugar aos fisicamente limitados Eltinho e Carleto? Geninho, com toda a experiência e olho clínico, não teria enxergado as atuações do garoto, prata da casa? Claro que os motivos foram outros, os interesses foram outros, menos os do Clube. Aliás, acabaram desmotivando o Marrone que inclusive chutava em gol, tendo feito dois de bela feitura.

Quem é Geninho? Geninho, que chegou como um meteoro de alto brilho, mas que de repente iniciou queda vertiginosa e que parece ter-se submetido a imposições. Por que Júlio Cesar não foi melhor e mais utilizado, com melhor saída de bola que João Filipe? E Revson, por que não teve chances no time, pois joga tanto na zaga quanto de volante e é ótimo na bola parada? Complicações de um time em crise financeira e sob comando frouxo

E Chico Lins, cujo mérito foi ter caído com o murrinha e cismaram de contratar. Um time de futebol não é uma empresa como outra qualquer, é uma empresa profundamente envolvida com a paixão, então só pode ser administrada por pessoas que tenham identidade afetiva com o clube, por pessoas cujo coração bate no ritmo certo, pessoas que irão sofrer se as coisas derem errado. Isso devia, deve, ser norma.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Charge: Bessinha

16 Comentários:

Kk De Paula disse...

Roberto, essas mesmas perguntas faço a mim mesma a muito tempo, tentando entender principalmente a insistência com alguns e a falta de chances para jogadores como Révson, Marrone (dando conta do recado no lugar de Eltinho) e Júlio César. Perfeito!

André Tarnowsky Filho disse...

Kátia de Paula,

O melhor exemplo que o Roberto Costa usa está no Guarani: Tauã é o artilheiro do Chevettão Série B 2014 e nós com uma turma de pé murcho...

Falta critério ao Avaí de Chico Lins...

Anônimo disse...

Ou o critério de Chico Lins é equivocado. É a razão do último parágrafo do meu texto, acima. - Roberto Costa

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Também é preciso ser levado em consideração, mas não pode ser regra, basta lembrar de Cesar Sampaio no JEC...

Anônimo disse...

Realmente, ficou comprovado este ano, que aqui no BR só levamos de 7x1 com merecimento mesmo, é uma máfia, dinheiro no bolso somente. Pensei que o geninho era diferente, mas é somente mais um tecnico horrivel do brazzzil... Varias escalacoes por empresario certamente........

Anônimo disse...

N precisamos de mais empresarios lixos aqui, so fazendo divida ao nosso caixa, coloca só a base ano que vem, que aposto que nao farao tanta vergonha. Pelo menos nao irao quebrar o clube.

Fábio disse...

Não gosto dos comentários pessimistas e hipócritas do sapato branco, mas ele falou uma coisa que foi certa, "Depois que fechou o prazo para inscrição de novos jogadores o Avaí parou de jogar".
De fato procede esse raciocínio.
O Avaí fez um período espetacular com 12 partidas de invencibilidade, quem incharia mais o grupo se eles estavam com o acesso nas mãos?
Fechou a "janela" e ficamos reféns desse grupo e seu respectivo empresário.

O Chico Lins trabalhou sozinho, como já foi falado, e o Avaí com restrições orçamentárias, um grupo formado por uma base que entregou o brasileiro de 2013, o Catarinense desse ano e o brasileiro 2014.
Fomos iludidos por um período, esse é o fato.
A poucos dias sonhamos com a segunda estrela, quem diria...
O Chico Lins cometeu seus erros, mas sozinho e sem dinheiro teve suas dificuldades.

Para 2015 talvez valha olhar para jogadores de fora do Brasil como Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Venezuela, Colombia...
São menos caros se vierem como promessas.

Cara, pra sentirmos falta do Tauã é pq a maionese desandou mesmo.
Se sou gerente de futebol, por exemplo, condicionava a entrada do Anderson Lopes no time se ele raspasse o cabelo e usasse chuteira de homem.
Se ferrar com chuteira rosa, cabelo de vem cá meu puto e orelha igual a mostruário de hippies da praça xv.
Esses merdas não sabem nem limpar o rabo e já são uns malas.
(momento estressado)

Não vivo a realidade do clube diariamente, mas vejo que é necessário uma renovação em todas as áreas.
Precisamos de vencedores.

André Tarnowsky Filho disse...

Anônimo 1,

Não há dúvidas de que merecemos o 7x1, até internamente no nosso quintal...

Se são os empresários que escalam, não sei, mas há algo de podre no ar...

André Tarnowsky Filho disse...

Anônimo 2,

Concordo plenamente. Isso era o que deveriam ter feito esse ano, mas preferiram arriscar e estamos desse jeito...

Anônimo disse...

ANDRÉ, Cesar Sampaio não torce pelo Tombense. - Roberto Costa

André Tarnowsky Filho disse...

Flora,

Como sempre, sensato e ponderado.

Nosso maior problema é fazer futebol com essa estrutura amadora. Chico Lins trabalhou sozinho, é verdade, mas protegeu seu amigo empresário e hoje o clube é refém desse FDP. Além disso, Chico não conhece o mercado, o que é um grande risco para a formatação de um elenco para 2015.

Quanto ao Tauã, artilheiro do Chevettão Série B 2015, não é uma questão de desandar a maionese, mas se o Chico emprestou para o Guarani, deveria ter trazido alguém melhor, mas suas opções foram Héber, Jean e Willen...

Se eu não fosse educado...

Vai virar postagem.

Abraço!

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Sei disso, mas não acredito que o nosso dirigente torça pelo murrinha...

Sergio Nativo disse...

Tauã no Avaí sera um novo Anderson Lopes. Anderson e Tauã são novos e inexperientes, jogar com a camisa do Marcílio e Guarani é fácil, mas ter que assumir a posição de matador no Avaí é muita responsabilidade, a pressão é grande, mata o cara.

André Tarnowsky Filho disse...

Serjão,

Estás certo, mas deixo 3 perguntas:

1) Se Jean fosse "goleador", a dupla GRE-NAL não teria contratado?

2) Se o Vasco tivesse um goleador, liberaria Willen?

3) O que fez Héber na vida para ser contratado pelo Avaí?

Como tu não tens as respostas, voto com meu amigo Roberto Costa: não deveriam ter emprestado Tauã!

Anônimo disse...

Discordo Sergio Nativo, Tauã não é um William, mas encara, é veloz, parte pra cima e, coisa importante, chuta, por isso é artilheiro da segundona. Quando foi que você viu essas qualidades em Wilem, em Wilker, em Heber?
Não podemos depreciar o rapaz pelo fato de ser prata da casa, Marquinhos também foi prata da casa um dia. - Roberto Costa

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